HISTORIA
A genealogia precisa do Dálmata continua desconhecida. Alguns entusiastas reivindicam evidências de que tenha se originado no Egito antigo onde aparece em imagens sobre as tumbas dos faraós. Outros defendem que tenha surgido na Dalmácia, região da Iugoslávia, afirmando que o nome da raça advém do nome da região.
Foi usado inicialmente para guardar estábulos e também como escolta das carruagens, correndo ao lado e atrás delas. Tornou-se mascote dos bombeiros americanos (resquício do tempo em que os caminhões de bombeiros eram puxados por cavalos).
PERSONALIDADE
O Dálmata é um cão que não requer muitos cuidados especiais. Extremamente ativo e brincalhão, precisa de muito exercício.
É especialmente dedicado ao dono, seguindo-o qualquer que seja seu meio de transporte. Extremamente dócil e amoroso, caracteriza-se como uma raça leal, inteligente e ativa e manteve sua popularidade por muitos anos.
Esta popularidade pode ser atribuída em grande parte ao "empurrãozinho" de Walt Disney e seu "Os 101 Dálmatas", em 1961, filme no qual a vilã cobiça a maravilhosa pelagem branca enfeitada pelas pintas escuras para fazer um casaco.
Criadores do mundo todo admitem que a popularidade do Dálmata esteve intimamente ligada ao grande sucesso do desenho animado - e do seu relançamento em vídeo e da nova versão em 2006. Vários países, entre eles Inglaterra, Itália e Japão, assistiram a uma duplicação do número de registros de nascimentos de Dálmatas. Na Inglaterra e na Itália, a raça esteve durante anos entre as 14 mais procuradas; no Japão, ocupou o 26º lugar. Nos Estados Unidos, o Dálmata permanece entre as onze mais desde 1993 (em 1994, o Dálmata era a 9ª raça a mais registrada).
PELAGEM
Sua marca registrada, as pintas pelo corpo, podem ser apenas preto ou fígado e os criadores procuram cada vez mais preservar sua conformação, já que neste caso não basta ter pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão.
A preocupação com as pintas chega ao requinte de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, a distribuição e a coloração correta. Segundo a Federação Cinológica Internacional (FCI), as pintas devem ser o mais redondinhas possíveis, bem definidas, em cor preto ou fígado sobre branco puro, sem mistura de cores e menores nas extremidades (cabeça, patas e cauda). Muitas pintas juntas, formando "cachos de uva", também são indesejáveis.
As modificações introduzidas no Padrão da Raça reduziram também a altura mínima permitida e estabeleceu um peso ideal (que não existia no padrão anterior).
O FILHOTE
Outro cuidado a ser tomado pelo futuro proprietário, no caso de exemplares cor de fígado, é saber a cor dos antepassados, já que caso haja seguidos cruzamento de exemplares cor de fígado, os descendentes podem apresentar problemas de pigmentação.
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