Olá,bem vindo ao Analise De Cães,aqui você vai encontrar vários tipos de raças de cães que você nem sabia que existiam ou raças que você já conhecia.Então espero que goste dos cães e deixe seu comentário.
HISTORIA O Field Spaniel é uma raça britânica de cão de caça. Ele lembra uma versão de maior porte do Cocker Spaniel Inglês. Devido à concorrência de outras raças de Spaniels ingleses, o field spaniel foi deixado de lado pelos caçadores e quase foi extinto, contudo, a raça recuperou-se graças aos esforços de Mr. Phineas Bullock que aperfeiçoou o field spaniel e o tornou popular novamente entre os caçadores esportivos na Grã Bretanha. A raça foi desenvolvida através de diversos cruzamentos entre as raças Sussex spaniel e o Welsh Cocker, mas acredita-se que o Cocker Spaniel Inglês e o Springer Spaniel também tenham feito parte da sua formação, alguns acreditam que o basset hound também pode ter sido um dos ancestrais da raça, embora nem todos os estudiosos concordem com isto.
O nome “Field” em inglês significa “campo” e de fato o Field spaniel é um cão do campo por excelência, capaz de caçar de forma eficaz em qualquer tipo de terreno, seco ou alagado, de campo aberto ou com vegetação fechada. O field Spaniel é um cão levantador de caça (ou seja, encontra a presa, normalmente aves, e a espanta de seu esconderijo, colocando-a ao alcance do caçador ou de falcões treinados) mas também realiza o trabalho de um retriever (recolhecor de caça) indo buscar até mesmo presas grandes. Este cão tem um olfato apurado, é ágil e resistente.
PERSONALIDADE O field spaniel é um cão muito dedicado ao seu dono, vigilante e desconfiado com estranhos. Não costuma latir muito e possui um temperamento equilibrado, sensível e afetuoso. Seus adimiradores costumam afirmar que este é o melhor “Spaniel” para companhia que existe. Cães desta raça são bastante inteligentes mas seu dono deve ser paciente e carinhoso para educá-lo adequadamente (34ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren).
Este é um cão de caça por excelência, gosta de viver em campo aberto e de dispor de muito espaço para se exercitar e explorar o ambiente. Se criado em cidades deve ter espaço para se exercitar e ser levado para passear diariamente, nunca deve ser confinado em um apartamento. Seu pelo precisa ser escovado regularmente, cerca de duas vezes por semana, para se manter bonito. Além disto o dono deve cuidar da higiene das orelhas para evitar problemas de otite. A raça é saudável e resistente mas os donos devem sempre se preocupar com a boa escolha do filhote e dos pais da ninhada para evitar problemas futuros.
HISTORIA O deerhound ou galgo escocês é uma antiga raça Britânica por vezes chamado de “galgo inglês de pelo duro” embora este não seja o termo mais correto. Não se sabe ao certo como teria chegado à região da Escócia no Norte da Grã-Bretanha, alguns acreditam que teria sido levado pelos marinheiros fenícios enquanto outros afirmam que foram invasores celtas que trouxeram consigo os ancestrais dos deerhounds para a região. Independente de suas origens, esta é uma raça antiga e desde a Idade Média já existem registros desde cão como um elegante e eficiente caçador de cervos (“deer” significa “cervo” em inglês). Nos Highlands a raça se tornou a favorita dos chefes dos clãs escocêses, e durante a Idade Média ninguém com um título de nobreza inferior ao de Conde poderia possuir um deerhound. Por volta do século XVII, com a diminuição dos animais de caça de grande porte na Grã-Bretanha e com o declínio do sistema de clãs na Escócia, o deerhound tornou-se muito raro e quase desapareceu. Felizmente a raça foi salva pelo trabalho de conservação conduzido por criadores ingleses a partir de 1820. O deerhound se recuperou mas, infelizmente, as duas Guerras Mundiais no século XX fizeram com que a criação fosse novamente abandonada e a raça voltasse a se tornar rara em seu país de origem. Apenas após o fim da Segunda Guerra Mundial é que a raça voltou a ser criada e começou a ser introduzida em outros países.
Apesar de ser ainda uma raça rara na maior parte do mundo, o deerhound, por sua estreita relação com a nobreza, com a história e tradição escocêsa, e com as antigas tradições das ilhas britânicas pode ser encontrado em em filmes passados na Grã-Bretanha como a comédia romantica de época “Emma” baseado no livro da escritora Inglesa Jane Austen, e mais recentemente um deerhound também apareceu em “Harry Potter e a ordem da Fênix” no papel de um bruxo capaz de se transformar em cachorro. A raça também teve destaque na época da rainha Vitória, onde um deerhound era um dos cães preferidos da rainha, retradado em diversas obras do retratista de animais Sir. Edwin Landseer. Outro adimirador do deerhound foi Sir Watter Scott, dono de uma fêmea da raça, que a descreveu como “A mais perfeita criatura no Universo.”
PERSONALIDADE
O Deerhound é um grande caçador, forte e ágil, seu grande tamanho aliado à sua velocidade o tornaram capaz de derrubar animais maiores que ele próprio. Séculos de convivência próxima com o homem fizeram do deerhound um companheiro muito agradável. Este cão é meigo e manso, sensível, muito devotado ao seu dono e extremamente fiel, deerhounds adoram crianças e raramente latem. É uma raça tranquila com fortes explosões de energia quando há espaço livre para correr. Eles normalmente são indiferentes a estranhos, não apresentando nem desconfiança nem agressividade, sendo um péssimo cão de guarda (9ª colocação no ranking das piores raças de cães para guarda). Como todo galgo é inteligente mas não obediente (47ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren), desta forma, seu dono deve ser paciente com o cão.
Deerhounds são cães que precisam de espaço, não são opções para apartamentos. Em geral são saudáveis e muito resistentes. O pêlo deve ser escovado regularmente para a retirada de fios mortos. É recomendado escovar os dentes de modo a evitar o acúmulo de tártaro. Os donos devem estar cientes que todo galgo é mais sensível a anestésicos que outros cães do mesmo peso e sempre que for preciso lembrar ao veterinário desta particularidade da raça.
HISTORIA O cão da Eurásia, também chamado de Loup-Chow ou eurasier é uma raça bastante recente, desenvolvida durante o século XX, na Alemanha. Seus criadores foram Julius Wipfel e Charlotte Baldamus que, juntamente com outros criadores entusiastas, desejavam unir as qualidades do chow chow e de Spitz-lobo alemão. A partir da década de 50, influenciados pelo cientista Konrad Lorentz, um adimirador de cães e possuir de um chow chow, foram realizados diversos cruzamentos entre chow chow e spitz lobos. Inicialmente os cães resultantes destes cruzamentos eram chamados de Wolf-Chow ou Loup-Chow. Cerca de 12 anos após o início dos trabalhos de criação da raça é que os loup-chows existentes foram cruzados com cães samoiedas e rebatizados como “Cão da Eurásia” ou “Eurasier”. O dr. Konrad Loretz recebeu um dos filhotes e ficou completamente encantado com a raça, afirmando que estes cães possuíam o melhor temperamento que ele já observara em um cão. A raça obteve seu reconhecimento oficial pela FCI apenas em 1973.
Apesar do cão da Eurásia ter sido desenvolvido, principalmemte, a partir do chow chow e do spitz lobo, um mestiço entre estas duas raças não é um cão da Eurásia. Apesar de ser uma raça recente, o cão da eurásia já possui vários anos de seleção e criação organizada que deram a raça características e padrão próprios.
PERSONALIDADE
Esta raça possui um excelente temperamento, é equilibrada, sociável, alegre e muito apegada aos seus donos e mansa com crianças. O cão da Eurásia é um ótimo companheiro, calmo e que late muito pouco, pode ser usado como guarda de alarme pois é alerta e desconfiado com estranhos e, se latir, provavelmente teve um bom motivo para fazê-lo. Apesar de usado como guarda, este cão é muito manso e sensível, nunca ataca e nunca deve ser tratado com brutalidade, ele responde melhor ao treinamento se treinado pela própria família ao invés de adestradores ou handlers. Se devidamente treinado e estimulado será um grande parceiro para diversas atividades incluindo o agility.
O cão da Eurásia detesta a solidão e ficar preso, é um cão que precisa ser exercitado e caso não disponha de espaço o suficiente deve passear diariamente. Apesar da pelagem longa e abundante, o eurasier é muito limpo e só precisa de escovação regular para se manter bonito e saudável. Esta raça pode estar sujeita à incidência de displasia e de entrópio, males genéticos que podem ser evitados com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.
HISTORIA O Flat Coated Retriever é uma das 6 raças desenvolvidas com o objetivo de serem auxiliares na prática da caça e sua função básica era recuperar a ave abatida devolvendo-a intacta ao caçador. Apesar de sua função ser clara e bem definida, sua origem é bastante controversa.
De maneira geral, aceita-se que a raça originou-se na Inglaterra, no século XIX, fruto do acasalamento de diversos cães, como o Terra Nova (que contribuiu ainda na formação dos Labradores e Goldens) e o Wavy Coated Retriever, um cão de pelagem ondulada entre outros. Alguns historiadores apontam ainda a existência da influências dos Setters na constituição da raça, mas essa influência é bastante discutida.
A raça desenvolveu-se muito até a primeira Guerra Mundial, obtendo muitos sucessos tanto nas exposições de beleza como prestígio junto aos caçadores por suas excelentes qualidades no campo, onde desempenhava suas funções com grande competência.
No entanto, após a Segunda Guerra Mundial a raça sofreu um grande impacto e chegou mesmo a estar próxima do desaparecimento. Para garantir sua sobrevivência foram acasalados flats com goldens e labradores, o que causa o eventual nascimento de flats de cor amarela – proibida para a raça.O Flat Coated sofreu, ainda, com o aumento significativo da popularidade de dois outros retrievers: o labrador e o golden, mas aos poucos – especialmente a partir dos anos 60 – foi recuperando seu espaço entre os criadores ao ponto de chegar a vencer o disputado grupo na Westminster em 2001.
PERSONALIDADE
O Flat Coated é um cão que será tanto mais feliz quanto mais trabalho puder realizar. O que isso significa? Que é um cão que, apesar de seu porte médio, precisa de espaço e exercícios – físicos e mentais – para ser um cão equilibrado.
É um cão muito versátil e pode desenvolver muitas atividades, quer seja na caça, nas provas de obediência ou simplesmente como cão de companhia. Pode até ser criado em apartamentos, desde que seus donos estejam absolutamente conscientes das necessidades instintivas deste cão.
São cães extremamente apegados aos donos, a quem seguirão como uma sombra, apesar de não serem do tipo que vai implorar carinho e atenção constantemente. Querem apenas estar ‘perto’ dos donos.
São cães de amadurecimento tardio, o que lhe valeu o apelido de ‘Peter Pan Canino’. Segundo os criadores, um Flat só é considerado adulto após 3 anos, mas mesmo nesta fase, não perde o gosto pela brincadeira e pela atividade.
No ranking de inteligência de Stanley Coren, publicado em seu livro "A Inteligência dos Cães", o Flat-Coated ocupa a 18ª posição, entre as 133 raças pesquisadas.
FILHOTE
Até em função de seu amadurecimento tardio, os filhotes são plenos de energia e vontade de descobrir o mundo. Desde muito cedo seus instintos de retriever afloram e fazem com que, na maior parte do tempo, estejam procurando algo para trazerem para seus donos... na boca, claro!
Apesar desta grande dose de energia, não costumam ser destrutivos como outras raças. Mas a manutenção dessa característica vai depender, em grande parte, da atenção que o filhote receber do dono. Não são cães que possam ser deixados longos períodos de tempo sozinhos ou simplesmente sem contato com os membros de sua família.
Uma boa recomendação para aproveitar essa energia acumulada é promover treinamentos de obediência desde cedo, ocupando assim o tempo e a mente do filhote em atividades produtivas. Um fator importante no sucesso do treinamento é que ele deve ser feito, principalmente, pelo próprio dono e de preferência ser bastante dinâmico para que o filhote não se entedie e assim deixe de aproveitar as aulas.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
São cães bastante fortes e resistentes, mas, em função do quase desaparecimento da raça, os criadores conseguiram identificar diversos problemas de saúde que acometem muitas raças, inclusive os Flats.
Catarata Hereditária
Atrofia ou Displasia da Retina, uma degeneração das células da retina
HISTORIA O Australian Cattle Dog é uma raça relativamente recente. Os principais registros foram feitos por Robert Kaleski que se apaixonou pela raça ainda na adolescência e dedicou sua vida ao estudo e desenvolvimento da raça. Apesar disso, há grande controvérsia sobre quais as raças que teriam contribuído para a formação definitiva do Australian Cattle Dog - ACD. Essa dificuldade se explica pelo grande número de tentativas e combinações que foram feitas até se chegar ao resultado final.
Originária da Austrália, acredita-se que se desenvolvimento aconteceu a partir da colonização inglesa na região. Durante a migração, os ingleses levaram seus cães de trabalho para a Austrália e tentaram aproveitar as raças que possuíam grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas num ambiente totalmente diferente que é o deserto australiano. Estes primeiros cães eram conhecidos como Smithfields, nome do mercado central de carnes em Londres. Genericamente, estes cães eram descritos como sendo cães pesados, pretos, com orelhas caídas e pelagem longa.
Apesar de serem excelentes pastores em sua terra natal, não conseguiam a mesma performance no novo ambiente, especialmente porque a pelagem densa e longa aliada ao calor australiano dificultava sua atuação no trabalho com o gado. Diante da dificuldade de adaptação destes cães, os fazendeiros locais iniciaram os acasalamentos entre estes cães ingleses com os cães nativos da Austrália, conhecidos como Dingos. O resultado não foi o esperado, uma vez que, apesar dos cães obtidos serem realmente silenciosos como esperado, eram pouco confiáveis porque com freqüência mostravam-se muito mordedores, o que atrapalhava o trabalho com o gado. A tentativa seguinte foi o do acasalamento dos Dingos com os collies. Mais uma vez o resultado não agradava completamente porque desta vez, a grande maioria dos cães latia em excesso, o que também prejudicava a condução dos rebanhos.
Finalmente, em 1840, Mr. Thomas Hall of Muswelbrook, importou um casal de Blue Smooth Highland Collies, cães muito parecidos com os border collies ou bearded collies atuais. Estes cães descritos como cães de coloração blue merle e foram acasalados com os Dingos nativos. A partir destes acasalamentos, obteve cães merle ou vermelhos, que ficaram conhecidos como "Hall's Heelers". Estes cães, que possuíam grande habilidade em conduzir o gado em silêncio e deitavam-se no chão a fim de evitar que o gado saísse da trilha desejada. O trabalho deste pioneiro foi reproduzido até sua morte, em 1870. O trabalho de Mr. Tomas Hall e seu cães, que passaram a ser conhecidos como "Blue Heelers" ou "Queensland Heelers", deu frutos para o desenvolvimento da raça e incluindo alguns acasalamentos com Bull Terrier, visando aumentar a tenacidade dos cães e até mesmo Dálmatas, chegamos ao ano de 1902, quando Robert Kaleski, escreveu o primeiro padrão da raça, baseando-se para isso no tipo físico dos dingos australianos, que acreditava serem os mais bem adaptados ao trabalho na região.
A raça só foi reconhecida pelo American Kennel Club no grupo ´Miscelaneous´ no final da década de 60 e graças aos esforços dos criadores, em 1980 a raça foi finalmente reconhecida plenamente. No Brasil, a raça só começou a ser conhecida bem mais recentemente e ainda há poucos registros e criadores oficiais.
PERSONALIDADE
A principal característica dos Australian Cattle Dogs é sua versatilidade e inteligência, que o colocaram em 10º lugar no ranking de inteligência elaborado pelo pesquisado Stanley Coren em seu livro "A Inteligência dos Cães".
Sua inteligência inata e a grande facilidade em aprender rapidamente comandos complexos, fizeram com que a raça ganhasse destaque especialmente entre os fazendeiros que precisavam de cães altamente confiáveis no trabalho com os rebanhos. Mas além de serem excelentes em suas funções originais, os ACD destacam-se em várias outras atividades, como o Agility e as competições de obediência e Schutzhund, onde podem aproveitar todas as melhores qualidades da raça.
Os ACDs se caracterizam por ser reservados com estranhos mas sem demonstrarem qualquer agressividade. Já com seus donos, são devotados ao extremo, a quem seguem como verdadeiras sombras. Como são cães bastante inteligentes e que freqüentemente precisam tomar ´suas próprias´ decisões na condução dos rebanhos, podem se tornar um tanto insubordinados se perceberem que seus donos não transmitem a liderança necessária. Característica básica em sua função original é trabalhar em silêncio.
Não são cães para um dono pouco experiente ou que proporcione pouca atividade física e mental a seus cães. Da mesma forma, não suportam bem a solidão ou a vida isolada de um quintal. Os ACD precisam de contato constante com a sua família e caso não possuam esta experiência, podem desenvolver problemas de comportamento.
Na atividade de pastoreio, são cães especialistas em gado, não sendo a raça mais adequada, por exemplo, para trabalhar com ovelhas, mas com o treinamento adequado, podem realizar o pastoreio sem problemas.
O relacionamento destes cães com crianças e outros animais é bastante bom, lembrando sempre que, por se tratarem de cães de pastoreio, a tendência é que eles encarem crianças e os demais animais como seres a serem pastoreados.
FILHOTE
O ACD, independente da cor de seus pais, nasce completamente branco. A cor definitiva se fixa em aproximadamente 1 semana, mas a tonalidade da cor só se confirma após 1 ano.
Como são cães muito ativos e com grande necessidade de atividade, é fundamental que se inicie desde cedo o adestramento de obediência.
Para os cães que forem destinados ao trabalho com o gado, é absolutamente essencial que além do adestramento de obediência, o cão receba o treinamento especifico para a função do pastoreio onde aprimorará seus instintos básicos.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
Os ACD são cães rústicos e robustos, que, de maneira geral, gozam de excelente saúde. Os principais problemas enfrentados pela raça são:
HISTORIA A origem do Bernese Mountain Dog (conhecido também como Berner Sennenhund ou Bernese Cattle Dog) é bastante polêmica, uma vez que se trata de uma raça bastante antiga. As primeiras teorias davam como certa que a raça descendia do Dogue do Tibet, que teria sido introduzido na região durante a invasão romana há 2 mil anos.
No entanto, muitos historiadores e estudos mais recentes afirmam que não há nenhuma comprovação desta teoria e que a raça seria originária da própria Suíça, onde estes cães são utilizados há séculos pelos fazendeiros como auxiliar na condução de seus rebanhos, na guarda e proteção das propriedades e animais e ainda como animal de tração, sendo responsáveis pelo transporte dos latões de leite entre as fazendas e as queijarias próximas, o que lhe valeu o apelido de cão queijeiro. Ainda hoje muitos clubes americanos e europeus realizam provas em que os Berneses são testados quanto à sua habilidade de puxar as pequenas carroças (sledding).
O Bernese é a mais conhecida das 4 raças de boiadeiros suíços - as outras três são o Swiss Mountain Dog, Appenzel Mountain Dog, e o Entlebucher Sennenhund - e como todas as outras sofreu um forte declínio com a industrialização das atividades que anteriormente exercia, chegando a correr risco de desaparecer se não fosse pela dedicação do professor Albert Heim, criador de Terranovas e que se interessou pelos Berneses no início do século 20.
O primeiro clube da raça surgiu em 1907, e era chamado de Clube Suíço do Cão de Dürrbäch. O principal objetivo do clube foi promover encontros entre os criadores procurando homogeinizar o plantel e assim melhorar a qualidade e resistência dos cães. Na década de 40 a introdução de acasalamentos de Berneses com Terranovas, aumentou o tamanho dos exemplares e suavizou seu temperamento. Este processo culminou com a criação do padrão oficial da raça, publicado pela primeira vez em 1973.
PERSONALIDADE
Os Berneses originalmente eram cães de trabalho, encarregados de inúmeras funções na vida cotidiana das fazendas. Eram ainda muito apreciados por suas qualidades como cão de guarda, uma vez que a raça apresenta forte senso de território e um comportamento reservado com estranhos.
Nos dias atuais a grande maioria dos Berneses é utilizada apenas como cão de companhia, função para a qual tem todas as qualidades necessárias, principalmente o fato de serem extremamente apegado aos membros da família, aos quais seguirá por onde quer que precisem ir.
Sua orientação às pessoas é tamanha que são utilizados em seu país natal como cães de salvamento.
Mesmo sendo cães de grande porte, não se acostumam facilmente com a vida de ‘cão de quintal’ eque também não suportam bem longos períodos de solidão. Precisam de muito contato humano e seu comportamento calmo e tranquilo, aliado ao fato que raramente latem à toa, facilitam sua convivência como membros da família.
Para que possam desenvolver-se bem, tanto física quanto intelectualmente, precisam de espaço para poder exercitarem-se apesar de não serem do tipo que ficam em constante atividade. Para a manutenção de sua boa forma, caminhadas moderadas são altamente recomendadas.
Até por sua utilização inicial como cães de pastoreio, quando aprenderam a não caçar os animais da fazenda, normalmente têm bom relacionamento com outros cães e animais. Por esta característica também não são eficientes como cão de caça e nem mesmo como retrievers.
Com crianças são especialmente pacientes e delicados. Aguentando bem as brincadeiras mais estabanadas.
No ranking de inteligência de Stanley Coren, publicado em seu livro "A Inteligência dos Cães", os berneses aparecem na 22ª posição.
FILHOTE
O filhote, assim como o adulto, requer supervisão e interação constante com os donos para que possa realmente conviver no ambiente familiar. Por isso, o dono deve estabelecer desde cedo limites claros para o cão. Por se tratar de um cão extremamente orientado para as pessoas da família, normalmente os melhores resultados de adestramento serão obtidos com a participação de toda a família. A raça é considerada tardia em termos de amadurecimento emocional e por isso o processo de educação pode e deve ser realizado durante um período mais longo.
Como as escovações farão parte de seu cotidiano, o filhote deve ser acostumado ao ritual de limpeza e manutenção desde cedo.
PELAGEM
A cor dominante do Bernese é o preto, que deve ser intenso, com as marcações em castanho bem definidas na face, por cima dos olhos, nas patas e no peito. O peito do Bernese necessariamente deve ser branco, e esta mancha deve ser, preferencialmente em forma de cruz. As patas podem ter pelagem branca desde que não ultrapasse o início das pernas.
O pelo do Bernese é fino e comprido e para que seja sempre saudável, escovações são fundamentais, bem como uma alimentação equilibrada e balanceada.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
Apesar de seu aspecto robusto e saudável, a raça apresenta predisposição a alguns problemas genéticos, o que aumenta em muito a importância de se adquirir um cão de um criador consciente e que tenha programas sérios de acasalamento e de reprodução.
Os principais problemas da raça são:
displasia coxo-femural – má formação no encaixa da cabeça do fêmur com a bacia
câncer – segundo estudos do Bernese Mountain Dog Club of America, cerca de 9,7% dos exemplares americanos desenvolve algum tipo de câncer.
Atrofia Progressiva da Retina – pode levar o cão à cegueira
HISTORIA A origem do Spaniel Bretão ou Brittany, como a raça é conhecida, guarda uma grande polêmica: seria o Spaniel uma raça espanhola ou não? Muitos historiadores garantem que o Spaniel Bretão teria origem na península ibérica apoiando-se no livro "A Caça", escrito pelo francês Phoebus, no qual o autor faz uma descrição de um cão muito parecido com o Brittany e atribuindo sua origem à Espanha. Outros autores clássicos, no entanto, contestam essa teoria, afirmando, inclusive, que o nome da raça (Epagneul) provinha da forma como a raça imobilizava a presa. Outros autores sustentavam que seria impossível o desenvolvimento de uma raça de pelos longos num clima quente como o da Península Ibérica. De qualquer forma, a teoria mais aceita é a que o aponta o Spaniel Bretão como descendente do chamado "Cão de Oysel" que, devido a constantes cruzamentos deu origem aos Spaniels e Setters. O Épagneul Breton é originário de uma região de nome Callac, no centro da Bretanha e que ele se desenvolveu em solo francês, sendo a raça mais popular daquele país e também a mais exportada para todo mundo. O primeiro exemplar foi apresentado, oficialmente, em 1896 e o primeiro clube de criadores da raça constituiu-se em 1907. Nesta época redigiu-se o primeiro padrão da raça, que recebeu o nome de "Epagneul Breton de cauda curta". Desenvolvido para atuar na caça da galinhola, o Spaniel Bretão destaca-se entre os caçadores por sua atuação dedicada e decidida neste esporte. Tem um faro invejável e uma resistência à toda prova. Especialista beste tipo de caça e extremamente versátil no campo, é uma das raças preferidas dos caçadores porque alia sua eficiência na função com a docilidade de um verdadeiro cão de companhia. Nas provas de campo, poucas raças conseguem tamanho sucesso. Seu tamanho reduzido (Spaniel Bretão é considerada a menor entre as raças de cães de aponte) e temperamento dócil, além da grande capacidade de grande adaptação, fez com que se transformasse num sucesso da cinofilia mundial. No Brasil o Spaniel Bretão ainda é pouco conhecido e, normalmente, utilizado em sua função original nos estados em que a caça é permitida, como o Rio Grande do Sul.'
PERSONALIDADE
Além de suas qualidades como caçador versátil e eficiente, oSpaniel Bretão conquistou uma imensa popularidade como cão de companhia por que, além de seu tamanho reduzido, é um cão extremamente dedicado e dócil. Na França, a raça está entre as preferidas para aqueles que moram em casas pequenas e até mesmo em apartamentos.
Rústico e muito alegre, é um cão de grande atividade e interação com o dono. É um cão que precisa de exercícios físicos para gastar sua enorme energia e vivacidade. São excelentes companheiros para crianças e pessoas com uma vida bastante ativa. Normalmente se dão bem com outros cães. Latem pouco e são muito limpos, facilitando sua manutenção em espaços reduzidos.
Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Spaniel Bretão está na 19ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.
Como todos os Spaniels, é um cão que adora água e está perfeitamente adaptado às atividades aquáticas.
Muito resistente, é capaz de acompanhar seu dono em qualquer atividade. O tamanho e a agilidade da raça, fazem com que se dêem muito bem com atividades como agility e flyball. Assim como a maioria das raças, não se adapta bem a longos períodos de solidão.
FILHOTE
Os filhotes possuem uma aparência encantadora e alto nível de atividade e justamente por terem grande energia podem ser "arteiros" quando filhotes e precisam desde cedo que o dono imponha seus limites. A cauda deve ser cortada mas alguns exemplares já nascem anuros.
Aprendem com facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.
Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.
CORES As cores aceitas para a raça são: branco e laranja, branco e preto, branco e castanho ou tricolor. Marcações ruão (salpicados) são aceitas em qualquer uma das versões.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
Devido à sua rusticidade, o Spaniel Bretão quase não necessita de cuidados especiais para se manter saudável. Mas alguns cuidados são fundamentais para mantê-lo em boa forma:
Problemas auditivos
Dermatite alérgica - normalmente causada pela alergia à picadas de pulgas
HISTORIA A origem do Boston Terrier é bastante controversa. Alguns historiadores afirmam que trata-se de uma raça desenvolvida completamente pelos americanos, a partir do acasalamento de de cães britânicos. Outros afirmam que foram criados em Boston, Massachusetts, no final de 1800. De qualquer forma, a hipótese mais aceita é a de que o Boston Terrier seja a primeira raça totalmente desenvolvido nos Estados Unidos. Mas isso não elimina outra controvérsia: quais os cães utilizados para a formação da raça? Novamente sobram teorias... alguns acreditam que tenha em sua origem o cruzamento de Bulldog Inglês, o Bulldog Francês, o Pit Bull Terrier, o Bull Terrier, White English Terrier e o Boxer. Outros apostam ser o cruzamento de Bull Terriers e Bulldogs. O reconhecimento da raça foi também cercado de polêmicas... Inicialmente, os novos cães eram apresentados como Bull Terriers, e em 1981, fundaram o American Bull-Terrier Club, em 1989, o que gerou protestos dos criadores, dadas às diferenças morfológicas entre os cães, especialmente quanto à forma da cabeça. Justamente por isso, o primeiro pedido de reconhecimento dos exemplares foi negado pelo American Kennel Clube. Mas os criadores não desistiram e rebatizaram a entidade como Boston Terrier Club of America, buscando assim realmente diferenciarem-se dos demais criadores. Novamente o American Kennel Club foi consultado para a aceitação da nova raça, e desta vez impôs como condução que os Boston Terriers só seriam aceitos após a criação de 3 gerações de linhagens pura, mais ou menos da mesma forma que se deu o reconhecimento do nosso Terrier Brasileiro. Para garantir o controle, o AKC criou um registro particular para estes cães e foi assim que, em 1893, nasceu a primeira raça oficial norte-americana.
Com o reconhecimento oficial, os criadores passaram a aprimorar o plantel, fixando características físicas como as orelhas levantadas e com o temperamento dos cães, criados, inicialmente para combates mas que destinava-se, agora, principalmente à companhia. E foi como cão de companhia que estes cães com jeitinho de ´boxer miniatura´ se consolidaram como raça de destaque nos EUA.
No Brasil a raça ainda é pouco conhecida, apesar de estar presente no país há muitos anos, mas sem um número significativo de exemplares e criadores.
PERSONALIDADE
Como cão de companhia que se transformou o Boston Terrier é um excelente cão para pequenos espaços, especialmente adaptado à vida ao lado se sua família, são cães muito limpos e que não costumam ter muito cheiro, já que seus pêlos não caem muito e também não requerem escovações periódicas.
Muito alegres e brincalhões, são cães que se adaptam perfeitamente ao convívio com crianças acima de 6 anos, com as quais pode passar horas brincando já que elas saberão controlar a força e o tipo de brincadeira evitando acidentes que possam machucar o cão. Apesar de gostarem de exercícios, especialmente em função do formato achatado do seu nariz, são cães que se cansam com facilidade e que requerem cuidados especiais nos dias mais quentes para que não sofram com problemas respiratórios. Justamente porque foi desenvolvido, principalmente, para ser excelente cão de companhia, é uma raça que não suporta bem a solidão e nem se adapta bem à vida de cão ´de quintal´. Dos seus ancestrais Terriers, resta ainda a característica de ser um cão sempre alerta, o que fazer com que seja um excelente cão de alarme.
São cães que se adaptam com facilidade a outros cães, mas deve-se tomar algum cuidado para o convívio entre cães do mesmo sexo, especialmente machos mais dominantes. Segundo o ranking de inteligência do pesquisador Stanley Coren publicado no livro ´A Inteligência dos Cães´, o Boston Terrier está na 54a posição entre 79 possíveis.
FILHOTE
Devido ao formato peculiar de sua cabeça, as fêmeas podem ter problemas no parto e por isso, normalmente são submetidas às cesarianas. Em função de uma certa ´teimosia´ típica aos terriers, os filhotes devem ser educado desde cedo para que possam desenvolver-se adequadamente. Deve-se tomar especial atenção à questão da socialização do cão. No caso do Boston Terrier, é fundamental que o proprietário tenha muita paciência e persistência para que o resultado final seja um cão educado e de fácil convívio familiar. São cães muito ágeis e por isso mesmo, deve-se evitar que o filhote pule grandes alturas para que o impacto não prejudique as suas articulações ainda em formação.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA De maneira geral, são cães muito robustos e saudáveis. No entanto alguns cuidados devem ser tomados para garantir que se desenvolva corretamente. O primeiro cuidado especial é jamais expor o Boston Terrier ao calor ou frio excessivos. Essa precaução deve-se ao formato de seu focinho, curto, que o predispõe a problemas respiratórios. Também é recomendável que sejam evitados os exercícios e passeios nas horas mais quentes do dia.
HISTORIA O Skye Terrier é o terriers escocês mais antigo que ainda existe. Deve seu nome a uma ilha chamada Skye, onde se conhece a raça a mais de 400 anos. Originalmente desenvolvida pelos fazendeiros locais, tinha por função a caça das raposas e outros pequenos roedores. No século 19, a raça era bastante diferente do seu aspecto moderno: tinha orelhas dobradas com menos pêlo, a cabeça era menor e pesava somente 6 kg. Faz parte da família dos terriers escoceses juntamente com o Cairn Terrier, o Scottish TerriereWest Highland White Terrier. Foi no século 19 e graças a dois episódios que o Skye Terrier conquistou espaço e popularidade junto à aristocracia inglesa. Conta-se que em 1840, uma senhora de nome Mrs. Pratt passeava com seus cães no Hyde Park em Londres quando os dois Skies encontraram pegadas de texugo e lançaram-se à caça do animal. Foi tanta a repercussão do fato que a própria rainha Vitória fez questão de conhecer os cães e à Msr. Pratt não restou outra opção senão oferecer à soberana um de seus exemplares. O Skye Terrier ganhava os salões da realeza e sua popularidade cresceu instantaneamente. Sua aparência exótica e sua pelagem exuberante também ajudaram muito no aumento de sua popularidade.
O segundo episódio, ocorreu em Edimburgo em 1858. A emocionante história de Greyfriars Bobby, que mais tarde foi filmada pelos estúdios Disney no filme Greyfriars Bobby. Greyfriars Bobby era um cão da raça Skye terrier que se tornou muito famoso em Edimburgo(Escócia) quando seu dono, John Grey, morreu e foi enterrado no cemitério Greyfriars Kirkyard, em 1858. Por 14 anos após a morte de seu dono, Bobby recusou-se a permanecer longe do cemitério uma noite sequer, até sua morte, em 1872. A raça foi também uma das primeiras a participar das exposições caninas em 1860, na cidade de Birminham). Com todo esse histórico, o Skye foi facilmente adotado pela aristocracia inglesa e mais tarde, ganhou espaço como cão de companhia, muitíssimo bem adaptado a espaços urbanos. No Brasil, a raça ainda é rara mas existem criadores investindo na sua divulgação.
PERSONALIDADE
Muito resistente e valente o Skye é do tipo de cão que elege um dono entre os membros de sua família a quem ele se entrega totalmente. É muito extrovertido com os de casa, mas reservado com estranhos.
Muito sociável com crianças, o Skye não deixa de ser um terrier e como tal, é bastante valente e destemido com o relacionamento com outros cães. Assim, caso o proprietário tenha outros animais em casa, deve tomar especial cuidado no relacionamento entre eles.
Apesar de ser, atualmente, um cão de companhia, não é conveniente supor que seus instintos tenham sido apagados. Por isso, deve-se tomar muito cuidado quando o objetivo é um passeio no parque, para que o Skye não desapareça atrás de uma presa.
Sua pelagem longa requer cuidados especiais do dono, principalmente após passeios ao ar livre e no campo, quando poderá ´trazer para casa´ boa parte das folhas e galhos que estiverem caídos no chão. A raça não deve ser tosada. Possui um subpêlo curto, fechado, macio e lanoso e o pêlo é longo, duro, reto, assentado e sem cachos. Na cabeça, o pêlo é mais curto, mais macio, escondendo a face e os olhos. Misturando-se com os tufos laterais, franjados, circundando as orelhas e permitindo a visualização do seu perfil.
A raça admite as cores preto, cinza escuro ou claro, baio, creme, todos com preto, no focinho e nas orelhas. Todas as cores sólidas podem ter sombreados da mesma cor e subpêlos mais claros, desde que as orelhas e o focinho sejam pretos. Uma pequena mancha branca, no peito, é permitida.
Em seu livro "A Inteligência dos Cães" o psicólogo Stanley Coren classificou o Skye Terrier em 55º lugar entre as raças mais inteligentes.
Nos Estados Unidos os cães da raça costumam participar de diversas atividades incluindo o agility.
FILHOTE
Os filhotes são ativos e curiosos e devem ser educados desde cedo, evitando que desenvolvam uma personalidade dominante que prejudique o convívio doméstico. O adestramento básico de obediência é extremamente recomendável para cães que possuam estas características de independência e, de maneira geral, os resultados aparecem tanto mais rápido quanto maior for o envolvimento do dono no processo de treinamento.
Não devem ser deixados sozinhos por longos períodos, uma vez que sua curiosidade e necessidade de atividade farão com que procurem alguma distração, o que nem sempre trará resultados agradáveis para o dono.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
pesar de ser um cão muito rústico e com uma saúde bastante boa, a raça apresenta pré-disposição a algumas doenças: