quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Flat Coated Retriever


                                      HISTORIA

O Flat Coated Retriever é uma das 6 raças desenvolvidas com o objetivo de serem auxiliares na prática da caça e sua função básica era recuperar a ave abatida devolvendo-a intacta ao caçador. Apesar de sua função ser clara e bem definida, sua origem é bastante controversa.
De maneira geral, aceita-se que a raça originou-se na Inglaterra, no século XIX, fruto do acasalamento de diversos cães, como o Terra Nova (que contribuiu ainda na formação dos Labradores e Goldens) e o Wavy Coated Retriever, um cão de pelagem ondulada entre outros. Alguns historiadores apontam ainda a existência da influências dos Setters na constituição da raça, mas essa influência é bastante discutida.

A raça desenvolveu-se muito até a primeira Guerra Mundial, obtendo muitos sucessos tanto nas exposições de beleza como prestígio junto aos caçadores por suas excelentes qualidades no campo, onde desempenhava suas funções com grande competência.
No entanto, após a Segunda Guerra Mundial a raça sofreu um grande impacto e chegou mesmo a estar próxima do desaparecimento. Para garantir sua sobrevivência foram acasalados flats com goldens e labradores, o que causa o eventual nascimento de flats de cor amarela – proibida para a raça.
O Flat Coated sofreu, ainda, com o aumento significativo da popularidade de dois outros retrievers: o labrador e o golden, mas aos poucos – especialmente a partir dos anos 60 – foi recuperando seu espaço entre os criadores ao ponto de chegar a vencer o disputado grupo na Westminster em 2001.


                                                               PERSONALIDADE 

O Flat Coated é um cão que será tanto mais feliz quanto mais trabalho puder realizar. O que isso significa? Que é um cão que, apesar de seu porte médio, precisa de espaço e exercícios – físicos e mentais – para ser um cão equilibrado.



É um cão muito versátil e pode desenvolver muitas atividades, quer seja na caça, nas provas de obediência ou simplesmente como cão de companhia. Pode até ser criado em apartamentos, desde que seus donos estejam absolutamente conscientes das necessidades instintivas deste cão.
São cães extremamente apegados aos donos, a quem seguirão como uma sombra, apesar de não serem do tipo que vai implorar carinho e atenção constantemente. Querem apenas estar ‘perto’ dos donos.
São cães de amadurecimento tardio, o que lhe valeu o apelido de ‘Peter Pan Canino’. Segundo os criadores, um Flat só é considerado adulto após 3 anos, mas mesmo nesta fase, não perde o gosto pela brincadeira e pela atividade.
No ranking de inteligência de Stanley Coren, publicado em seu livro "A Inteligência dos Cães", o Flat-Coated ocupa a 18ª posição, entre as 133 raças pesquisadas.

                                                            FILHOTE

Até em função de seu amadurecimento tardio, os filhotes são plenos de energia e vontade de descobrir o mundo. Desde muito cedo seus instintos de retriever afloram e fazem com que, na maior parte do tempo, estejam procurando algo para trazerem para seus donos... na boca, claro!

Apesar desta grande dose de energia, não costumam ser destrutivos como outras raças. Mas a manutenção dessa característica vai depender, em grande parte, da atenção que o filhote receber do dono. Não são cães que possam ser deixados longos períodos de tempo sozinhos ou simplesmente sem contato com os membros de sua família.

Uma boa recomendação para aproveitar essa energia acumulada é promover treinamentos de obediência desde cedo, ocupando assim o tempo e a mente do filhote em atividades produtivas. Um fator importante no sucesso do treinamento é que ele deve ser feito, principalmente, pelo próprio dono e de preferência ser bastante dinâmico para que o filhote não se entedie e assim deixe de aproveitar as aulas.


                                                       PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

São cães bastante fortes e resistentes, mas, em função do quase desaparecimento da raça, os criadores conseguiram identificar diversos problemas de saúde que acometem muitas raças, inclusive os Flats.



  • Catarata Hereditária
  • Atrofia ou Displasia da Retina, uma degeneração das células da retina
  • Glaucoma
  • Displasia coxo-femural e de cotovelos
  • Câncer

Australian Cattle Dog

                                 HISTORIA

O Australian Cattle Dog é uma raça relativamente recente. Os principais registros foram feitos por Robert Kaleski que se apaixonou pela raça ainda na adolescência e dedicou sua vida ao estudo e desenvolvimento da raça. Apesar disso, há grande controvérsia sobre quais as raças que teriam contribuído para a formação definitiva do Australian Cattle Dog - ACD. Essa dificuldade se explica pelo grande número de tentativas e combinações que foram feitas até se chegar ao resultado final.


Originária da Austrália, acredita-se que se desenvolvimento aconteceu a partir da colonização inglesa na região. Durante a migração, os ingleses levaram seus cães de trabalho para a Austrália e tentaram aproveitar as raças que possuíam grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas num ambiente totalmente diferente que é o deserto australiano. Estes primeiros cães eram conhecidos como Smithfields, nome do mercado central de carnes em Londres. Genericamente, estes cães eram descritos como sendo cães pesados, pretos, com orelhas caídas e pelagem longa.



Apesar de serem excelentes pastores em sua terra natal, não conseguiam a mesma performance no novo ambiente, especialmente porque a pelagem densa e longa aliada ao calor australiano dificultava sua atuação no trabalho com o gado.
Diante da dificuldade de adaptação destes cães, os fazendeiros locais iniciaram os acasalamentos entre estes cães ingleses com os cães nativos da Austrália, conhecidos como Dingos. O resultado não foi o esperado, uma vez que, apesar dos cães obtidos serem realmente silenciosos como esperado, eram pouco confiáveis porque com freqüência mostravam-se muito mordedores, o que atrapalhava o trabalho com o gado. A tentativa seguinte foi o do acasalamento dos Dingos com os collies. Mais uma vez o resultado não agradava completamente porque desta vez, a grande maioria dos cães latia em excesso, o que também prejudicava a condução dos rebanhos.


Finalmente, em 1840, Mr. Thomas Hall of Muswelbrook, importou um casal de Blue Smooth Highland Collies, cães muito parecidos com os border collies ou bearded collies atuais. Estes cães descritos como cães de coloração blue merle e foram acasalados com os Dingos nativos. A partir destes acasalamentos, obteve cães merle ou vermelhos, que ficaram conhecidos como "Hall's Heelers". Estes cães, que possuíam grande habilidade em conduzir o gado em silêncio e deitavam-se no chão a fim de evitar que o gado saísse da trilha desejada. O trabalho deste pioneiro foi reproduzido até sua morte, em 1870. O trabalho de Mr. Tomas Hall e seu cães, que passaram a ser conhecidos como "Blue Heelers" ou "Queensland Heelers", deu frutos para o desenvolvimento da raça e incluindo alguns acasalamentos com Bull Terrier, visando aumentar a tenacidade dos cães e até mesmo Dálmatas, chegamos ao ano de 1902, quando Robert Kaleski, escreveu o primeiro padrão da raça, baseando-se para isso no tipo físico dos dingos australianos, que acreditava serem os mais bem adaptados ao trabalho na região.

A raça só foi reconhecida pelo American Kennel Club no grupo ´Miscelaneous´ no final da década de 60 e graças aos esforços dos criadores, em 1980 a raça foi finalmente reconhecida plenamente. No Brasil, a raça só começou a ser conhecida bem mais recentemente e ainda há poucos registros e criadores oficiais.

                                                                     PERSONALIDADE


A principal característica dos Australian Cattle Dogs é sua versatilidade e inteligência, que o colocaram em 10º lugar no ranking de inteligência elaborado pelo pesquisado Stanley Coren em seu livro "A Inteligência dos Cães".
Sua inteligência inata e a grande facilidade em aprender rapidamente comandos complexos, fizeram com que a raça ganhasse destaque especialmente entre os fazendeiros que precisavam de cães altamente confiáveis no trabalho com os rebanhos. Mas além de serem excelentes em suas funções originais, os ACD destacam-se em várias outras atividades, como o Agility e as competições de obediência e Schutzhund, onde podem aproveitar todas as melhores qualidades da raça.

Os ACDs se caracterizam por ser reservados com estranhos mas sem demonstrarem qualquer agressividade. Já com seus donos, são devotados ao extremo, a quem seguem como verdadeiras sombras. Como são cães bastante inteligentes e que freqüentemente precisam tomar ´suas próprias´ decisões na condução dos rebanhos, podem se tornar um tanto insubordinados se perceberem que seus donos não transmitem a liderança necessária. Característica básica em sua função original é trabalhar em silêncio.
Não são cães para um dono pouco experiente ou que proporcione pouca atividade física e mental a seus cães. Da mesma forma, não suportam bem a solidão ou a vida isolada de um quintal. Os ACD precisam de contato constante com a sua família e caso não possuam esta experiência, podem desenvolver problemas de comportamento.
Na atividade de pastoreio, são cães especialistas em gado, não sendo a raça mais adequada, por exemplo, para trabalhar com ovelhas, mas com o treinamento adequado, podem realizar o pastoreio sem problemas.
O relacionamento destes cães com crianças e outros animais é bastante bom, lembrando sempre que, por se tratarem de cães de pastoreio, a tendência é que eles encarem crianças e os demais animais como seres a serem pastoreados.

                                                                   FILHOTE

O ACD, independente da cor de seus pais, nasce completamente branco. A cor definitiva se fixa em aproximadamente 1 semana, mas a tonalidade da cor só se confirma após 1 ano.

Como são cães muito ativos e com grande necessidade de atividade, é fundamental que se inicie desde cedo o adestramento de obediência.

Para os cães que forem destinados ao trabalho com o gado, é absolutamente essencial que além do adestramento de obediência, o cão receba o treinamento especifico para a função do pastoreio onde aprimorará seus instintos básicos.

                                           PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

Os ACD são cães rústicos e robustos, que, de maneira geral, gozam de excelente saúde. Os principais problemas enfrentados pela raça são:
  • Atrofia Progressiva da Retina
  • Luxação da Patela
  • Surdez congênita


Bernese Moutain Dog

                         HISTORIA

A origem do Bernese Mountain Dog (conhecido também como Berner Sennenhund ou Bernese Cattle Dog) é bastante polêmica, uma vez que se trata de uma raça bastante antiga. As primeiras teorias davam como certa que a raça descendia do Dogue do Tibet, que teria sido introduzido na região durante a invasão romana há 2 mil anos.
No entanto, muitos historiadores e estudos mais recentes afirmam que não há nenhuma comprovação desta teoria e que a raça seria originária da própria Suíça, onde estes cães são utilizados há séculos pelos fazendeiros como auxiliar na condução de seus rebanhos, na guarda e proteção das propriedades e animais e ainda como animal de tração, sendo responsáveis pelo transporte dos latões de leite entre as fazendas e as queijarias próximas, o que lhe valeu o apelido de cão queijeiro. Ainda hoje muitos clubes americanos e europeus realizam provas em que os Berneses são testados quanto à sua habilidade de puxar as pequenas carroças (sledding).
O Bernese é a mais conhecida das 4 raças de boiadeiros suíços - as outras três são o Swiss Mountain Dog, Appenzel Mountain Dog, e o Entlebucher Sennenhund - e como todas as outras sofreu um forte declínio com a industrialização das atividades que anteriormente exercia, chegando a correr risco de desaparecer se não fosse pela dedicação do professor Albert Heim, criador de Terranovas e que se interessou pelos Berneses no início do século 20.
O primeiro clube da raça surgiu em 1907, e era chamado de Clube Suíço do Cão de Dürrbäch. O principal objetivo do clube foi promover encontros entre os criadores procurando homogeinizar o plantel e assim melhorar a qualidade e resistência dos cães. Na década de 40 a introdução de acasalamentos de Berneses com Terranovas, aumentou o tamanho dos exemplares e suavizou seu temperamento. Este processo culminou com a criação do padrão oficial da raça, publicado pela primeira vez em 1973.

                                                       PERSONALIDADE


Os Berneses originalmente eram cães de trabalho, encarregados de inúmeras funções na vida cotidiana das fazendas. Eram ainda muito apreciados por suas qualidades como cão de guarda, uma vez que a raça apresenta forte senso de território e um comportamento reservado com estranhos.
Nos dias atuais a grande maioria dos Berneses é utilizada apenas como cão de companhia, função para a qual tem todas as qualidades necessárias, principalmente o fato de serem extremamente apegado aos membros da família, aos quais seguirá por onde quer que precisem ir.
Sua orientação às pessoas é tamanha que são utilizados em seu país natal como cães de salvamento.


Mesmo sendo cães de grande porte, não se acostumam facilmente com a vida de ‘cão de quintal’ eque também não suportam bem longos períodos de solidão. Precisam de muito contato humano e seu comportamento calmo e tranquilo, aliado ao fato que raramente latem à toa, facilitam sua convivência como membros da família.
Para que possam desenvolver-se bem, tanto física quanto intelectualmente, precisam de espaço para poder exercitarem-se apesar de não serem do tipo que ficam em constante atividade. Para a manutenção de sua boa forma, caminhadas moderadas são altamente recomendadas.
Até por sua utilização inicial como cães de pastoreio, quando aprenderam a não caçar os animais da fazenda, normalmente têm bom relacionamento com outros cães e animais. Por esta característica também não são eficientes como cão de caça e nem mesmo como retrievers.
Com crianças são especialmente pacientes e delicados. Aguentando bem as brincadeiras mais estabanadas.
No ranking de inteligência de Stanley Coren, publicado em seu livro "A Inteligência dos Cães", os berneses aparecem na 22ª posição.

                                                                   FILHOTE

O filhote, assim como o adulto, requer supervisão e interação constante com os donos para que possa realmente conviver no ambiente familiar. Por isso, o dono deve estabelecer desde cedo limites claros para o cão. Por se tratar de um cão extremamente orientado para as pessoas da família, normalmente os melhores resultados de adestramento serão obtidos com a participação de toda a família. A raça é considerada tardia em termos de amadurecimento emocional e por isso o processo de educação pode e deve ser realizado durante um período mais longo.
Como as escovações farão parte de seu cotidiano, o filhote deve ser acostumado ao ritual de limpeza e manutenção desde cedo.

                                                             PELAGEM

A cor dominante do Bernese é o preto, que deve ser intenso, com as marcações em castanho bem definidas na face, por cima dos olhos, nas patas e no peito. O peito do Bernese necessariamente deve ser branco, e esta mancha deve ser, preferencialmente em forma de cruz. As patas podem ter pelagem branca desde que não ultrapasse o início das pernas.
O pelo do Bernese é fino e comprido e para que seja sempre saudável, escovações são fundamentais, bem como uma alimentação equilibrada e balanceada.

                                              PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

Apesar de seu aspecto robusto e saudável, a raça apresenta predisposição a alguns problemas genéticos, o que aumenta em muito a importância de se adquirir um cão de um criador consciente e que tenha programas sérios de acasalamento e de reprodução.
Os principais problemas da raça são:
  • displasia coxo-femural – má formação no encaixa da cabeça do fêmur com a bacia
  • câncer – segundo estudos do Bernese Mountain Dog Club of America, cerca de 9,7% dos exemplares americanos desenvolve algum tipo de câncer.
  • Atrofia Progressiva da Retina – pode levar o cão à cegueira

Spaniel Bretão

                                HISTORIA

A origem do Spaniel Bretão ou Brittany, como a raça é conhecida, guarda uma grande polêmica: seria o Spaniel uma raça espanhola ou não? Muitos historiadores garantem que o Spaniel Bretão teria origem na península ibérica apoiando-se no livro "A Caça", escrito pelo francês Phoebus, no qual o autor faz uma descrição de um cão muito parecido com o Brittany e atribuindo sua origem à Espanha. Outros autores clássicos, no entanto, contestam essa teoria, afirmando, inclusive, que o nome da raça (Epagneul) provinha da forma como a raça imobilizava a presa. Outros autores sustentavam que seria impossível o desenvolvimento de uma raça de pelos longos num clima quente como o da Península Ibérica.
De qualquer forma, a teoria mais aceita é a que o aponta o Spaniel Bretão como descendente do chamado "Cão de Oysel" que, devido a constantes cruzamentos deu origem aos Spaniels e Setters. O Épagneul Breton é originário de uma região de nome Callac, no centro da Bretanha e que ele se desenvolveu em solo francês, sendo a raça mais popular daquele país e também a mais exportada para todo mundo.
O primeiro exemplar foi apresentado, oficialmente, em 1896 e o primeiro clube de criadores da raça constituiu-se em 1907. Nesta época redigiu-se o primeiro padrão da raça, que recebeu o nome de "Epagneul Breton de cauda curta".
Desenvolvido para atuar na caça da galinhola, o Spaniel Bretão destaca-se entre os caçadores por sua atuação dedicada e decidida neste esporte. Tem um faro invejável e uma resistência à toda prova. Especialista beste tipo de caça e extremamente versátil no campo, é uma das raças preferidas dos caçadores porque alia sua eficiência na função com a docilidade de um verdadeiro cão de companhia. Nas provas de campo, poucas raças conseguem tamanho sucesso. Seu tamanho reduzido (Spaniel Bretão é considerada a menor entre as raças de cães de aponte) e temperamento dócil, além da grande capacidade de grande adaptação, fez com que se transformasse num sucesso da cinofilia mundial.
No Brasil o Spaniel Bretão ainda é pouco conhecido e, normalmente, utilizado em sua função original nos estados em que a caça é permitida, como o Rio Grande do Sul.'

                                                         PERSONALIDADE

Além de suas qualidades como caçador versátil e eficiente, oSpaniel Bretão conquistou uma imensa popularidade como cão de companhia por que, além de seu tamanho reduzido, é um cão extremamente dedicado e dócil. Na França, a raça está entre as preferidas para aqueles que moram em casas pequenas e até mesmo em apartamentos.



Rústico e muito alegre, é um cão de grande atividade e interação com o dono. É um cão que precisa de exercícios físicos para gastar sua enorme energia e vivacidade. São excelentes companheiros para crianças e pessoas com uma vida bastante ativa. Normalmente se dão bem com outros cães. Latem pouco e são muito limpos, facilitando sua manutenção em espaços reduzidos.

Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Spaniel Bretão está na 19ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.
Como todos os Spaniels, é um cão que adora água e está perfeitamente adaptado às atividades aquáticas.

Muito resistente, é capaz de acompanhar seu dono em qualquer atividade. O tamanho e a agilidade da raça, fazem com que se dêem muito bem com atividades como agility e flyball. Assim como a maioria das raças, não se adapta bem a longos períodos de solidão.

                                                                                      FILHOTE


Os filhotes possuem uma aparência encantadora e alto nível de atividade e justamente por terem grande energia podem ser "arteiros" quando filhotes e precisam desde cedo que o dono imponha seus limites. A cauda deve ser cortada mas alguns exemplares já nascem anuros.


Aprendem com facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.


 Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.


                                        CORES

As cores aceitas para a raça são: branco e laranja, branco e preto, branco e castanho ou tricolor. Marcações ruão (salpicados) são aceitas em qualquer uma das versões.


                                             PROBLEMAS COMUNS A RAÇA



Devido à sua rusticidade, o Spaniel Bretão quase não necessita de cuidados especiais para se manter saudável. Mas alguns cuidados são fundamentais para mantê-lo em boa forma:
  • Problemas auditivos
  • Dermatite alérgica - normalmente causada pela alergia à picadas de pulgas