Olá,bem vindo ao Analise De Cães,aqui você vai encontrar vários tipos de raças de cães que você nem sabia que existiam ou raças que você já conhecia.Então espero que goste dos cães e deixe seu comentário.
Muito escreveu-se sobre um provável cruzamento entre o Manchester primitivo (também chamado, mais propriamente, black and tan terrier) e o pequeno lebrel italiano, vendo-se confirmada a hipótese pelo fato de que nesta raça advertem-se algumas formações características dos lebréis.
O manchester, desde a fundação do clube em 1879, ficou dividido em dois tipos: um de estatura maior, com características semelhantes ao Manchester atual, que teve funções de cão de toca e de ratos; outro, de estatura reduzida, que assumiu o papel de cão de companhia e constituiu o progenitor do toy terrier, atualmente chamado pequeno terrier inglês de pêlo curto (black and tan toy terrier).
O manchester terrier não goza, hoje, do favor que merecia. A raça vai-se extinguindo na própria Inglaterra. E lamentável, pois trata-se de um cão inteligente, fiel, ativo e de uma elegante raça adequada à vida em apartamentos, já que ocupa pouquíssimo lugar e tem pêlo fino e curto, que não requer atenções e cuidados especiais.
Nos anos 40, o canil controlado pelo exercito russo, de nome "Red Star" iniciou a criação de uma raça canina de caracteristicas militares muito especificas: um cão massiço e robusto, de grande espirito, apto para qualquer situação imprevista e que estivesse sempre disposto a trabalhar, mesmo nas condições atmosféricas mais adversas com era o caso da Sibéria.
Esta raça foi desenvolvida através de vários cruzamentos do Terrier Airdale, Pastor do Caucaso, Rottweiler, Cão de Água de Moscovo e Schnauzer gigante. Pensa-se que para além destas, terão sido cruzadas cerca de 20 raças caninas.
PERSONALIDADE
O Terrier Preto Russo é uma raça forte e robusta, com um fantástico temperamento. É um cão largo e potente que denota uma postura estável, mas em constante alerta. Mostra sempre uma atitude corajosa e é extremamente observador, de tal forma que coloca um olhar intimidante quando observa algo.
É uma raça que aprende muito rapidamente as ordens do dono, devendo os cachorros ser tratados de forma carinhosa, mas firme, de forma a moldar o seu temperamente à imagem do dono. Caso contrário pode tornar-se um cão teimoso, o que seria muito negativo para um cão desta potência, tenacidade e envergadura.
É um cao que adora crianças e idosos e adora os outros animais da familia. Os BRT (Black Russian Terrier) são muito fáceis de manter em apartamento, desde que se passeio o cão uam vez por dia, pelo menos durante 2 horas. Não é um cão para viver isolado num jardim, pois adora estar próximo do dono.
O Terrier Preto Russo ladra muito pouco e pode passar de um estado de calma a um estado de proteção activa do dono em frações de segundos com uma velocidade e potência raras entre as raças de guarda e defesa que se conhecem. Para reduzir a natureza dominante dos BRT, eles devem ser habituados à trela desde cachorros e impedidos de puxar a mesma. O dono deve-se afirmar como líder e nunca permitir ao cachorro andar à sua frente.
É um cão que adora neve e água e proporciona ao dono aventurar-se por entre montanhas e rios, na certeza de que está acompanhado pelo melhor guarda costas que poderia ter em qualquer situação de perigo.
O Spitz da Lapônia ou Lapphund é uma das raças mais antigas do mundo, acredita-se que tenha mais de 7000 anos de existência. É o provável ancestral de todos os cães tipo spitz. Seu ancestral mais provável seria o cão de Varanger, antiga raça que habitava a região da Lapônia. A Lapônia é uma região selvagem, próxima ao Ártico habitat das renas e dos lemingues e que engloba regiões da Finlândia,Suécia, Noruega e Rússia. Apesar de ser uma raça muito antiga, que já atuava na tração de trenós e no pastoreio e na guarda de rebanhos de renas e de gado para o povo Lapão já a séculos, este cão só foi reconhecido oficialmente em 1944. Esta raça é muito aparentada com o Spitz finlandês, mas de tamanho menor e pelagem mais abundante do que este.
PERSONALIDADE É uma raça muito resistente ao clima, é alerta e corajoso. É desconfiado com estranhos e um bom cão de guarda de alarme, além disto seu temperamento afetuoso, paciente e ativo fizeram dele um excelente cão de companhia. Esta raça é boa com crianças e muito fiel à família. O seu dono dever ser paciente e firme se quiser educá-lo, mas é inteligente e muito capaz de aprender, chegando a ser treinado como cão militar em alguns países, cães desta raça também se destacam em esportes caninos como o agility.
Não é um cão para espaços pequenos, precisa de exercício frequente e espaço para se movimentar. Além disso o dono deve escovar o pêlo com frequência para mantê-lo desembaraçado e livre de pêlos mortos.
Existem cinco categorias de Spitz Alemão que diferem em tamanho e cor do pelo. São eles o Spitz Lupo (Keeshond), o Grande, o Médio, o Pequeno e o Anão (Lulu da Pomerânia). O Keeshond ou Spitz Alemão Lupo e o Lulu da Pomerânia ou Spitz Anão são aqueles que se tornaram mais populares e comuns. As outras três variedades são mais raras, e tal como as outras, também não são especializadas na caça ou em qualquer outro tipo de trabalho, contudo são um excelente animal de companhia.
A origem do Spitz Alemão é bastante longínqua e perde-se nos tempos. A teoria mais comum é a de que descendem dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, na Idade da Pedra, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por essa condição, são classificados como ‘Cães de Tipo Primitivo’, por conservarem ainda, grande parte das características herdadas dos lobos, como o focinho pontiagudo, as orelhas erectas e viradas bem para a frente da cabeça e a cauda comprida, pousada sobre o dorso.
No caso específico dos Spitz, conhecidos até a década de 90 como Lulu ou Pomerânia (nome mantido ainda pelos criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a actual Alemanha e a Polónia, conhecida por Pomerânia.
A sua expansão para o mundo ocidental deveu-se principalmente ao facto de terem caído nas preferências da realeza britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III. No entanto foi com a paixão de sua neta, a Rainha Victoria, que os Pomerânias ganharam destaque, especialmente a partir de do século XIX, quando foram aceites pelo The Kennel Club.
O seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afectuoso, garantiram que o Pomerânia logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes europeias. Até mesmo diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus: entre eles encontramos Michelangelo (1475-1564), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura da capela Sistina, Mozart (1756-1791) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin (1810-1849), que dedicou a valsa "Valse des Petits Chiens" à sua cadelinha da raça.
Nos Estados Unidos o Pomerânia foi reconhecido como raça independente em 1888. Mas tanto esta país como o Canadá, e a Grã-Bretanha reconhecem o Keeshond e o Spitz Alemão Lobo como raças diferentes. Os restantes países crêem ser apenas uma raça.
PERSONALIDADE
Os Spitz Alemães são dos cães mais afetivos e amáveis criados em séculos, além de serem igualmente grandes companheiros da família. O Spitz Anão constitui um excelente cão de companhia, muito dedicado ao seu dono e muito fácil de se educar. Alegre e sempre bem dispostos, os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e para donos relativamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior como o Spitz Alemão Médio, Grande e o Spitz lobo, apesar do tamanho, não exigem grandes níveis de actividade.
De um modo genérico e consoante o seu tamanho, são cães muito atentos e ao menor sinal avisam o dono de que algo está errado. Essa característica é um dos problemas que podem trazer para os donos que quiserem mantê-los em apartamentos, e deve ser desencorajada desde a primeira infância.
De maneira geral convivem bastante bem com outros cães e podem, desde que acostumados desde cedo, conviver com outros animais e até mesmo com gatos.
O nome deste Spaniel está, não só relacionado com a sua terra natal (condado de Sussex, na Inglaterra), mas também com o seu próprio criador (Rosehill Sussex). Diz-se que a sua origem remonta ao século XVIII, altura em que o Conde de Sussex, Fuller de Rosehill Sussex, desenvolveu esta raça para trabalhar dentro dos limites do seu território. Foi durante muito tempo, utilizado para a caça de perdizes e faisões, em terrenos acidentados, só que adquiriu fama de ser um pouco lento, o que acabou por influenciar a sua exportação e criação.
Em 1862, esta raça foi pela primeira vez apresentada ao público no Palácio de Cristal, em Londres, e reconhecida oficialmente naquele país em 1895. Em 1924, é fundado o Sussex Spaniel Association, altura em que se dá o primeiro registo desta raça. Nos anos 30, observou-se um crescente registo de crias no Stud Book do Kennel Club americano. No entanto, com o despontar das duas Grande Guerras, o número de exemplares diminui consideravelmente. A sua extinção não se concretizou graças à protecção que esta raça obteve de uma criadora britânica, SrªFeer. Nos EUA existiam apenas quatro criadores durante a década de 40, de forma que, quando a guerra acabou, existiam mais Sussex no território americano, que no seu país de origem. Nos anos 50, os criadores juntaram mais sangue do Clumber Spaniel a este cão de água, por forma a melhorar o seu carácter e a ossatura. No entanto, só na década de 70 é que a criação de Sussex se torna mais intensiva nos EUA.
Em Portugal, foi fundado em 1980, o Clube Português de Spaniel, que é reconhecido pelo Clube Português de Canicultura, pelo European Spaniel Association e pela Federation Cynologique Internationale. Tem por objectivo implementar actividades que pretendem fomentar e desenvolver a raça em Portugal. Actualmente, esta raça é das mais raras raças de Spaniels.
PERSONALIDADE
Este é um animal com uma personalidade muito própria, que pode ser um pouco teimoso, daí que necessite de um treino persistente e contínuo. Dentro de casa, é uma companhia calma mas, quando está em alerta, é por vezes um pouco barulhento.
Fora de casa, é um animal cheio de entusiasmo que aprecia brincar com o seu dono. Apesar da sua expressão séria, são animais muito sociáveis que lidam bem com presenças estranhas. Gostam muito de estar na companhia da sua família, apesar de terem a tendência para eleger um dos membros com o qual são pouco possessivos. São bons amigo das crianças, devotos e nada agressivos.
O Stabyhoun, apelidado por seus adimiradores de “Bijke”, é uma raça holandesa, originária da região de Frísia ou Friesland, localizada no norte da Holanda. Cães desta raça foram descritos por escritores desde o século XIX, e alguns acreditam mesmo que eles já existam deste o início do século XVII. Acredita-se que sejam descendentes de cães do tipo Spaniel que teriam sido importados da Espanha para os Países Baixos, por espanhois que ocuparam o território dos Países Baixos a partir do século XVI estes cães espanhois provavelmente se misturaram com raças de cães locais dando origem a diversas raças holandesas, entre elas o stabyhoun e o spaniel perdigueiro de Drenthe entre outras. O Stabyhoun é particularmente mais aparentado com o spaniel perdigueiro de Drenthe e acredita-se que esta raça tenha feito parte da formação do stabyhoun. A raça é muito rara em todo o mundo e sua criação é seriamente controlada em seu país de origem para evitar que as características originais e a saúde do stabyhoun se percam com a criação descontrolada.
PERSONALIDADE
Esta raça é excelente caçadora e aves como patos e pombos, mas também é uma ágil caçadora de roedores, possui um excelente olfato e desempenha os papéis de apontador e apanhador durante a caçada. Além de caçador, o stabyhoun também se destaca como companheiro. Cães desta raça são meigos e calmos, afetuosos e bons companheiros para crianças. É um cão inteligente, habituado a trabalhar junto com o ser humano no decorrer de séculos de caçadas.
PROBLEMAS COMUNS A RAÇA
Este cão é rústico e resistente, se adapta melhor a espaços grandes que pequenos e deve ser exercitado pelo seu dono. Em geral a raça é considerada muito saudável, em parte devido ao rígido controle holandês na criação da raça que exige, entre outros pré-requisitos para permitir a reprodução de um stabyhoun, que os cães sejam livres de displasia. Seu pelo longo e ondulado precisa de escovação regular, pelo menos uma vez por semana. Os donos também devem cuidar da higiene das orelhas para evitar o aparecimento de otites.
O Springer Spaniel Inglês é a raça mais antiga da família dos spaniels, designação comum a diversas raças que foram sendo desenvolvidas em Espanha. Apesar de existirem algumas controvérsias em torno da sua origem, parece aceitar-se como facto ser a Inglaterra a origem da raça, mas segundo alguns estudos, os Spaniels teriam surgido primeiro em Espanha e teriam sido trazidos para a Inglaterra pelos romanos. Em Espanha eram usados para caçar junto com falcões, tornando-se admirado por toda a nobreza europeia.
Foi inicialmente desenvolvida para a caça do falcão (cetraria), um desporto muito popular entre a nobreza da Idade Média. Ao cão cabia a tarefa de, através do seu faro excepcional, localizar a presa e “levantar” a caça (to spring em inglês) e seguidamente recolher a ave abatida.
A sua grande habilidade na caça, fez com que ficasse muito popular por toda a Inglaterra, sendo também utilizado como cão de companhia. O caminho para o seu reconhecimento oficial é longo. A dada altura eram designados de Norfolk Spaniel, e o nome Springer Spaniel tornou-se oficial em 1900. As características modernas da raça são creditadas ao Sir Thomas Boughey, cuja família foi quem lançou a primeira relação de padreadores da raça, em 1812.
O primeiro clube da raça, na Inglaterra, foi fundado nos idos de 1880, e a raça, Springer Spaniel Inglês, foi reconhecida pelo Kennel Club em 1902. Parece ser o pai dos spaniels posteriores, já que foi a partir da selecção dos filhotes quanto ao tamanho e facilidade de caçar em terra ou na água, que as demais raças foram sendo “definidas”. Entre as mais conhecidas que surgiram desta raça, conta-se por exemplo o Cocker Spaniel e o Clumber spaniel. Então, já na Inglaterra os Spaniels foram divididos em dois tipos de cães de caça - os cães de terra e os de água -, e em várias raças. Os cães que caçavam na terra começaram a ser separados e classificados como raças distintas pelo tamanho dos filhotes.
Sendo assim, os menores passaram a ser conhecidos como cockers; os de tamanho médio formaram a raça Field Spaniel; os maiores e que caçavam espantando, brincando e saltando (spring em inglês) sobre as presas, para que elas pudessem ser abatidas pelos caçadores, passaram a ser chamados springers e os maiores acabaram sendo desenvolvidos para se tornar nos setters. Quando os clubes da raça passaram a julgar os cães pelas suas habilidades em caçar e também pela sua beleza, dois tipos distintos de cães passaram a ser formados. Os cães para exposições são mais pesados, fortes, e atarracados, além de possuírem um pêlo mais longo e denso. Hoje em dia os dois tipos de Springer Spaniel não são mais cruzados entre si, e poucos Springers são para caçar e ao mesmo tempo para shows. A última vez que um mesmo cão foi campeão nas duas modalidades, foi em 1938.
De qualquer forma, o Springer Spaniel é um sucesso nas duas modalidades. No campo ele é incansável, resistente, determinado e devotado às alegrias de uma boa caçada. Já nas pistas poucas outras raças têm uma aparência tão majestosa e altiva. Com a introdução das armas de fogo nas caçadas, o Springer foi perdendo espaço para raças como Pointers e Setters, mais eficientes nesta modalidade. Até como cão de companhia perdeu o seu lugar a favor do Cocker Spaniel, já que conservam as características morfológicas do “pai” mas são mais pequenos, pudendo acompanhar as famílias que se mudavam para apartamentos e casas cada vez mais pequenas.
PERSONALIDADE
Apesar de aparentar um olhar triste, é um cão muito activo pelo que tem grande necessidade de espaço para actividades físicas. É extremamente dócil e companheiro, característica de resto comum a quase todos os cães de caça, porque o apego ao dono é fundamental para um bom desempenho das suas funções. Muito alegre, meigo, faro muito apurado, forte dependência do dono, não aceita ficar sozinho muito tempo, determinado, obediente, afectuoso.
Ainda que a raça costume ser bastante amigável com estranhos, também é preciso estar atento a socialização do filhote para que ele, quando adulto, não se torne super protector dos donos, inclusive evitando que qualquer pessoa fora da família se aproxime, mostra ao mundo a sua felicidade através da cauda sempre vivaz e activa.
Originário da União Soviética, o pastor do cáucaso é chamado de caucasian ovtcharka em sua terra de origem. É uma raça raríssima e inexistente no Brasil, assim como na maior parte do mundo. Poderíamos dizer que está a beira da "extinção".
Em Taiwan, onde a preferência são por cães peludos e grandes, ainda há alguns criadores. É uma raça pouco difundida na América do Sul, onde deve haver um ou dois criadores.
é uma raça canina russa utilizada para a proteção, famosa pela Europa Ocidental devido a seu papel de cão de guarda nas fronteiras da Alemanha. Seu porte, padrão de cães pastores da Geórgia, lembra o de um urso, principalmente na cabeça, estilo que o tornou o preferido de Stalin. Podendo atingir os 70 kg e apesar do difícil adestramento é considerado um bom cão de companhia.
O Mastim Espanhol, tal como grande parte dos demais Mastins, descende do Molosso, cão de guerra e de luta, utilizado pelos romanos há centenas de anos. Originário das regiões de La Mancha e Extremadura, este cão existe, segundo alguns especialistas, há mais de 4000 anos em Espanha.
Inicialmente, foi utilizado como cão de guarda, cabendo-lhe a tarefa de proteger o rebanho durante as migrações sazonais que se encetavam nas regiões montanhosas do sul de Espanha. Adoptando uma postura calma e atenta, este cão tornou-se imprescindível a muitos pastores nómadas, que confiavam na sua coragem e devoção para o sucesso das longas jornadas de trabalho. Foi igualmente utilizado como cão de caça grossa, se bem que, ao contrário do Mastim Napolitano e do Dogue de Bordéus, este não seja considerado um cão de guerra, mas sim um ancestral cão de guarda. O maior desafio que se lhes impunha era a migração das ovelhas Merino que percorriam as cañadas (caminhos próprios para estas digressões) de Extremadura, Andalusia até Castilha. O percurso estendia-se por várias centenas de quilómetros e estava minado com ataques surpresas de pedradores, que escolhiam o período da noite para tentar a sua sorte. As ovelhas Merino eram protegidas pelo 'Honrado Concejo de la Mesta', uma poderosa associação que detinha o monopólio da sua criação e que, durante algum tempo foi proibida de as exportar. Com a passagem dos séculos, a frequência destas migrações começou a diminuir até que a Guerra Civil de Espanha ditou o seu definitivo cancelamento. Esta raça destituída do propósito para a qual foi criada, e inserida num contexto histórico particularmente difícil para aquele país, enfrentou a quase total extinção. No entanto, os anos 70 revelaram-se auspiciosos para esta estirpe que foi recuperada e protegida pela então recém-criada Associación Española del Perro Mastín Español. Abre-se um novo capítulo na história desta raça que começa a participar em exposições, a ser objecto de selecção e análise por parte de especialistas, e a desempenhar novas funções como cão de guarda e de companhia, agora inscritas nos tempos modernos. A raça é reconhecida pela FCI (Federation Cynologique Internationale), mas é pouco vista fora da sua terra natal, onde a sua produção está largamente difundida.
Detentor de um património histórico assombroso, ele é hoje considerado o cão nacional de Espanha, onde a sua criação é muito significativa.
A origem da raça do Fila Brasileiro é obscura, como a de tantas outras raças; somente pode-se supor que descende do cruzamento de cães levado ao Brasil pelos conquistadores portugueses e espanhóis (O Bloodhound, o mastiff, o buldog inglês), cruzamento perfeitamente apto para as tarefas as quais destina-se este animal. No fila encontramos as características daquelas três raças, não só por seu aspecto exterior mas também por suas faculdades psíquicas.
O olhar melancólico lembra, sem dúvida, o bloohound, do qual herdou também o olfato finíssimo. Quando se observa a sua estrutura volumosa, pensa-se no mastiff, que impõe respeito somente com a presença qualidade a qual soma-se uma coragem quase brutal e uma natural vigilância. Finalmente, o buldog transmitiu-lhe o antigo temperamento impetuoso e implacável; mas não mata a vítima quando a alcança senão que a tem subjugada até a chegada do dono.
PERSONALIDADE
O comportamento do fila adquire ainda maior importância quando se sabe quem numa época era usado para capturar escravos fugitivos, aos quais descobria facilmente graças a seu excelente olfato, devolvendo-os vivos aos guardiões. Mas hoje o fila presta também ótimo serviço como qualquer animal de guarda.
Estes cães se sentem melhor na vida rural do que na cidade, onde podem exercer livremente o seu vigor físico, onde a sua robustez não sofre limitações; os quintais, por mais espaçosos que sejam, não oferecem a estes animais a possibilidade de viver segundo sua verdadeira natureza. Dotado de aspecto que infunde temor, sempre disposto a agredir, o fila, contudo, tem caráter dócil e devotado ao dono. È desconfiado na presença de estranhos e não admite a menor familiaridade. Guardião incomparável, tem obtido grandes êxitos boas mostras caninas de todo o mundo
Sobre a sua origem, existem registros arqueológicos do período Pré-Inca, que mostram cães semelhantes em peças de cerâmicas e vasos de terracota das culturas de Mochicha, Vicus, Chancay, com influência Tiahuanacoide, Chimú. Alguns especialistas afirmam que é produto do Continente Africano, levados por nômades, mas outros acreditam que ela tenha surgido através da imigração chinesa, no século XIX. Uma terceira linha sustenta que a raça seja resultado de cães vindos da Ásia pelo estreito de Behring e levados ao Peru por imigrantes. O que se sabe, porém, é que a raça é bastante antiga, e que o povo Inca tinha os exemplares como companheiros inseparáveis. TEMPERAMENTO
O Pelado Peruano é esbelto e elegante, cujo aspecto, expressa velocidade, força e harmonia.Tem como característica fundamental a ausência de pelos no corpo e como particularidade sua dentadura, quase sempre incompleta.As orelhas são eretas quando atentas e voltadas para trás quando em repouso. A cauda tem inserção baixa e é portada caída quando em repouso, fazendo uma ligeira curva em sau parte final.Em movimento, é carregada mais ou menos na altura do dorso
Pelagem: Não ostenta uma pelagem, mas se admitem vestígios de pelos sobre a cabeça, nas extremidades, na ponta da cauda e, ás vezes, alguns pelos muitos ralos sobre o dorso.Sua cor poderá variar desde negra nos exemplares negros, negros-lousa, negro-elefante, negro-azulado, toda a gama de cinza, marrom-escuro em gradiente até o vermelho claro. Todas essas cores podem ser uniforme ou com manchas rosadas em qualquer parte do corpo. A pele é lisa e elástica em toda sua superfície corporal, podendo formar certas linhas arredondadas e quase concêntricas sobre a cabeça, ao redor dos olhos e das faces.
HISTORIA É um cão nu, isto é desprovido de pelo. Está particularmente difundido no México; mais ou menos numeroso, é encontrado também na Argentina, Chile e outros países da América do Sul e América Central. A origem do pelado mexicano é muito antiga; já antes da conquista européia os indígenas alimentavam-se com a sua carne, que era muito apreciada. Consideravam-no representante do deus Xolotl (de quem deriva evidentemente o seu nome), divindade que, de acordo com a concepção religiosa daqueles povos, tinha a missão de guiar as almas dos mortos aos lugares do seu destino eterno.
No estado da Colima, em túmulos recentemente descobertos encontraram-se efígies humorísticas de argila polida, que representam cães muito parecidos aos xolotlzcuintle atual. PERSONALIDADE
Seu tamanho varia de 28 à 30 cm de altura e 12 à 15 kl. nas femeas. E 28 à 32 cm de altura, com 13 à 17 kl. nos machos.
Sua cabeça é triangular e pequena, orelhas sempre eretas, grandes e pontiagudas, stop médio e focinho que costuma ter o mesmo tamanho de sua caixa craniana. Olhos lévemente puxados de cor preta ou amendoada. Peito largo e musculoso, pernas posteriores e inferiores retas, jarréte quase inexistente, dorso reto da cernelha a cauda. Pescoço comprido e sempre altivo.
Seu corpo, é quase totalmente pelado, com apenas pequenos topétes de pelo, que podem ser loiros ou tigrados, vão aparecendo com a idade e não podem ultrapassam mais que 2 cm. Tais topétes, só aparecem na cabeça, patas e rabo. Alguns exemplares, podem apresentar, pequena penugem rala na parte superior do pescoço.
Alguns exemplares, podem também nascer com o rabo cotó, o que ainda da mais charme e beleza a raça.
Apesar do aspecto primitivo, o Cão Lobo Checoslovaco é uma raça relativamente recente. Tudo começou em 1955, na Checoslováquia, com uma experiência que pretendia apurar qual o resultado de uma cruza entre cães e lobos. O primeiro cruzamento bem sucedido foi realizado três anos mais tarde entre uma fêmea lobo-europeu e um macho Pastor Alemão. As experiências terão durado uma década, terminando em 1965. Ao todo, teriam sido feitos vários cruzamentos, pensa-se que cinco, sendo o último registo posterior a data de término da experiência, 1983. O resultado da experiência foi a prova de que lobos e cães podem ser cruzados (lobo-cadela; loba-cão) de forma a obter descendentes férteis e foi ainda um punhado de cães de uma nova raça, a que se deu o nome de Ceskoslovenský Vlcak, Cão Lobo Checolovaco. Com o fim das experiências iniciou-se um programa de criação para se aperfeiçoar a raça, mantendo as qualidades do lobo, mas realçando a docilidade do cão.
Em 1982, a raça foi reconhecida no país de origem e 7 anos mais tarde foi aprovada pelo FCI e, consequentemente, reconhecida em Portugal. TEMPERAMENTO
O Cão Lobo Checoslovaco tem um lado cão e um lado lobo. Isto torna-o não só perspicaz e enérgico, mas também apegado ao dono.
Esta raça é inteligente e a maior dificuldade em treiná-los é tentar não os aborrecer com repetições. Exigem do dono imaginação e diversificação no treino. Não são por isso, cães adequados para os donos inexperientes, uma vez que necessitam de um treino firme e positivo.
Comunicam de forma diferente dos outros cães, usando outros sinais corporais em detrimento do latido. É necessário que o dono esteja atento e informado para reconhecê-los.
São bastante leais e apegados ao dono e à família, dando-se bem com crianças, mas não com outros animais ou estranhos. Precisam por isso, de uma boa socialização.
O Cão Lobo Checoslovaco é um animal que necessita de bastante exercício, tendo uma resistência formidável. Gostam particularmente de seguir rastos e correr. Pode viver num apartamento, mas deve fazer passeios diários longos. Na cidade, é preferível mantê-lo durante o dia num terreno de tamanho médio para que possa explorar. São corajosos, protectores e resistentes, podendo viver tanto no exterior como no interior.
A Carélia foi usada principalmente para caçar pequenos animais, como os esquilos e o Marten. Como o norueguês Elkhound, a Carélia, Ele foi também usado na caça de alce, Lince, Lobos e, como o próprio nome sugere, à caça ao urso pardo Eurasian (um tipo de tão grande e agressivo como o urso).
Eles são silenciosos mas caçadores tenazes e único alerta quando elas são presas acorralada. Ele permanecerá em seu posto, Tente distrair e atordoar suas presas até atingirem seu mestre e final de caça.
Sua natureza de caçadores leva a socialização adequada é essencial e que a educação de primeiros estágios do seu desenvolvimento. Eles devem sempre busca apenas com seus mestres.
Eles são muito fiéis aos seus mestres, gostam de jogar, mas deve ser observado se há crianças em torno de desde, jogando..., a medida não pode empurrar sua força a mais pequena. É muito raro que um Carélia, morder um ser humano, mas ele vai matar um outro animal, Se você se sente ameaçado. Eles são muito sociais, para ser cães de caça que necessitam muito espaço para correr livremente e começar a abundância do exercício. Se voce e furado, eles podem ser destrutivos, tentar escapar.
Eles são muito territoriais e muito guardiões, adaptar-se para a vida doméstica, mas se eles a pé e exercerem diário.
TEMPERAMENTO
corajoso, persistente, autoconfiante e equilibrado
Independente e autoconfiante, o Cão de Ursos da Carélia é um tipo de cachorro que não se adapta muito à vida urbana. Prefere locais abertos, com muito espaço, onde pode correr livremente e se exercitar. É um animal rústico, que não aprecia muito a companhia de outros animais, pois tem forte instinto de luta e caça.
Este cachorro é fiel e leal ao seu dono e à sua família, além de apreciar a companhia e a convivência com os familiares. Ativo e brincalhão, adora crianças e não se importa em passar horas gastando sua energia com elas. Na presença de estranhos fica um pouco reservado e ressabiado, já que é extremamente territorialista.
O Cão da Serra da Estrela é uma das raças mais antigas da Península Ibérica. Entre as raças portuguesas, é a mais popular nosso país.
O Cão da Serra da Estrela deve o seu nome ao maciço central português onde este cão se fixou e se desenvolveu. O Cão da Serra da Estrela é um cão de montanha, forte a resistente, cujo papel é o de proteger os rebanhos. Ao longo dos séculos, esta raça passou também a ser utilizada na guarda de casas e propriedades, sobretudo por ser bastante grande e emitir um som forte ao ladrar.
O cão acompanhava e acompanha os rebanhos nas subidas sazonais à serra na procura por pastagens mais verdes. Nesta zona existem alcateias, embora atualmente com população reduzida, e outros predadores de ovelhas, cabras, etc. Por vezes, a transumância era mais alargada e os pastores desciam até ao Alentejo ou subiam até ao Douro, conforme a época do ano.
O Cão da Serra da Estrela enfrentava alcateias em grupos, entre 2 a 6 indivíduos, que se asseguravam da vigilância dos rebanhos. Os cães colocam-se naturalmente nas zonas mais altas para poderem observar uma maior extensão da pastagem. Por vezes, os pastores tinham de regressar às aldeias e confiavam aos cães a guarda dos rebanhos sem supervisão.
Devido ao seu trabalho, onde tinha de enfrentar lobos, por exemplo, e às condições climáticas adversas da serra, o Cão da Serra Estrela esteve bastante sujeito à selecção natural. Apenas os cães que sobreviviam ao frio e às lutas conseguiam reproduzir-se.
A selecção humana foi tendo um maior papel ao longo do tempo, sobretudo quando o Cão da Serra da Estrela passou a ser exportado para zonas urbanas.
Mas o maciço central, devido ao seu isolamento permitiu que o Cão da Serra da Estrela se desenvolvesse e fixasse na região. Acredita-se que as duas variedades de pêlo existentes – pêlo curto e pêlo comprido – se devam a variações regionais. Contrariamente ao que seria de se esperar, era na região mais quente, a zona Sul da Serra, na região de Manteigas, onde se podia encontrar mais cães de pêlo comprido, enquanto que a variedade de pêlo curto era mais frequente no Norte, em Seia e Gouveia. Como os pastores interferiam pouco na seleção dos cães, os cruzamentos entre estas duas variedades eram frequentes.
Em 1934 foi elaborado o estalão da raça, no qual se estabeleceu duas variedades de pelagem. A partir desta altura, o cruzamento entre as duas variedades passou a ser indesejável.
A publicação do estalão em 1966 e o reconhecimento da raça pelo FCI não veio trazer mais popularidade à raça. O declínio de alcateias era notório e os pastores podiam arriscar utilizar cães menos possantes e não puros para a guarda do rebanho. Nos anos 60 e 70, os portugueses emigraram procurando fugir da guerra, do regime e também da pobreza. O êxodo rural era outra alternativa e as zonas rurais foram particularmente afectadas por estas migrações.
A população de cães da Serra da Estrela diminuiu drasticamente neste período, mas a dedicação de alguns criadores permitiu a continuação da raça.
Hoje em dia, o Cão da Serra da Estrela é bastante procurado, sobretudo a variedade de pêlo comprido. Embora, fosse a variedade de pêlo curto a mais numerosa no início do século passado, pois não exigia tantos cuidados com o pêlo, sendo mais funcional, hoje em dia, é a variedade de pêlo longo que se destaca. Sobretudo por ser mais vistoso e com um porte mais elegante. Isto fez com que os criadores se concentrassem sobretudo na variedade de pêlo comprido e mesmo hoje a variedade de pêlo curto é particularmente vulnerável e mais rara.
TEMPERAMENTO
É um cão de guarda por excelência! Independente, era por vezes deixado sozinho a tomar conta do rebanho. Isto fez com que aceite a ausência do dono enquanto trabalha.
Vigoroso e robusto, o Cão da Serra da Estrela é um cão territorial e dominante. Necessita de uma boa socialização e de um dono capaz de impor a sua liderança de forma consistente e recorrendo ao reforço positivo.
O Cão da Serra da Estrela não é um pastor, no sentido em é responsável pela condução do gado. Está antes encarregue de o proteger e o acompanhar. Apesar de uma matilha poder enfrentar uma alcateia de lobos, os cães da Serra da Estrela funcionavam sobretudo como elementos dissuasores para os lobos.
Sempre alerta, o Cão da Serra da Estrela está igualmente apto para defender casas e propriedades.
Com os donos, esta raça é extremamente meiga e afectuosa. Por trás do aspecto imponente, está um cão muito dócil com as crianças da família, de quem aceita muitos abusos.
Com estranhos é reservado e seguro de si. Os donos devem apresentar todas as visitas ao cão e não devem deixá-las sozinhas com ele. Como cão de guarda incorruptível, o Cão da Serra da Estrela é desconfiado em relação aos humanos que não são da casa.
Os machos não toleram outros cães do mesmo sexo. As fêmeas tendem a ser mais receptivas. Podem conviver com animais de outras espécies desde que habituados com elas desde pequenas.
Muito resistentes, esta raça está preparada para enfrentar situações climáticas adversas, tal como é o tempo que se encontra na serra. Por isso, são cães que tanto podem viver no interior como no exterior da casa.
O Cão da Serra da Estrela necessita de um espaço exterior que possa guardar. A sua necessidade de exercício é moderada, mas ainda assim, passeios longos são a melhor forma de exercitar o animal.
Em suas origens, o buldogue francês participava de cruéis combates contra touros. Hoje ele é um pacifico cão de companhia, com um plantel reduzido no Brasil. As orelhas de morcego são marcantes neste ex-cão de luta francês. Sua expressão amistosa em nada lembra o animal que combatia contra touros, em tempos remotos.
Pequeno, porem forte, o buldogue francês inspira com sua aparência estranha grande e provoca curiosidade em quem o vê pela primeira vez. As orelhas de morcego e o tipo de crânio forte, largo e quadrado são características marcantes neste cão que durante o século XIX, era o principal personagem de combates de touros que era o passa tempo preferido de carregadores, cocheiros e açougueiros dos bairros baixos de Paris.
Ao contrário do Bulldog_Inglês, de quem provavelmente descende, o Francês não tem e xpressão agressiva, embora mostre-se sempre. Os lábios negros, pendentes, cobrindo totalmente o lábio inferior, faz com que se pareça um pouco carrancudo. Ao mesmo tempo, tem. um ar de permanente disposição para brincadeiras. Bem balanceado de constituição compacta e musculosa, o Bulldog é acima de tudo, um cão rústico. Seu corpo arredondado e leve toma-o muito ágil, capaz de impulso rápidos e grandes saltos.
Hoje basicamente um animal de estimação é hoje um companheiro adorável. Tanto assim que, entre os donos de um exemplar costuma-se dizer que quem já viveu com um deles dificilmente se acostuma com sua ausência. Há razões de sobra para se gostar de um buldogue francês: além das características de inteligência, fidelidade e coragem, ele late pouco e tem pequeno porte, o que o toma um excelente cão de companhia.
As origens do buldogue francês estão cercadas de controvérsia. Segundo alguns cinófilos, esta seria uma raça tipicamente francesa, obtida através de sucessivos cruzamentos entre variedades pouco conhecidas, mas comuns em diversos subúrbios de Paris, e reprodutores importados da Bélgica, através de cuidadosas seleções, conseguiu-se, então um tipo de cão que acabou fixando a raça. Uma outra versão atribui a ascendência desta raça ao Bulldog Inglês, que em ninhadas, originou cães menores, chamados "miniaturas". Por não ser de agrado dos ingleses, esta variedade teria sido enviada a França, no século XVIII, onde foi criada com terriers locais. A criação alcançou o auge a partir de 1.850, Quando o Rei da Inglaterra, Eduardo Vil, comprou um filhote, influenciando a burguesia européia a adotar a raça definitivamente nessa época, era elegante possuir um exemplar e desfilar com ele pelas ruas de Paris em lindas coleiras de pele de vison. Até então, o buldogue francês, embora já fosse apreciado por todas as camadas sociais, era um companheiro constante dos cocheiros franceses, que os levavam em suas viagens. Não foram grandes as transformações físicas resultante das tentativas de aprimoramento, através de sucessivos acasalamentos.
Ainda raro no Brasil, sua criação foi iniciada no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mas hoje com a divulgação da raça por expositores em concurso de beleza e fotos em revistas, já podemos encontrar exemplares em vários outros estados como São Paulo , Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina. Não se sabe quando e quem introduziu o buldogue francês no Brasil. O certo é que ele teve um desenvolvimento significativo a partir de 1.978.
NÃO TEME OUTRAS RAÇAS
Ele já foi um matador de toros. Hoje é um cão tido como imperturbável, carinhoso e companheiro. A função de combate desapareceu e a ferocidade deixou de ser uma qualidade desejável, por isso, os criadores passaram a fazer acasalamentos buscando transformar o Bulldog num animal dócil, apto para a convivência.
Embora pacífico, o buldogue francês preserva algumas características de seus ancestrais guerreiros: não teme outros animais, independente de tamanho e grau de ferocidade que possuam. Tem força e espírito de decisão para reagir a qualquer ataque, quando briga sua pele mais solta impede que seja ferido com facilidade. No entanto, pode conviver com outro cão.