O Skye Terrier é o terriers escocês mais antigo que ainda existe. Deve seu nome a uma ilha chamada Skye, onde se conhece a raça a mais de 400 anos. Originalmente desenvolvida pelos fazendeiros locais, tinha por função a caça das raposas e outros pequenos roedores. No século 19, a raça era bastante diferente do seu aspecto moderno: tinha orelhas dobradas com menos pêlo, a cabeça era menor e pesava somente 6 kg. Faz parte da família dos terriers escoceses juntamente com o Cairn Terrier, o Scottish Terrier e West Highland White Terrier.
Foi no século 19 e graças a dois episódios que o Skye Terrier conquistou espaço e popularidade junto à aristocracia inglesa. Conta-se que em 1840, uma senhora de nome Mrs. Pratt passeava com seus cães no Hyde Park em Londres quando os dois Skies encontraram pegadas de texugo e lançaram-se à caça do animal. Foi tanta a repercussão do fato que a própria rainha Vitória fez questão de conhecer os cães e à Msr. Pratt não restou outra opção senão oferecer à soberana um de seus exemplares. O Skye Terrier ganhava os salões da realeza e sua popularidade cresceu instantaneamente. Sua aparência exótica e sua pelagem exuberante também ajudaram muito no aumento de sua popularidade.

A raça foi também uma das primeiras a participar das exposições caninas em 1860, na cidade de Birminham).
Com todo esse histórico, o Skye foi facilmente adotado pela aristocracia inglesa e mais tarde, ganhou espaço como cão de companhia, muitíssimo bem adaptado a espaços urbanos.
No Brasil, a raça ainda é rara mas existem criadores investindo na sua divulgação.
PERSONALIDADE
Muito sociável com crianças, o Skye não deixa de ser um terrier e como tal, é bastante valente e destemido com o relacionamento com outros cães. Assim, caso o proprietário tenha outros animais em casa, deve tomar especial cuidado no relacionamento entre eles.
Apesar de ser, atualmente, um cão de companhia, não é conveniente supor que seus instintos tenham sido apagados. Por isso, deve-se tomar muito cuidado quando o objetivo é um passeio no parque, para que o Skye não desapareça atrás de uma presa.
Sua pelagem longa requer cuidados especiais do dono, principalmente após passeios ao ar livre e no campo, quando poderá ´trazer para casa´ boa parte das folhas e galhos que estiverem caídos no chão.
A raça não deve ser tosada. Possui um subpêlo curto, fechado, macio e lanoso e o pêlo é longo, duro, reto, assentado e sem cachos. Na cabeça, o pêlo é mais curto, mais macio, escondendo a face e os olhos. Misturando-se com os tufos laterais, franjados, circundando as orelhas e permitindo a visualização do seu perfil.
A raça admite as cores preto, cinza escuro ou claro, baio, creme, todos com preto, no focinho e nas orelhas. Todas as cores sólidas podem ter sombreados da mesma cor e subpêlos mais claros, desde que as orelhas e o focinho sejam pretos. Uma pequena mancha branca, no peito, é permitida.
Em seu livro "A Inteligência dos Cães" o psicólogo Stanley Coren classificou o Skye Terrier em 55º lugar entre as raças mais inteligentes.
Nos Estados Unidos os cães da raça costumam participar de diversas atividades incluindo o agility.
FILHOTE

Não devem ser deixados sozinhos por longos períodos, uma vez que sua curiosidade e necessidade de atividade farão com que procurem alguma distração, o que nem sempre trará resultados agradáveis para o dono.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
pesar de ser um cão muito rústico e com uma saúde bastante boa, a raça apresenta pré-disposição a algumas doenças:
- Atrofia progressiva da retina
- Subluxação da patela
- Alergias – especialmente à comidas e a pulgas
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