domingo, 16 de dezembro de 2012

Pinscher

                                           HISTORIA



O Pinscher Miniatura ou Anão é uma raça antiga, conhecida por historiadores desde 1836, quando o escritor alemão Dr. H. G. Reinchenbach, afirmou que o Pinscher seria um cruzamento entre Dachshund e o Greyhound Italiano. Outra vertente afirma que o Pinscher teria sido originado a partir de acasalamentos selecionados do Pinscher Standard, raça hoje extinta e que teria originado também o Doberman (donde se explica a enorme semelhança entre ambos). Qualquer que seja a verdade, o que ninguém questiona é sua origem alemã.

O Pinscher é considerada a menor raça de cães de guarda pela Federação Cinológica Internacional, que o classifica no grupo 2, onde estão também o Doberman, Rottweiler, Mastiff, Boxer e Dogue Alemão.
No Brasil, o Pinscher é uma das raças mais populares apesar de não estar entre as 10 mais registradas pela CBKC. Isso se explica pela grande quantidade de filhotes gerados sem registro oficial (sem o famoso pedigree) e até mesmo a partir do cruzamento de Pinscher com outro pequeno, o Chihuahua.
Além do tamanho, que possibilita que conviva em praticamente qualquer ambiente, seu pelo curto também pode ser considerado um ponto altamente positivo para quem quer um cão pequeno mas não tem tempo para cuidar de uma pelagem como a dos Yorkshires.


                                                              PERSONALIDADE


O Pinscher tem como principal característica sua valentia e uma personalidade marcante. É comum que os donos de Pinscher afirmem que o cão só é pequeno e frágil na aparência... É um cão inteligente e, segundo a classificação de Stanley Coren, en seu livro "A Inteligência dos Cães" ocupa a 36ª posição em obediência para o trabalho.
É um cão muito ativo, com enorme energia e vitalidade e um apego ao dono igualmente forte. Curioso e brincalhão, o Pinscher apesar de seu tamanho diminuto não é um cão 100% recomendável para crianças, uma vez que no calor da brincadeira, estas podem acabar machucando o cachorro que, por sua vez, sentindo-se ameaçado pode "revidar". No entanto se o cão for criado junto com crianças que "saibam brincar" será um parceiro excelente em função de sua energia e vitalidade.
Por ser um cão de guarda, o Pinscher tem um forte instinto territorial, o que pode fazer com que não meça esforços para defendê-lo e ao seu dono. Atento, é excelente cão de vigia, capaz de latir ao menor sinal de que há algo incomum acontecendo. O que não quer dizer que ele deva latir "por qualquer coisa". É verdade que muitos exemplares acabam sendo "latidores" e extremamente excitáveis, mas essas características devem-se mais a problemas de criação e educação ou por serem fruto de acasalamentos não recomendados do que às características da raça. São justamente esses exemplares latidores e extremamente excitáveis que renderam à raça a fama de serem "neuróticos" ou "histéricos":
Segundo os criadores, os maiores problemas do Pinscher são os donos, que desde muito cedo e mesmo sem perceberem acabam incentivando comportamentos extremados por acharem graça naqueles pequenos rosnando e latindo como se fossem gigantes. E, uma vez a associação feita, corrigir o problema quando os cães se tornam adultos é muito mais difícil. Talvez essa confusão ocorra porque muitos donos acreditem que por seu tamanho o Pinscher seja apenas um cão de companhia (o American Kennel Club classifica o Pinscher como cão de luxo).
Os problemas de criação, no entanto, não impedem que muitos exemplares tenham comportamentos indesejados por causa de sua origem genética, quando acasalam-se por exemplo 2 cães muito agressivos ou barulhentos.
Ainda quanto à energia extrema dos Pinschers, sabe-se que quanto menor o tamanho de um animal, mais intenso é seu metabolismo e mais energias eles são capazes de queimar, mas ainda assim, há limites claros entre um metabolismo alto e um cão hiperativo ou excessivamente agressivo.
Outro fator que levou a uma certa intensificação da agitação foram as muitas mestiçagens que ocorreram não apenas entre os Pinschers e os Chihuahuas, mas entre os Pinscher e os Terriers Brasileiros (Fox Paulistinha).


                                                                   FILHOTE




Antes de se comprar um filhote procure certificar-se de sua procedência. Cães com pedigree oferecem menos riscos de engano do que cães de procedência incerta. O Pinscher puro tem crânio chato, orelhas em pé e olhos amendoados. Suas cores devem variar entre o preto, o marrom e o mel.
De modo geral, pode-se identificar quando há misturas da seguinte maneira:

  • Misturado com Chihuahua: o cão tem orelhas "laterais", olhos saltados e arrendondados e o crânio também arredondado, em forma de maçã.
  • Mistura com o Terrier Brasileiro: tamanho um pouco maior; manchas brancas na pata, na ponta dos dedos e na ponta da cauda; pés tendendo a ovais; garupa redonda.

Outra dica importante é não escolher os de menor tamanho. Isso porque o padrão da raça limita o tamanho em 25 cm. Abaixo disso, além do risco de cães mais agitados, as proporções físicas tendem a ser menos perfeitas. Fêmeas muito pequenas podem também sofrer complicações durante o parto. Procure também conhecer os pais do seu futuro filhote e verificar se não são agressivos e latidores.
Durante as brincadeiras com os filhotes deve-se ter atenção e cuidados redobrados para não causar acidentes. Puxões e apertões num filhote tão pequeno podem resultar em fraturas e distensões. O mesmo se aplica aos locais aos quais o filhote tem acesso. Deve-se evitar que ele fique sozinho em cima de móveis, mesmo que baixos como sofás e camas, porque para ele, uma queda desta pequena altura pode ser fatal.
Outro cuidado importante com o filhote é não deixar ao seu alcance pequenos objetos que podem facilmente ser engolidos, como clips e moedas. Da mesma forma, caso o filhote tenha acesso a jardins, todo o cuidado é pouco com frestas em cercas e portões, já que sendo curioso e destemido, pode facilmente escapar por pequenos buracos.


                                         PROBLEMAS DA RAÇA


Os problemas mais comuns ao Pinscher são os que atingem raças pequenas.
  • Dentição dupla - quando os dentes de leite não caem
  • Luxação da patela, que causa o deslocamento do joelho e é hereditária
  • Necrose da cabeça do fêmur, também hereditária
Além disso os donos de Pinscher devem tomar especial cuidado com a alimentação de seus cães evitando gordura ou temperos que podem provocar infecção intestinal grave, com sangue nas fezes.



domingo, 25 de novembro de 2012

Spitz Japonês

                                                                                                         HISTORIA



Cãozinho gracioso e robusto. Acredita-se que seja um descendente do Samoieda  ou do Spitz alemão grande que acabou sendo miniaturizado após ter sido levado ao Japão no começo do século XX. A raça só veio a se estabelecer definitivamente após a 2ª guerra mundial, quando se tornou muito popular no seu país de origem. É considerada uma raça canina relativamente muito jovem.
No Japão atual, embora o spitz não seja mais tão popular quanto no começo da década de 50, a falta de espaço e grande maioria da população vivendo em apartamentos fizeram do spitz japonês a raça ideal para a maioria dos habitantes das grandes cidades. Suas necessidades de espaço e exercícios são relativamente baixas e, embora seja ladrador, vive bem em apartamentos desde que seja educado para não fazer barulho demais, o que poderia causar problemas com os vizinhos.


                                                                    PERSONALIDADE



É valente e ladrador, desconfiado com estranhos, sendo um bom cão de guarda de alarme. Contudo sua principal função continua sendo a de fazer companhia aos humanos


O pelo precisa ser escovado freqüentemente e como toda raça de pequeno porte, atenção extra deve ser dada à sua higiene bucal de maneira a evitar a formação de tártaro.




Azawakh

                                   HISTORIA


O azawakh é uma raça africana muito antiga, nativo do vale de Azawak, na região de fronteira de Mali. Este galgo  foi desenvolvido pelos povos tuaregues do Saara especialmente para a caça à gazela. O azawakh é criado a mais de mil anos pelos povos nômades do Sul do Saara, que o consideram um símbolo de status social e força, por isso também ficou conhecido como galgo tuaregue e galgo Sul saariano. A raça é aparentada com o sloughi e com o saluki.


O azawakh é um grande corredor, capaz de alcançar a gazela em fuga e morder suas patas para fazê-la tropeçar. Tradicionalmente os nômades tuaregues levam seus cães montados nos cavalos, para que não se cansem, enquanto procuram as gazelas no deserto, apenas no momento em que as gazelas são avistadas o azawakh é solto e inicia-se a caçada. Apesar de sua aparência “frágil” o azawak é extremamente resistente, capaz de perseguir a gazela sob o sol do deserto por até seis horas sem descansar. Quando a presa é alcançada o cão não deve abatê-la, apenas derrubá-la e mantê-la sob controle até a chegada do caçador à cavalo. Este estilo de caça ainda é praticado por povos nômades do Saara que ainda criam seus azawakh. Além disto, cães desta raça são excelentes saltadores, capazes de caçar pássaros em pleno voo, estes cães são também os guardiões dos acampamentos e rebanhos nômades, protegendo as pessoas e os animais de chacais, hienas e Cães selvagens africanos.


Apesar das origens da raça serem muito antigas, ela só se tornou conhecida na Europa a partir de 1970. Como os nômades consideravam uma ofensa caso alguém tentasse comprar um de seus cães, outros povos não tiveram acesso à raça por muito tempo. Quando o Dr. Pecar, embaixador da Iugoslávia recebeu o título honorário de “Grande caçador africano” tentou comprar um casal destes cães, mas não obteve sucesso. Apenas quando o Dr. Pecar retornou ao seu país natal recebeu de presente, como uma homenagem um filhote macho de azawakh, mas ainda assim não conseguiu comprar uma fêmea para levar a Iugoslávia. Anos mais tarde voltou à África e foi chamado para caçar um elefante que estava atacando acampamentos nômades. Como recompensa por seu trabalho os nômades lhe presentearam com uma fêmea da raça, e a partir deste casal levado para a Iugoslávia é que a criação da raça na Europa pode ser iniciada.

                                                           
                                                                   PERSONALIDADE


O Azawakh é um cão muito rústico, resistente e alerta. Seu temperamento é muito independente, de forte personalidade, dono de uma boa memória e de uma vontade muito forte, alguns admiradores da raça dizem que “Um azawakh escolhe de quem vai gostar ou não”, esta raça é normalmente reservada, carinhosa com seus “escolhidos”, possui ainda um certo “espírito selvagem”. Estes cães são muito inteligentes, mas extremamente independentes e donos de vontade própria e, por isto mesmo, pouco obedientes. Sua educação deve ser iniciada precocemente e ser conduzida com muita paciência pelo seu dono.


Cães desta raça precisam de muito espaço e exercício, devem ter a possibilidade de correr livres, nunca devem ser mantidos dentro de um apartamento. Seu pelo, muito curto, não requer cuidados especiais, apenas uma escovação regular para a retirada de fios mortos é suficiente. Os donos devem estar cientes que todo galgo é mais sensível a anestésicos que outros cães do mesmo peso e sempre que for preciso lembrar ao veterinário desta particularidade da raça.






Retriever Da Nova Escócia

                                      HISTORIA


O Nova Scotia duck tolling retriever, ou simplesmente retriever da Nova Escócia, é o menor representante entre os cães recolhedores de caça (grupo ao qual também pertencem as raças labrador retriever,golden retriever, flat coated retriever, curly coated retriever e Chesapeake Bay retriever), seus adimiradores o apelidaram de “Toller”. Originário do Canadá, mais precisamente da província de Nova Escócia, já foi chamado de “little river duck dog” que em inglês significa literalmente “pequeno cão de pato do rio”. É provável que o Nova Scotia tenha se originado a partir de cruzamentos realizados entre golden retrievers e Chesapeake Bay retrievers, mas diversos outros cães de caça também podem provavelmente ter feito parte da formação da raça, entre eles o labrador, o flat coated retriever, o setter irlandês e o cocker spaniel inglês. Embora já existissem registros do Nova Scotia duck tolling retriever desde o século XIX, este pequeno retriever só obteve seu reconhecimento oficial como raça em 1982.


                                                                PERSONALIDADE


Um ótimo caçador, especialista na caça aos patos, o retriever da Nova Escócia reúne as qualidades de um grande caçador de aves aquáticas, é paciente, dinâmico, ativo, atento e um ótimo nadador. Ele também possui um característica firme e determinado, o que o torna um pouco teimoso, especialmente se comparado a retrievers consideradas mais obedientes como o golden retriever e o labrador, mas ainda assim é bastante inteligente, capaz de aprender rapidamente e de resolver problemas por conta própria. Este cão é um bom companheiro para as pessoas certas, não deve ser deixado na inatividade. O retriever da nova escócia é um bom cachorro para casa com crianças pois é brincalhão e paciente, além disso é cheio de energia e está sempre disposto a acompanhar as brincadeiras infantis. Atualmente cães desta raça tem participado com sucesso também de provas de agility.


O Nova Scotia duck tolling retriever precisa de espaço e exercício para viver bem e saudável, suas origens como caçador o fazem mais adaptado aos grandes espaços do que a locais pequenos. Este não é um cachorro que viveria bem em um apartamento. Seu pelo, apesar de abundante, não requer cuidados especiais, mas mesmo assim deve ser escovado regularmente, pelo menos uma vez por semana para se manter desembaraçado, aumentando a frequência das escovações durante o período de muda. Cães desta raça podem estar sujeitos a alguns males de origem hereditária, tais como displasia coxo femural e atrofia progressiva da retina , problemas de saúde que podem ser evitados com uma boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.



Rottweiler

                                                                                                        HISTORIA


O rottweiler é uma raça com origens muito antigas, existem diferentes teorias sobre seus ancestrais e sobre a formação da raça. Alguns acreditam que o rottweiler é uma raça tipicamente alemã, descendente do boiadeiro Bávaro, atualmente extinto, enquanto outros defendem que ele seria descendente dos molossos romanos que acompanhavam as tropas através dos Alpes, fazendo a guarda e conduzindo os animais, outros ainda sugerem que suas origens seriam bem mais antigas e que o rottweiler seria descendente de cães aparentados com o dogue do Tibete  que se espalharam pela Europa seguindo soldados que retornavam de campanhas na Ásia. Apesar das dúvidas sobre seu passado, o rottweiler ganhou seu nome em homenagem a cidade de Rottweil na Alemanha, onde, durante a Idade Média, além de conduzir rebanhos, defendia os comerciantes de gado contra bandidos. Posteriormente foi adotado como o cão de trabalho dos açougueiros e acabou passando de sua função original de cão boiadeiro e de pastoreio para cão de guarda. Atualmente está entre as mais populares raças de cães de guarda que existem no mundo. A raça já esteve próxima da extinção no início do século XX, mas foi salva quando foi adotada como cão policial na Alemanha, juntamente com o pastor alemão e o airedale terrier.


                                                           PERSONALIDADE


Muito leal, corajoso e dominador, em especial o macho, o rottweiller não é um cão para qualquer dono. Este cão é um “reflexo de seu dono” e nunca deve ser criado de maneira brutal ou tornar-se-a perigoso. Muito já foi dito a este respeito em todo o Brasil, inclusive com tentativas por parte de alguns governos de proibir a criação desta raça, mas o que não se fala normalmente é que o rottweiller é um cão leal e afeiçoado a sua família, paciente com crianças, desde que seja criado junto com elas, e uma boa companhia que só se tornará perigoso nas mãos erradas. Além disto esta raça é muito inteligente e obediente (9ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) e tem um grande potencial para diversas funções como cão militar, cão policial e cão de guarda (3ª colocação no ranking das melhores raças para guarda). Este cão é equilibrado e possui um forte instinto territorial, é tranquilo, resistente, robusto e dedicado a sua família, seu amadurecimento psíquico só ocorre depois dos dois anos de idade.


Embora possa se adaptar avida em apartamentos (com passeios diários) o rottweiler vive melhor se tiver espaço para se exercitar. Seu pelo, embora seja de comprimento de curto a médio, deve ser escovado com bastante frequência. Esta raça pode estar sujeita a incidência de displasia, um problema genético que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada. Um outro problema enfrentado pela raça atualmente é a sua alta popularidade que fez surgirem no Brasil diversos criadores interessados apenas em vender “cães de guarda ferozes” que criaram rottweilers mais agressivos que o normal. É muito importante tomar cuidado durante a escolha de um filhote desta raça para não adquirir filhotes com desvios de comportamento, o verdadeiro rottweiler é um cão equilibrado e carinhoso com sua família, mas desconfiado com estranhos e defensor de seu território.



Basset Alpino

             







                       HISTORIA                    
O Dachsbraco Alpino ou Basset Alpino é uma raça originária da farejadora originária da Alemanha, que se apresenta em duas variedades: o Basset da Westfália e o Montanhês dos Alpes, ambos utilizados para a caça de lebre em montanhas e, às vezes, também de raposa.

Conhecidas desde o século XVIII, estas duas variedades são fruto de cruzamentos com outras raças alemãs farejadoras de rastro de sangue (entre as quais parece encontrar-se também o Basset), realizados por caçadores que queriam um cão farejador que se adaptasse perfeita-mente aos terrenos mais difíceis e acidentados.


O reconhecimento oficial por parte da Federação Cinológica Internacional se produziu em uma época mais recente e hoje em dia esta raça, utilizada na Alemanha somente por uns poucos apaixonados, é praticamente desconhecida fora de seu país de origem. 

Tão similares são suas características, que as duas variedades estão descritas em um mesmo standard, diferenciando-se quase exclusivamente pelo seu tamanho e pela cor de sua pelagem.


                                                      PERSONALIDADE


Dotado de boa resistência tanto com relação à fadiga como às inclemências do tempo, de excelente olfato, se mostra calmo e tenaz em seu trabalho, obtendo inclusive bons resultados como cão farejador e apanhador de presa abatida, particularmente adequado para descobrir a presa ferida, seguindo suas pegadas de sangue. 





Bedlington Terrier

                                HISTORIA

Era anteriormente conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.

Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão "Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.


Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros terriers terem fracassado.


Muitas raças foram usadas na sua formação, mas sempre houve admiradores que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.


Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se envolvem em uma luta combatem até a morte.


Com o tempo a elite o adotou e ele se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para ele se tornar um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.
 



                                                                  PERSONALIDADE


O Bendlington Terrier é um cão de porte pequeno, muito ágil, musculoso e elegante. No passado era utilizado como cão de caça no combate aos ratos das minas de extração.

O jeito de "carneirinho" engana. Por trás, escondem-se a força e a valentia de um "lobo" que combina o aspecto exótico a um temperamento meigo e obediente de um cão de companhia.


A sua pelagem é uma mistura de pelos macios e duros. Tende a cachear, principalmente na cabeça e na região das faces. A coloração encontrada é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.





Cão D’água Irlandês

                                   HISTORIA


O Cão d’água irlandês, spaniel d’água irlandês ou irish water spaniel é o maior dentre todos os spaniels. Esta raça é relativamente recente, suas origens datam do século XIX na Irlanda. A raça foi criada a partir de cruzamentos selecionados entre cães da raça poodle, setter irlandês e, provavelmente o barbet, alguns ainda sugerem que o Cão d’água português  também seria um dos ancestrais do spaniel d’água irlandês. Esta raça alcançou no seu auge de popularidade durante o período entre as duas guerras mundiais quando foi exportado para vários países na Europa e Américas mas atualmente é bastante raro.

                                                              PERSONALIDADE



Este cão de olfato muito apurado é especialista na caça ao pato e outras aves selvagens, especialmente em regiões alagadiças onde pode exercitar suas habilidades como nadador. É um cão dinâmico, muito disposto e ativo, brincalhão e um bom cão de companhia ser for adequadamente exercitado. É muito dedicado e leal à sua família, desconfiado e arredio com estranhos, não é um bom guarda. Seu dono deverá ser paciente para educá-lo.


O spaniel d’água irlandês é um cão que precisa de bastante espaço e exercício para gastar sua energia ou pode desenvolver problemas de comportamento. Seu pelo encaracolado é naturalmente repelente à água e deve ser escovado duas vezes por semana. Os donos devem cuidar da higiene de suas orelhas para evitar problemas de otite.



Grifo Da Vendéia

                               HISTORIA



O Griffon Vendéen inclui quatro variedades ou sub-raças, distintas no tamanho e tipo de actividade: - Grande Griffon Vendéen, inicialmente o único existente. Seria descendente dos Cães Brancos do Rei ou Greffiers, dos Griffons Fauves de Bretagne, dos Gris de Saint Louis e dos Griffons de Bresse. Os caçadores utilizavam-no na pista do lobo e do javali. O Clube do Griffon Vendéen foi criado em 1907. Em 1946, a "raça" estava quase extinta. Houve um bom impulso sob a direcção de M.A Dézamy, presidente do clube. Um novo standard foi publicado em 1969. O cruzamento com o Billy e o Grande Anglo-Francês trouxe-lhe leveza. Tornou-se mais rápido e mais disciplinado. - Briquet Griffon Vendéen, designado como uma "redução harmoniosa e melhorada do Grande Griffon". Foi seleccionado, no início do séc. XX, pelo Conde de Elva. Após a Segunda Guerra Mundial, foi introduzido sangue de Harrier cinza-porcelana. - Grande Basset Griffon Vendéen: é descendente do Grande Griffon. P. Dezamy fixou o tipo Basset de patas direitas. - Pequeno Basset Griffon Vendéen: o representante mais pequeno, mas o mais sólido e mais quadrado na sua constituição. Os membros anteriores tortos ou semi-tortos são tolerados. É esta a variedade mais popular. Juntamente com o Beagle e o Basset Griffon Fauve de Bretagne, constitui a maioria das matilhas de caça miúda de tiro.


                                                                    PERSONALIDADE

O Griffon Vendéen é conhecido pela sua rusticidade, resistência, vigor e obstinação. Nem sempre é muito obediente, é muitas vezes independente e tem um temperamento muito forte. - O Grande Griffon , com boa voz de comando e faro apurado, é um cão de matilha, utilizado antigamente na caça ao lobo. Não teme os terrenos difíceis, nem a água. Na caça grossa, preferem-se os cães de matilha mais rápidos e mais obedientes na pista. Na caça de tiro têm a concorrência dos "Briquets". Caça o cabrito-montês e sobretudo o javali. - O "Briquet" destina-se a quase todo o tipo de caça, excepto ao coelho. É utilizado especialmente para o cabrito-montês e o javali. - O Grande Basset, o mais rápido de todos os Bassets, é enérgico, capaz de aguentar um terreno difícil, podendo entrar no mato espesso e espinhoso. Foi criado para a caça em matilha e de tiro à lebre. - O Pequeno Basset, inquieto, muito vivo, corajoso, apontando a caça de forma notável, caça muitas vezes sozinho ou em pares, e é o modelo ideal do cão de caça ao coelho. Geralmente, é utilizado para a caça ao faisão. Calmos, afetuosos, sociáveis, os Griffons Vendéens são bons cães de companhia. A maioria dos pequenos Bassets vive como cães de companhia. Requerem uma autoridade firme.


sábado, 25 de agosto de 2012

Sabujo De Hamilton

                            HISTORIA

O sabujo de Hamilton, também chamado de foxhound sueco ou Hamilton Stövare (Stövare significa sabujo em sueco) é uma raça desenvolvida no final do século XIX, na Suécia  pelo Sr. Adolf P. Hamilton, um amante de cães que foi também o fundador do Kennel club sueco. O Hamilton Stövare é resultante de acasalamentos programados entre cães da raça foxhound inglês (de propriedade de Adolf P. Hamilton) e de cães de várias raças alemães como o cão de Hanôver e o cão de Holstein que foram importados para a Suécia pelo criador da raça para o desenvolvimento do sabujo que levaria seu nome.



O sabujo de Hamilton é especiaizado em caçar sozinho animais de grande porte (caça grossa) como o cervo e o javali, este cão possui excelente faro e um latido semelhante a um uivo, com o qual se comunica com o caçador a distância. É muito resistente ao frio e bem adaptado a caçar na neve, o que o torna muito adequado às condições de sua terra natal. Embora seja praticamente desconhecido na maioria dos países, esta é uma das raças preferidas da Suécia, e, atualmente, tem conquistado espaço entre os cães de caça da Inglaterra. Este cão é tão querido em seu país que faz parte das lendas locais, diz-se que um cão da raça, chamado “Karo” é o acompanhante de um duende da mitologia sueca.

                                                                  PERSONALIDADE

Este é um cão bastante rústico, um caçador nato, mas também é muito carinhoso e gentil, com grande potencial para ser um bom campanheiro desde que tenha condições de se exercitar muito. É uma raça muito enérgica e ativa, que precisa de espaço e exercício ao ar livre. São cães alegres e brincalhões, que se dão bem com outros cães. Esta raça, assim como a maioria dos cães de caça, é independente e um pouco teimosa. Seu pêlo necessita de escovação regular.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Harrier

                                                     HISTORIA

O harrier é uma antiga raça canina, originária do Sul da Inglaterra. Esta é uma raça desenvolvida para a caça à lebre (do inglês “hare“= “lebre“). Embora a caça à lebre com cães de caça seja muito antiga, existindo registros datando de 400 A.C. de variedades de cães caçadores de lebres na Grécia antiga que lembram um pouco os Harriers de hoje, os primeiros registros do “Harrier” datam de 1260 na Inglaterra, onde o Sr. Elias de Medhope possuia uma matilha de caça à lebre chamada de “Penistone”. A formação da raça se deu a partir de antigos cães sabujos ingleses como o “talbot” e o “old southern hound”, o harrier também sofreu influência de cães sabujos franceses como o gascão Saintgenois. Esta raça também é aparentada com o Foxhound inglês com o qual se assemelha bastante, variando principalmente no tamanho e na proporção da cabeça.


O harrier é tradicionalmente utilizado na caça à lebre, mas na Inglaterra também é utilizado na caça à raposa e na caça grossa (caça de animais de grande porte como o javali), mas sua especialidade é a lebre. Estes cães são excelentes farejadores, treinados como rastreadores em diversos países.

                                                                          PERSONALIDADE


O harrier é um cachorro resistente e independente, persistente e, em geral, teimoso, seu dono deve ser paciente e educá-lo desde muito cedo para acostumá-lo a obedecer. O harrier é alegre, ativo e bastante vivo, dono de um latido forte e sonoro, este cão é um bom companheiro, mas apenas para os donos certos. Cães desta raça vivem bem com crianças e com outros cães uma vez que se sentem muito a vontade com a vida em matilha.


Harriers são cães de caça por excelência, devem dispor de espaço e ter a possibilidade de se exercitar ao ar livre. Seu pêlo não necessita de cuidados especiais sendo uma escovação regular para a retirada de pêlos mortos suficiente para manter a pelagem do harrier bonita.






quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pastor Alemão

                                         HISTORIA


Os cães de pastoreio demonstram coragem, inteligência e combatividade. Além disso, são fortes, velozes, e particularmente resistentes às grandes caminhadas. 

O pastor alemão, é o mais conhecido cão pastor. É utilizado hoje em dia, principalmente como guardião e protetor, e como auxiliar na luta contra o tráfico de entorpecentes.

Muito eficaz para resgate de pessoas feridas, o pastor alemão é também um excelente guia de cegos, além de ser um companheiro insuperável.

O pastor alemão é, sem dúvida um cachorro muito inteligente. Gosta do trabalho, e aprende com muita facilidade. Um ótimo companheiro, o pastor alemão deve também demonstrar coragem e dureza na defesa do dono e de seus bens.




                                            PERSONALIDADE


A estrutura da raça é levemente alongada, robusta e musculosa; sólida, porém de ossatura fina.

O pastor alemão é um cão vigilante, fiel e manso com as crianças e outros animais da casa. Diante de estranhos demonstra desembaraço e segurança.

O caráter é uma de suas qualidades mais importantes. Possui um sistema nervoso equilibrado, grande desenvoltura, atitude vigilante, incorruptibilidade, fidelidade e, além disso, muita coragem na defesa.

A pelagem do pastor alemão é dura, de cobertura espessa. Os pelos são retos, duros e muito aderentes, insensíveis à interpérie.

O pastor alemão é um cachorro de porte médio a grande, o tamanho fica entre 55 e 65 cm, medidos sempre a altura da cernelha.




Esse vídeo abaixo é de um filme de lobisomem,e nessa cena um PASTOR ALEMÃO luta com um lobisomem.Espero que gostem do vídeo o nome do filme é (LUA NEGRA).Bom proveito.








                                              HISTORIA DO PASTOR ALEMÃO RIN TIN TIN


O Cão "estrela" mais famoso da tela é, sem dúvida o cão Rin Tin Tin. Foram 5 gerações que entusiasmaram os pequenos e os grandes a quase um século. Rin-Tin-Tin conta as aventuras de um heroico cachorro e o seu dono, Rusty (Lee Aaker) pelas terras áridas do Velho Oeste.
RIN TIN TIN (I)
Rin Tin Tin nasceu no dia 12 de setembro de 1918, na França, e morreu no dia 8 de agosto de 1932, em Colinas de Beverly, CA.
Em setembro de 1918 no fim da primeira guerra mundial, Lee Duncan (1893-1960), um sargento da aviação norte-americana, cinófilo e apaixonado por cães, encontrou uma cadela pastor alemão e 5 filhotes numa estação de cães de guerra alemã abandonada.
Duncan sugeriu corajosamente que estes cães fossem levados com a corporação porém, não era fácil salvar a família peluda. A mãe, protetora como só uma mãe pode ser, lutou para proteger os filhotes. Temendo que a corporação matassem todos os cães, Duncan levou apenas dois filhotes, deixando a mãe e os outros três onde estavam.
Duncan chamou os filhotes de Nannette e Rin Tin Tin e, no final da guerra os levou para sua fábrica na Califórnia e começou a adestrá-los, notando os excepcionais dotes do macho, Rin Tin Tin.
Seis meses mais tarde, Rin Tin Tin chegava a Hollywood, contratado com um verdadeiro ator, para interpretar seu primeiro filme, Onde começa o Norte. Os produtores de Hollywood o haviam recebido bem: um cão adestrado sempre é útil no cinema; mas ninguém previu o êxito de Rin Tin Tin, que era algo mais que um cão bem adestrado: um verdadeiro ator, que não se limitava a cumprir as ordens recebidas, mas as interpretava, demonstrando uma personalidade muito definida. Rapidamente Rin Tin Tin assumiu por si mesmo um lugar de primeiro plano, converteu-se no protagonista absoluto dos filmes que interpretava; os atores masculinos tiveram que contentar-se com servir de apoio à sua atuação.
Em geral tratava-se de filmes policiais onde o cão era acompanhado por um detetive e seu jovem sobrinho. Em quatorze anos de carreira, Rin Tin Tin, que assinava pessoalmente os contratos imprimindo na folha a marca de sua pata direita, interpretou vinte e dois filmes de êxito, que entusiasmaram a milhões de espectadores pequenos e grandes em todo o mundo. Ao morrer, em 1932, a notícia foi dada por uma agência periodística, a United Press, com estas palavras: "O mais célebre animal do mundo do cinema nos deixou para ingressar nas reservas de caça dos Campos Elíseos. Exemplo de bondade e coragem a lembrança dos seus esplêndidos filmes nos acompanhará toda a vida".
RIN TIN TIN (II)
Isto não significou o fim da série de êxitos de Rin Tin Tin. Magistralmente adestrado por Lee Duncan, já estava sendo preparado para sucedê-lo, o filho de Rin Tin Tin e de Nanette: Rin Tin Tin Júnior (que a seguir, continuando a série, haveria de chamar-se para maior comodidade Rin Tin Tin II).
Apesar de não estar a altura de seu pai, Rin Tin Tin II conseguiu obter muito êxito, atuando em dupla com outro ator animal de exceção: o famoso cavalo Rex. Rex e Rin Tin Tin II (definidos pela publicidade cinematográfica como "O rei dos cavalos selvagens e o Cão herói da jovem América") foram protagonistas de aventuras espetaculares. Também juntos, cão e cavalo, debutaram como atores radiofônicos em episódios muito movimentados onde os momentos mais dramáticos eram acentuados pelos latidos de um e os relinchos do outro. As aventuras de Rin Tin Tin passaram, com o mesmo êxito, aos álbuns de histórias em quadrinhos.
RIN TIN TIN (III)
A carreira de Rin Tin Tin III começou em 1941. Pelo menos o principio foi um poucodiferente da do pai; na realidade, parecia-se com a do avô. Como o grande Rin Tin Tin I, também terceiro da série debutou na vida "real" como cão de guerra: no princípio da Segunda Guerra Mundial foi chamado à frente e destinado a um corpo especial, onde demonstrou que os dotes da dinastia não eram ficção cinematográfica. Terminado o seu serviço, como outros atores célebres, Rin Tin Tin III foi convidado a atuar para as forças armadas aliadas, em espetáculos para as tropas que passavam à retaguarda depois dum período na frente e também para os feridos. Terminada a guerra, pode dedicar-se finalmente ao cinema, como o seu pai e o seu avô. Tocou-lhe passar do branco e preto à cor, com A Volta de Rin Tin Tin, filme em cores.
RIN TIN TIN (IV)
Nos anos 50 apareceu Rin Tin Tin IV, que deu novo vigor e uma Segunda juventude a um personagem que parecia Ter-se desgastado. Rin Tin Tin IV, com o apelido de Big Rin (Rin o Grande) encontrou um campo de ação ideal na televisão, com uma série de filmes televisivos que alcançaram êxito excepcional em todo o mundo. As novas aventuras de Rin Tin Tin estão ambientadas na Segunda metade do século XIX, pouco depois de terminar a Guerra de Secessão; pois seus adversários são bandidos, índios, ex-soldados sulistas dispersados, contrabandistas de whisky; seus amigos são os ginetes defensores do Fort Apache, o tenente Rip Masters, o sargento O'Hara, mas principalmente o pequeno Rusty (interpretado pelo menino Lee Aaker), mascote do regimento. Os filmes seguem os cânones tradicionais do gênero western, com muita ação e impacto, até o inevitável final com a chegada providencial dos "bons", somente que aqui "os bons" são "o bom": Rin Tin Tin, chamado carinhosamente Rinty.
RIN TIN TIN (V)
A partir de 1965, o papel de "estrela" da televisão corresponde a Rin Tin Tin V. A série continua com êxito permanente: cada semana, diante dos televisores de todo o mundo, pequenos e grandes reúnem-se para seguir, comovidos, as emocionantes aventuras do grande cão. Das reservas de caça dos Campos Elíseos, o antepassado Rin Tin Tin I pode olhar com satisfação os seus descendentes.













ABAIXO PRIMEIRA ABERTURA DUBLADA DE RIN TIN TIN




ABAIXO ESTA A FOTO DOS MEUS DOIS PASTORES ALEMÃES

THOR DA COR PRETA E HACHI DA COR CARAMELO



Beauceron

                                HISTORIA


O beauceron ou pastor de Beauce é um cão pastor tipicamente francês. Estes cães são descendentes dos cães que vigiavam os rebanhos da bacia Parisiense até o século XIX, mas existem registros de sua existência desde 1758 em manuscritos renascentistas. Abbot Rozier em seu livro “Os cães da planície” publicado em 1809 trata os cães pastores de pêlo curto presentes nas planícies da França  como “Beaucerons” e os de pêlo longo como “Briards”. Estas duas raças eram consideradas uma única, com pelagens diferentes até 1911, quando foram separadas após o primeiro clube da raça pastor de Beauce ter sido fundado sob o nome de “Clube francês do cão pastor”.


Este cão sempre esteve dividido entre o pastoreio e a função de cão de guarda. Desde a formação da raça os seus criadores divergem sobre a função primordial do beauceron. Como resultado o beauceron de hoje é um cão versátil, corajoso e vigilante, capaz de pastorear um rebanho tanto de ovelhas quanto de bovinos, de proteger uma propriedade ou uma pessoa, e que além disto é utilizado como cão militar e cão policial na França e na Bélgica, também é treinado como rastreador, sendoempregado, inclusive, como cão de busca de trufas.


                                                                           PERSONALIDADE 


Esta raça é inteligente e obediente, mas ao mesmo tempo possui um temperamento dominante e precisa de um dono que saiba como se impor, além disto o amadurecimento psíquico destes cães é tardio, de maneira que os donos devem ser pacientes durante sua educação. Na França é por vezes chamado de “gentilhomme campagnard” que pode significar “cavalheiro camponês” ou “nobre camponês” como referência ao seu comportamento nobre. Este cão gosta de viver em contato com as pessoas e deve ser criado junto com a família, sendo um bom cão de companhia, fiel aos donos e manso com as crianças. Com outros cães, especialmente do mesmo sexo tende a se impor, se o outro cão aceita a dominância do beauceron, eles podem conviver bem, se o outro cão também for dominante, a tendência é que briguem.


O beauceron é um cão dinâmico e rústico, que precisa de bastante espaço e exercícios, além disto, cães desta raça gostam de ter “ordens para obedecer” preferencialmente devem ser adestrados ou treinados para alguma função. Não deve ser mantido preso e nem isolado da família. Seu pêlo deve ser escovado duas vezes por semana, aumentando a frequência na época da muda. Cães desta raça possuem “ergots”, dedos adicionais nas patas traseiras que devem ter as unhas aparadas periodicamente.