quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Chinese Crested Dog

Chinese Crested Dog ou Cão de Crista Chinês recebeu este nome porque foi introduzido, nos Estados Unidos e na Inglaterra, por marinheiros chineses. Mas esta informação não garante, em absoluto, que os Chineses sejam realmente originários da China, mas certamente eram muito conhecidos pelos mandarins.
O Chinese Crested Dog faz parte de uma família de cães sem pelo, como o Pelado Mexicano. Esta característica incomum faz com que estes cães sejam uma verdadeira curiosidade no mundo canino. A presença de cães sem pelo foi designada em diversos lugares do mundo, como América Central, America do Sul, África e Ásia. Especialmente no continente asiático, são encontrados cães sem pelo na Turquia, Filipinas, Indochina, Mandchuria e Tibete. Enfim, não há consenso de nenhuma espécie quanto ao surgimento destes cães ´pelados´, mas sua antiguidade é comprovada por achados arqueológicos - cerâmicas datadas de 900 a 500 a.C - que foram descobertos no México, representando a caricatura de cães com a cabeça redonda e muito obesos e completamente sem pelos.
Os estudiosos do século XIX procuraram atribuir ao clima uma mutação genética que explicasse a ausência de pelos, mas não conseguiram. Outras linhas de estudo procuram explicar a seleção de cães pelados como cães exóticos e que por isso mesmo seriam muito bem vindos na corte da elite na China e América pré-colombiana. E uma terceira via de pesquisa atribuiu a seleção de cães ´pelados´ à sua praticidade em civilizações que mantinham (e mantém) o hábito de comer carne de cão. Nestes casos, o cão pelado seria equivalente a um leitão.
Reconhecidos pelas principais entidades cinófilas, entre elas a FCI - Federação Cinológica Internacional e o AKC - American Kennel Club, podem participar normalmente de exposições. Os mais importantes clubes especializados estão na Inglaterra (o Chinese Crested Dog Club, fundado em 1969) e nos EUA (o American Chinese Crested Club, fundado em 1979, conforme informa Dick Dickerson, um de seus fundadores).
Apesar do nome, a raça admite a presença de cães pelados de topete como também os totalmente peludos. Alguns exemplares têm apenas pêlos na cabeça, nos pés, na extremidade da cauda e, eventualmente, um pouco no dorso, enquanto que os outros são totalmente cobertos e têm aparência diferente entre si.
Chamados em inglês de Powder Puff (Pompom), os peludos podem ter pelagens de comprimento variado, de textura em geral macia, sedosa e quase lisa, com subpêlo curto e sedoso e ainda pêlos finos e longos acima do subpêlo, perceptíveis ao se fazer um exame mais atento. Às vezes, a pelagem pode ser excessivamente densa, torcida ou crespa, o que é penalizado pelo padrão oficial. Já o pelado, nas partes peludas, apresenta variação na quantidade de pêlos, tanto em abundância como na extensão. Na parte pelada a pele é macia, lisa e ao mesmo tempo mais grossa e endurecida do que a dos peludos.


                            PERSONALIDADE


Excelente companheiro, o Chinese é um cão que adora pessoas e é bastante extrovertido. Esperto e alerta, aprende com facilidade e dá alarme quando alguém se aproxima, seja dia ou noite.
É um cão sensível e que não suporta bem a vida fora do convívio familiar. Se deixado sozinho por muito tempo costuma fazer grandes traquinagens.
Apesar do aspecto físico, o Chinese não é um cão frágil e por sua determinação, é importante que o proprietário se imponha com clareza ao cão. Ajusta-se bem às crianças e aos animais. É importante que, se os Chineses forem conviver com crianças muito pequenas ou agitadas, devem ser orientados pelos pais porque as crianças, com suas brincadeiras mais atrapalhadas podem facilmente vir a machucá-los especialmente no caso dos filhotes.
Ambas as variedades são uma opção perfeita para quem procura um cão de companhia, sem esquecer das pessoas alérgicas a pêlos, que encontram no pelado um companheiro sob medida.
Na escala de obediência elaborada por Stanley Coren e publicada em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, o Chinese aparece em 61ª posição entre as raças pesquisadas.
A pele é ligeiramente enrugada e tem um toque suave. A cor varia de acordo com as estações do ano sendo normalmente mais rosada no inverno e mais escura no verão.
De uma mesma ninhada de Chinese Crested Dog, nascem filhotes pelados ou peludos ou com algum pêlo. Tanto a variedade pelada quanto a peluda, são fundamentais para garantir o equilíbrio da raça. Em geral, o pelado tem dentes esparsos, muitas vezes sem os pré-molares, e o peludo os tem completos. O cruzamento entre ambos é indispensável, não apenas para garantir a dentição, mas para evitar a presença de um gene que provoca a morte dos filhotes pelados, apesar de normalmente muito resistentes.

Cruzando pelado com pelado ou pelado com peludo nascem filhotes de ambas as variedades. Cruzando-se só peludos nascem apenas peludos.
Este cão é saudável, rústico e procria facilmente. Mas convém ficar atento, pois nos primeiros dias de vida os peludos competem mais para mamar.
Como todo cão de porte pequeno, o Chinese tem um desenvolvimento precoce e, aos 6 meses, já atingiu seu tamanho definitivo.
Por ser um cão ativo e muito ágil, pode facilmente participar de competições como o agility.


PROBLEMAS COMUNS A RAÇA



De maneira geral os Chineses são cães resistentes e que apresentam poucos problemas de saúde. Os problemas mais comuns são:

  • Luxação da Patela
  • Surdez, de um ou ambos ouvidos
  • Atrofia Progressiva da Retina
  • Dermatites e problemas de pele




                                                            

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