sábado, 20 de agosto de 2011

Schipperke


                                         HISTORIA
A origem do Schipperke é bastante controversa e cercada por histórias de pescador´, e até mesmo seu nome é alvo de diversas interpretações: alguns historiadores acreditavam que "schipperke"  fosse uma derivação do holandês "schipper", que significava BARQUEIRO, uma vez que a raça era comum entre os marinheiros holandeses e eram utilizados para caçar ratos nos navios. As teorias mais modernas afirmam que aqueles cães eram, na verdade, spitzes e que o Schipperke provém da região belga de Lovaina. Segundo estes historiadores, os primeiros vestígios da raça podem ser encontrados nua crônica do século XV, que se refere a um pequeno cão preto, sem cauda, flamenco e que seria a ´encarnação do diabo´.
Foi somente nos séculos XVII e XVIII que apareceram imagens mais precisas dos Schipperke, através dos estudos do cinófilo belga Chales Huge e que afirmava que os Schipperke tinham sido desenvolvidos a partir dos spitzes-lobo no século XVII, sendo comumente pretos e em diversos tamanhos. Estes primeiros cães tinham tamanhos diversos e funções que eram adequadas ao seu porte. Os menores tinham como tarefa básica a caça aos pequenos roedores que invadiam os currais. Estes seriam os reais antepassados dos modernos Schipperkes, e que teriam recebido seu nome a partir da palavra "scheper", que em flamenco quer dizer ´pastor´.
No final do século XIX, os Schipperkes eram muito comuns na Bélgica e faziam parte integrante da vida das aldeias e cidades. Foi nesta época que os ingleses passaram a se interessar pelos pequenos ´diabinhos belgas´, e alguns exemplares foram levados para a Grã-Bretanha. Em 1888, os belgas fundaram o primeiro clube da raça, rebatizado de Roayl Schipperkes Club em 1933, e em junho do mesmo ano estabeleceram o primeiro padrão oficial para a raça. Com as mudanças no padrão Belga, os ingleses foram obrigados a criar um novo padrão em que são aceitas outras cores além do preto. Já nos Estados Unidos e no restante dos países que seguem a FCI a única cor aceita é o preto.

                                                PERSONALIDADE


O Schipperke é um cão especialmente ativo e curioso. Possui uma enorme vivacidade e alegria, sendo muito freqüentemente utilizado como cão de alarme, uma vez que late ao menor sinal de que há alguma coisa errada. Aliás, este é um dos comportamentos que o proprietário deve desestimular desde cedo, para que o Schipperke não se transforme numa máquina de latir.
Valentes e determinados, são cães que precisam de espaço para atividade e estão sempre dispostos a qualquer atividade.

Apesar do tamanho pequeno, são muito resistentes e especialmente afáveis com crianças. Na classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o Schipperke ocupa a 15ª posição, juntamente com o Pastor Belga. Assimila com facilidade os comandos básicos e com grande rapidez os exercícios mais complexos, o que explica o grande sucesso que alguns exemplares obtém nas provas de obediência promovidas pelos americanos.
Sua constituição física, agilidade natural e velocidade, também indicam o Schipperke para a prática do agility.
Por sua origem, o Schipperke é um cão bastante apegado aos donos, não sendo, de forma alguma, recomendado deixá-los por longos períodos sem supervisão.

                                                        O FILHOTE

Os filhotes são curiosos por definição. E devem ser ensinados desde cedo a respeitas as regras da casa. Como são muito inteligentes, este aprendizado costuma ser bastante agradável e produtivo.
Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das formas e pela quantidade de pelos! Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.

É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Os filhotes nascem com cauda, que, nos países em que a operação é permitida, devem ser cortadas nos primeiros dias de vida. Praticamente em todos os países da Europa, o corte de rabinhos e orelhas não é mais permitido.

                                            PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

A raça é supersaudável, chega a viver muitas vezes até os 15 anos.
  • Luxação da Patela
  • Problemas dentários. Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa. Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação detártaro que apresentam. Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene freqüente e visitas regulares ao veterinário para controle.
  • Dermatites: menos comuns do que se poderia imaginar diante da quantidade de pelos, devem ser cuidadas rapidamente e por um profissional evitando assim que causem a perda de pêlo ou  formação de feridas na pele.

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