domingo, 25 de novembro de 2012

Spitz Japonês

                                                                                                         HISTORIA



Cãozinho gracioso e robusto. Acredita-se que seja um descendente do Samoieda  ou do Spitz alemão grande que acabou sendo miniaturizado após ter sido levado ao Japão no começo do século XX. A raça só veio a se estabelecer definitivamente após a 2ª guerra mundial, quando se tornou muito popular no seu país de origem. É considerada uma raça canina relativamente muito jovem.
No Japão atual, embora o spitz não seja mais tão popular quanto no começo da década de 50, a falta de espaço e grande maioria da população vivendo em apartamentos fizeram do spitz japonês a raça ideal para a maioria dos habitantes das grandes cidades. Suas necessidades de espaço e exercícios são relativamente baixas e, embora seja ladrador, vive bem em apartamentos desde que seja educado para não fazer barulho demais, o que poderia causar problemas com os vizinhos.


                                                                    PERSONALIDADE



É valente e ladrador, desconfiado com estranhos, sendo um bom cão de guarda de alarme. Contudo sua principal função continua sendo a de fazer companhia aos humanos


O pelo precisa ser escovado freqüentemente e como toda raça de pequeno porte, atenção extra deve ser dada à sua higiene bucal de maneira a evitar a formação de tártaro.




Azawakh

                                   HISTORIA


O azawakh é uma raça africana muito antiga, nativo do vale de Azawak, na região de fronteira de Mali. Este galgo  foi desenvolvido pelos povos tuaregues do Saara especialmente para a caça à gazela. O azawakh é criado a mais de mil anos pelos povos nômades do Sul do Saara, que o consideram um símbolo de status social e força, por isso também ficou conhecido como galgo tuaregue e galgo Sul saariano. A raça é aparentada com o sloughi e com o saluki.


O azawakh é um grande corredor, capaz de alcançar a gazela em fuga e morder suas patas para fazê-la tropeçar. Tradicionalmente os nômades tuaregues levam seus cães montados nos cavalos, para que não se cansem, enquanto procuram as gazelas no deserto, apenas no momento em que as gazelas são avistadas o azawakh é solto e inicia-se a caçada. Apesar de sua aparência “frágil” o azawak é extremamente resistente, capaz de perseguir a gazela sob o sol do deserto por até seis horas sem descansar. Quando a presa é alcançada o cão não deve abatê-la, apenas derrubá-la e mantê-la sob controle até a chegada do caçador à cavalo. Este estilo de caça ainda é praticado por povos nômades do Saara que ainda criam seus azawakh. Além disto, cães desta raça são excelentes saltadores, capazes de caçar pássaros em pleno voo, estes cães são também os guardiões dos acampamentos e rebanhos nômades, protegendo as pessoas e os animais de chacais, hienas e Cães selvagens africanos.


Apesar das origens da raça serem muito antigas, ela só se tornou conhecida na Europa a partir de 1970. Como os nômades consideravam uma ofensa caso alguém tentasse comprar um de seus cães, outros povos não tiveram acesso à raça por muito tempo. Quando o Dr. Pecar, embaixador da Iugoslávia recebeu o título honorário de “Grande caçador africano” tentou comprar um casal destes cães, mas não obteve sucesso. Apenas quando o Dr. Pecar retornou ao seu país natal recebeu de presente, como uma homenagem um filhote macho de azawakh, mas ainda assim não conseguiu comprar uma fêmea para levar a Iugoslávia. Anos mais tarde voltou à África e foi chamado para caçar um elefante que estava atacando acampamentos nômades. Como recompensa por seu trabalho os nômades lhe presentearam com uma fêmea da raça, e a partir deste casal levado para a Iugoslávia é que a criação da raça na Europa pode ser iniciada.

                                                           
                                                                   PERSONALIDADE


O Azawakh é um cão muito rústico, resistente e alerta. Seu temperamento é muito independente, de forte personalidade, dono de uma boa memória e de uma vontade muito forte, alguns admiradores da raça dizem que “Um azawakh escolhe de quem vai gostar ou não”, esta raça é normalmente reservada, carinhosa com seus “escolhidos”, possui ainda um certo “espírito selvagem”. Estes cães são muito inteligentes, mas extremamente independentes e donos de vontade própria e, por isto mesmo, pouco obedientes. Sua educação deve ser iniciada precocemente e ser conduzida com muita paciência pelo seu dono.


Cães desta raça precisam de muito espaço e exercício, devem ter a possibilidade de correr livres, nunca devem ser mantidos dentro de um apartamento. Seu pelo, muito curto, não requer cuidados especiais, apenas uma escovação regular para a retirada de fios mortos é suficiente. Os donos devem estar cientes que todo galgo é mais sensível a anestésicos que outros cães do mesmo peso e sempre que for preciso lembrar ao veterinário desta particularidade da raça.






Retriever Da Nova Escócia

                                      HISTORIA


O Nova Scotia duck tolling retriever, ou simplesmente retriever da Nova Escócia, é o menor representante entre os cães recolhedores de caça (grupo ao qual também pertencem as raças labrador retriever,golden retriever, flat coated retriever, curly coated retriever e Chesapeake Bay retriever), seus adimiradores o apelidaram de “Toller”. Originário do Canadá, mais precisamente da província de Nova Escócia, já foi chamado de “little river duck dog” que em inglês significa literalmente “pequeno cão de pato do rio”. É provável que o Nova Scotia tenha se originado a partir de cruzamentos realizados entre golden retrievers e Chesapeake Bay retrievers, mas diversos outros cães de caça também podem provavelmente ter feito parte da formação da raça, entre eles o labrador, o flat coated retriever, o setter irlandês e o cocker spaniel inglês. Embora já existissem registros do Nova Scotia duck tolling retriever desde o século XIX, este pequeno retriever só obteve seu reconhecimento oficial como raça em 1982.


                                                                PERSONALIDADE


Um ótimo caçador, especialista na caça aos patos, o retriever da Nova Escócia reúne as qualidades de um grande caçador de aves aquáticas, é paciente, dinâmico, ativo, atento e um ótimo nadador. Ele também possui um característica firme e determinado, o que o torna um pouco teimoso, especialmente se comparado a retrievers consideradas mais obedientes como o golden retriever e o labrador, mas ainda assim é bastante inteligente, capaz de aprender rapidamente e de resolver problemas por conta própria. Este cão é um bom companheiro para as pessoas certas, não deve ser deixado na inatividade. O retriever da nova escócia é um bom cachorro para casa com crianças pois é brincalhão e paciente, além disso é cheio de energia e está sempre disposto a acompanhar as brincadeiras infantis. Atualmente cães desta raça tem participado com sucesso também de provas de agility.


O Nova Scotia duck tolling retriever precisa de espaço e exercício para viver bem e saudável, suas origens como caçador o fazem mais adaptado aos grandes espaços do que a locais pequenos. Este não é um cachorro que viveria bem em um apartamento. Seu pelo, apesar de abundante, não requer cuidados especiais, mas mesmo assim deve ser escovado regularmente, pelo menos uma vez por semana para se manter desembaraçado, aumentando a frequência das escovações durante o período de muda. Cães desta raça podem estar sujeitos a alguns males de origem hereditária, tais como displasia coxo femural e atrofia progressiva da retina , problemas de saúde que podem ser evitados com uma boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.



Rottweiler

                                                                                                        HISTORIA


O rottweiler é uma raça com origens muito antigas, existem diferentes teorias sobre seus ancestrais e sobre a formação da raça. Alguns acreditam que o rottweiler é uma raça tipicamente alemã, descendente do boiadeiro Bávaro, atualmente extinto, enquanto outros defendem que ele seria descendente dos molossos romanos que acompanhavam as tropas através dos Alpes, fazendo a guarda e conduzindo os animais, outros ainda sugerem que suas origens seriam bem mais antigas e que o rottweiler seria descendente de cães aparentados com o dogue do Tibete  que se espalharam pela Europa seguindo soldados que retornavam de campanhas na Ásia. Apesar das dúvidas sobre seu passado, o rottweiler ganhou seu nome em homenagem a cidade de Rottweil na Alemanha, onde, durante a Idade Média, além de conduzir rebanhos, defendia os comerciantes de gado contra bandidos. Posteriormente foi adotado como o cão de trabalho dos açougueiros e acabou passando de sua função original de cão boiadeiro e de pastoreio para cão de guarda. Atualmente está entre as mais populares raças de cães de guarda que existem no mundo. A raça já esteve próxima da extinção no início do século XX, mas foi salva quando foi adotada como cão policial na Alemanha, juntamente com o pastor alemão e o airedale terrier.


                                                           PERSONALIDADE


Muito leal, corajoso e dominador, em especial o macho, o rottweiller não é um cão para qualquer dono. Este cão é um “reflexo de seu dono” e nunca deve ser criado de maneira brutal ou tornar-se-a perigoso. Muito já foi dito a este respeito em todo o Brasil, inclusive com tentativas por parte de alguns governos de proibir a criação desta raça, mas o que não se fala normalmente é que o rottweiller é um cão leal e afeiçoado a sua família, paciente com crianças, desde que seja criado junto com elas, e uma boa companhia que só se tornará perigoso nas mãos erradas. Além disto esta raça é muito inteligente e obediente (9ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) e tem um grande potencial para diversas funções como cão militar, cão policial e cão de guarda (3ª colocação no ranking das melhores raças para guarda). Este cão é equilibrado e possui um forte instinto territorial, é tranquilo, resistente, robusto e dedicado a sua família, seu amadurecimento psíquico só ocorre depois dos dois anos de idade.


Embora possa se adaptar avida em apartamentos (com passeios diários) o rottweiler vive melhor se tiver espaço para se exercitar. Seu pelo, embora seja de comprimento de curto a médio, deve ser escovado com bastante frequência. Esta raça pode estar sujeita a incidência de displasia, um problema genético que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada. Um outro problema enfrentado pela raça atualmente é a sua alta popularidade que fez surgirem no Brasil diversos criadores interessados apenas em vender “cães de guarda ferozes” que criaram rottweilers mais agressivos que o normal. É muito importante tomar cuidado durante a escolha de um filhote desta raça para não adquirir filhotes com desvios de comportamento, o verdadeiro rottweiler é um cão equilibrado e carinhoso com sua família, mas desconfiado com estranhos e defensor de seu território.



Basset Alpino

             







                       HISTORIA                    
O Dachsbraco Alpino ou Basset Alpino é uma raça originária da farejadora originária da Alemanha, que se apresenta em duas variedades: o Basset da Westfália e o Montanhês dos Alpes, ambos utilizados para a caça de lebre em montanhas e, às vezes, também de raposa.

Conhecidas desde o século XVIII, estas duas variedades são fruto de cruzamentos com outras raças alemãs farejadoras de rastro de sangue (entre as quais parece encontrar-se também o Basset), realizados por caçadores que queriam um cão farejador que se adaptasse perfeita-mente aos terrenos mais difíceis e acidentados.


O reconhecimento oficial por parte da Federação Cinológica Internacional se produziu em uma época mais recente e hoje em dia esta raça, utilizada na Alemanha somente por uns poucos apaixonados, é praticamente desconhecida fora de seu país de origem. 

Tão similares são suas características, que as duas variedades estão descritas em um mesmo standard, diferenciando-se quase exclusivamente pelo seu tamanho e pela cor de sua pelagem.


                                                      PERSONALIDADE


Dotado de boa resistência tanto com relação à fadiga como às inclemências do tempo, de excelente olfato, se mostra calmo e tenaz em seu trabalho, obtendo inclusive bons resultados como cão farejador e apanhador de presa abatida, particularmente adequado para descobrir a presa ferida, seguindo suas pegadas de sangue. 





Bedlington Terrier

                                HISTORIA

Era anteriormente conhecido como Rothbury Terrier e com este nome se originou nas colinas de Hannhs, onde os fazendeiros amavam o esporte da caça com terriers.

Em 1820, Mr. Joseph Ainsley, morador de Bedlington (Inglaterra) adquiriu uma cadela de nome "Coates Phoebe". Em 1825 ela foi acasalada com um macho chamado "Anderson's Piper" e o resultado desta união foi o cão "Ainsley's Piper", considerado o primeiro exemplar a ser chamado por Bedlington Terrier, em função do nome da colônia.


Tanto Piper como sua mãe eram consideravelmente mais leves e mais baixos que os Bedlingtons de hoje. Mas é sabido que Piper com oito meses começou a caçar texugos, raposas, lontras e nunca mais parou. Aos 14 anos, já com falta de dentes e quase cego, ainda conseguiu capturar um texugo depois de vários outros terriers terem fracassado.


Muitas raças foram usadas na sua formação, mas sempre houve admiradores que se ativeram à raça original. Em 1877 foi formado o clube da raça na Inglaterra e estes criadores dedicados foram os responsáveis pelo melhoramento do tipo e também pela sua divulgação através de exposições.


Nos primeiros tempos em Bedlington os entusiastas da raça promoviam brigas entre esses terriers e apesar de não serem naturalmente briguentos quando se envolvem em uma luta combatem até a morte.


Com o tempo a elite o adotou e ele se tornou um companheiro de primeira classe. Não demorou para ele se tornar um pet, devido a sua adorável natureza e grande coração.
 



                                                                  PERSONALIDADE


O Bendlington Terrier é um cão de porte pequeno, muito ágil, musculoso e elegante. No passado era utilizado como cão de caça no combate aos ratos das minas de extração.

O jeito de "carneirinho" engana. Por trás, escondem-se a força e a valentia de um "lobo" que combina o aspecto exótico a um temperamento meigo e obediente de um cão de companhia.


A sua pelagem é uma mistura de pelos macios e duros. Tende a cachear, principalmente na cabeça e na região das faces. A coloração encontrada é fígado, areia e azul, com ou sem marcação castanho.





Cão D’água Irlandês

                                   HISTORIA


O Cão d’água irlandês, spaniel d’água irlandês ou irish water spaniel é o maior dentre todos os spaniels. Esta raça é relativamente recente, suas origens datam do século XIX na Irlanda. A raça foi criada a partir de cruzamentos selecionados entre cães da raça poodle, setter irlandês e, provavelmente o barbet, alguns ainda sugerem que o Cão d’água português  também seria um dos ancestrais do spaniel d’água irlandês. Esta raça alcançou no seu auge de popularidade durante o período entre as duas guerras mundiais quando foi exportado para vários países na Europa e Américas mas atualmente é bastante raro.

                                                              PERSONALIDADE



Este cão de olfato muito apurado é especialista na caça ao pato e outras aves selvagens, especialmente em regiões alagadiças onde pode exercitar suas habilidades como nadador. É um cão dinâmico, muito disposto e ativo, brincalhão e um bom cão de companhia ser for adequadamente exercitado. É muito dedicado e leal à sua família, desconfiado e arredio com estranhos, não é um bom guarda. Seu dono deverá ser paciente para educá-lo.


O spaniel d’água irlandês é um cão que precisa de bastante espaço e exercício para gastar sua energia ou pode desenvolver problemas de comportamento. Seu pelo encaracolado é naturalmente repelente à água e deve ser escovado duas vezes por semana. Os donos devem cuidar da higiene de suas orelhas para evitar problemas de otite.



Grifo Da Vendéia

                               HISTORIA



O Griffon Vendéen inclui quatro variedades ou sub-raças, distintas no tamanho e tipo de actividade: - Grande Griffon Vendéen, inicialmente o único existente. Seria descendente dos Cães Brancos do Rei ou Greffiers, dos Griffons Fauves de Bretagne, dos Gris de Saint Louis e dos Griffons de Bresse. Os caçadores utilizavam-no na pista do lobo e do javali. O Clube do Griffon Vendéen foi criado em 1907. Em 1946, a "raça" estava quase extinta. Houve um bom impulso sob a direcção de M.A Dézamy, presidente do clube. Um novo standard foi publicado em 1969. O cruzamento com o Billy e o Grande Anglo-Francês trouxe-lhe leveza. Tornou-se mais rápido e mais disciplinado. - Briquet Griffon Vendéen, designado como uma "redução harmoniosa e melhorada do Grande Griffon". Foi seleccionado, no início do séc. XX, pelo Conde de Elva. Após a Segunda Guerra Mundial, foi introduzido sangue de Harrier cinza-porcelana. - Grande Basset Griffon Vendéen: é descendente do Grande Griffon. P. Dezamy fixou o tipo Basset de patas direitas. - Pequeno Basset Griffon Vendéen: o representante mais pequeno, mas o mais sólido e mais quadrado na sua constituição. Os membros anteriores tortos ou semi-tortos são tolerados. É esta a variedade mais popular. Juntamente com o Beagle e o Basset Griffon Fauve de Bretagne, constitui a maioria das matilhas de caça miúda de tiro.


                                                                    PERSONALIDADE

O Griffon Vendéen é conhecido pela sua rusticidade, resistência, vigor e obstinação. Nem sempre é muito obediente, é muitas vezes independente e tem um temperamento muito forte. - O Grande Griffon , com boa voz de comando e faro apurado, é um cão de matilha, utilizado antigamente na caça ao lobo. Não teme os terrenos difíceis, nem a água. Na caça grossa, preferem-se os cães de matilha mais rápidos e mais obedientes na pista. Na caça de tiro têm a concorrência dos "Briquets". Caça o cabrito-montês e sobretudo o javali. - O "Briquet" destina-se a quase todo o tipo de caça, excepto ao coelho. É utilizado especialmente para o cabrito-montês e o javali. - O Grande Basset, o mais rápido de todos os Bassets, é enérgico, capaz de aguentar um terreno difícil, podendo entrar no mato espesso e espinhoso. Foi criado para a caça em matilha e de tiro à lebre. - O Pequeno Basset, inquieto, muito vivo, corajoso, apontando a caça de forma notável, caça muitas vezes sozinho ou em pares, e é o modelo ideal do cão de caça ao coelho. Geralmente, é utilizado para a caça ao faisão. Calmos, afetuosos, sociáveis, os Griffons Vendéens são bons cães de companhia. A maioria dos pequenos Bassets vive como cães de companhia. Requerem uma autoridade firme.