sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Basenji

                      HISTORIA

A origem do Basenji é bastante nebulosa. Sabe-se que origina-se na região do leste africano, onde foram descobertos pelos egípcios, que, depois de adotá-lo, chegaram até a transformar os Basenjis em cães sagrados, uma vez que acreditavam que os cães acompanhavam os mortos ao Além. Tal foi a identificação da raça com os egípcios, que, durante muito tempo eram conhecidos como "cão de Keops", nome do faraó que mandou construir a primeira pirâmide de Gizé.


Foi apenas em 1870 que a raça foi ´descoberta´, desta vez pelos colonos ingleses que chegaram à região do Congo e travaram conhecimento com esses cães que eram utilizados pela população local na caça. Encantados com os exemplares que viram, os ingleses exportaram alguns exemplares para a Inglaterra em 1895. Infelizmente esses exemplares morreram por uma virose, assim como os que foram exportados em 1923. A raça só conseguiu fixar-se na Grã-Bretanha em 1937 e nos Estados Unidos em 1941.


                                                   PERSONALIDADE



O Basenji é considerado um cão de personalidade ´felina´, porque, além de não latir, ainda apresenta o costume de se lamber como os gatos. É um cão de temperamento forte e que requer um dono experiente.
Normalmente travessos e bastante teimosos, os Basenjis precisam conhecer seus limites bem claramente, por isso, quanto mais experiente for o dono, melhor será a convivência com o cão. Segundo os amantes da raça, essa ´teimosia´ é fruto de sua função original, de cão de caça, em que deve caçar praticamente sozinho e, por isso, tomar decisões sem ´consultar´ seu dono. O Basenji é o penúltimo colocado no ranking de inteligência para o trabalho elaborado por Stanley Coren - veja em A Inteligência dos Cães.


Apesar de ser um cão de pequeno/médio porte, possui músculos fortes e longos, o que lhes dá uma incrível velocidade. Também a forma com que se movimentam faz com que este cão gaste um mínimo de energia e fôlego necessário.  Desta forma eles percorrem distâncias incríveis rapidamente e sem demonstrar cansaço. Por essas características, participam com sucesso de corridas de cachorros, muito parecidas com as corridas de Greyhound.
Não é um cão indicado para apartamentos, porque, apesar de seu tamanho, é um cão cheio de energia e precisa de espaço para se exercitar.

                                                             O FILHOTE

Ao contrário da maioria dos cães, o Basenji não é totalmente “domesticado”, sendo considerado um cão do ´tipo primitivo´. Essa qualidade faz com que ele seja mais vulnerável aos apelos dos seus instintos do que às vontades de seu proprietário. Por esta razão os filhotes devem ser socializados e manuseados, desde cedo, por crianças e pessoas cuidadosas. É preciso ter especial cuidado com esta raça para não maltratá-la ou assustá-la, pois eles têm excelente memória e não costumam ´esquecer´ daqueles que os tratam sem delicadeza. É preciso tratá-los de forma firme, mas com muito respeito e justiça.
Os filhotes são muito espertos e aprendem muito rapidamente, o que não quer dizer que sejam ´obedientes´... É fundamental que o proprietário saiba se fazer obedecer, impor-se com carinho e mão firme, acostumando-o desde cedo, e passar pelos "testes" de liderança.


                                                           PELAGEM

O Basenji possui pelagem curta e lisa e pode ser bicolor ou tricolor. No caso dos bicolores, pode ser preto e branco ou avelã e branco. No caso dos tricoleres, deve ser preto, avelã e branco. A cor branca deverá estar sempre presente nos pés, no peito e na ponta do rabo, sendo que um colar branco, as patas brancas e uma listra branca na cara são opcionais. No padrão americano da raça é aceita a marcação tigrada.




                     PROBLEMAS COMUNS A RAÇA




Apesar de ser um cão bem rústico e resistente, o Basenji apresenta alguma tendência para desenvolver alguns problemas de saúde.

  • Displasia coxo-femural
  • Problemas hereditários de visão
  • Síndrome de Fancone - distúrbio que afeta a capacidade renal. Os sintomas são: excesso de consumo de água e produção excessiva de urina, com forte presença de glicose. Caso não seja tratada, pode levar o cão à morte.



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