sábado, 17 de março de 2012

Spitz Alemão

                                                 HISTORIA

Existem cinco categorias de Spitz Alemão que diferem em tamanho e cor do pelo. São eles o Spitz Lupo (Keeshond), o Grande, o Médio, o Pequeno e o Anão (Lulu da Pomerânia). O Keeshond ou Spitz Alemão Lupo e o Lulu da Pomerânia ou Spitz Anão são aqueles que se tornaram mais populares e comuns. As outras três variedades são mais raras, e tal como as outras, também não são especializadas na caça ou em qualquer outro tipo de trabalho, contudo são um excelente animal de companhia. 

A origem do Spitz Alemão é bastante longínqua e perde-se nos tempos. A teoria mais comum é a de que descendem dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, na Idade da Pedra, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por essa condição, são classificados como ‘Cães de Tipo Primitivo’, por conservarem ainda, grande parte das características herdadas dos lobos, como o focinho pontiagudo, as orelhas erectas e viradas bem para a frente da cabeça e a cauda comprida, pousada sobre o dorso. 

No caso específico dos Spitz, conhecidos até a década de 90 como Lulu ou Pomerânia (nome mantido ainda pelos criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a actual Alemanha e a Polónia, conhecida por Pomerânia. 

A sua expansão para o mundo ocidental deveu-se principalmente ao facto de terem caído nas preferências da realeza britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III. No entanto foi com a paixão de sua neta, a Rainha Victoria, que os Pomerânias ganharam destaque, especialmente a partir de do século XIX, quando foram aceites pelo The Kennel Club. 

O seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afectuoso, garantiram que o Pomerânia logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes europeias. Até mesmo diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus: entre eles encontramos Michelangelo (1475-1564), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura da capela Sistina, Mozart (1756-1791) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin (1810-1849), que dedicou a valsa "Valse des Petits Chiens" à sua cadelinha da raça. 

Nos Estados Unidos o Pomerânia foi reconhecido como raça independente em 1888. Mas tanto esta país como o Canadá, e a Grã-Bretanha reconhecem o Keeshond e o Spitz Alemão Lobo como raças diferentes. Os restantes países crêem ser apenas uma raça.

                                                                     PERSONALIDADE

Os Spitz Alemães são dos cães mais afetivos e amáveis criados em séculos, além de serem igualmente grandes companheiros da família. O Spitz Anão constitui um excelente cão de companhia, muito dedicado ao seu dono e muito fácil de se educar. Alegre e sempre bem dispostos, os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e para donos relativamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior como o Spitz Alemão Médio, Grande e o Spitz lobo, apesar do tamanho, não exigem grandes níveis de actividade. 

De um modo genérico e consoante o seu tamanho, são cães muito atentos e ao menor sinal avisam o dono de que algo está errado. Essa característica é um dos problemas que podem trazer para os donos que quiserem mantê-los em apartamentos, e deve ser desencorajada desde a primeira infância. 

De maneira geral convivem bastante bem com outros cães e podem, desde que acostumados desde cedo, conviver com outros animais e até mesmo com gatos.


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