quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Boston Terrier

                                   HISTORIA 

A origem do Boston Terrier é bastante controversa. Alguns historiadores afirmam que trata-se de uma raça desenvolvida completamente pelos americanos, a partir do acasalamento de de cães britânicos. Outros afirmam que foram criados em Boston, Massachusetts, no final de 1800. De qualquer forma, a hipótese mais aceita é a de que o Boston Terrier seja a primeira raça totalmente desenvolvido nos Estados Unidos. Mas isso não elimina outra controvérsia: quais os cães utilizados para a formação da raça? Novamente sobram teorias... alguns acreditam que tenha em sua origem o cruzamento de Bulldog Inglês, o Bulldog Francês, o Pit Bull Terrier, o Bull Terrier, White English Terrier e o Boxer. Outros apostam ser o cruzamento de Bull Terriers e Bulldogs.


O reconhecimento da raça foi também cercado de polêmicas... Inicialmente, os novos cães eram apresentados como Bull Terriers, e em 1981, fundaram o American Bull-Terrier Club, em 1989, o que gerou protestos dos criadores, dadas às diferenças morfológicas entre os cães, especialmente quanto à forma da cabeça. Justamente por isso, o primeiro pedido de reconhecimento dos exemplares foi negado pelo American Kennel Clube. Mas os criadores não desistiram e rebatizaram a entidade como Boston Terrier Club of America, buscando assim realmente diferenciarem-se dos demais criadores. Novamente o American Kennel Club foi consultado para a aceitação da nova raça, e desta vez impôs como condução que os Boston Terriers só seriam aceitos após a criação de 3 gerações de linhagens pura, mais ou menos da mesma forma que se deu o reconhecimento do nosso Terrier Brasileiro. Para garantir o controle, o AKC criou um registro particular para estes cães e foi assim que, em 1893, nasceu a primeira raça oficial norte-americana.



Com o reconhecimento oficial, os criadores passaram a aprimorar o plantel, fixando características físicas como as orelhas levantadas e com o temperamento dos cães, criados, inicialmente para combates mas que destinava-se, agora, principalmente à companhia. E foi como cão de companhia que estes cães com jeitinho de ´boxer miniatura´ se consolidaram como raça de destaque nos EUA.
No Brasil a raça ainda é pouco conhecida, apesar de estar presente no país há muitos anos, mas sem um número significativo de exemplares e criadores.

PERSONALIDADE

Como cão de companhia que se transformou o Boston Terrier é um excelente cão para pequenos espaços, especialmente adaptado à vida ao lado se sua família, são cães muito limpos e que não costumam ter muito cheiro, já que seus pêlos não caem muito e também não requerem escovações periódicas.
Muito alegres e brincalhões, são cães que se adaptam perfeitamente ao convívio com crianças acima de 6 anos, com as quais pode passar horas brincando já que elas saberão controlar a força e o tipo de brincadeira evitando acidentes que possam machucar o cão.
Apesar de gostarem de exercícios, especialmente em função do formato achatado do seu nariz, são cães que se cansam com facilidade e que requerem cuidados especiais nos dias mais quentes para que não sofram com problemas respiratórios.
Justamente porque foi desenvolvido, principalmente, para ser excelente cão de companhia, é uma raça que não suporta bem a solidão e nem se adapta bem à vida de cão ´de quintal´. Dos seus ancestrais Terriers, resta ainda a característica de ser um cão sempre alerta, o que fazer com que seja um excelente cão de alarme.
São cães que se adaptam com facilidade a outros cães, mas deve-se tomar algum cuidado para o convívio entre cães do mesmo sexo, especialmente machos mais dominantes. Segundo o ranking de inteligência do pesquisador Stanley Coren publicado no livro ´A Inteligência dos Cães´, o Boston Terrier está na 54a posição entre 79 possíveis.
                                                                                 FILHOTE

Devido ao formato peculiar de sua cabeça, as fêmeas podem ter problemas no parto e por isso, normalmente são submetidas às cesarianas.


Em função de uma certa ´teimosia´ típica aos terriers, os filhotes devem ser educado desde cedo para que possam desenvolver-se adequadamente. Deve-se tomar especial atenção à questão da socialização do cão. No caso do Boston Terrier, é fundamental que o proprietário tenha muita paciência e persistência para que o resultado final seja um cão educado e de fácil convívio familiar.
São cães muito ágeis e por isso mesmo, deve-se evitar que o filhote pule grandes alturas para que o impacto não prejudique as suas articulações ainda em formação.


                                                   PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

De maneira geral, são cães muito robustos e saudáveis. No entanto alguns cuidados devem ser tomados para garantir que se desenvolva corretamente. O primeiro cuidado especial é jamais expor o Boston Terrier ao calor ou frio excessivos. Essa precaução deve-se ao formato de seu focinho, curto, que o predispõe a problemas respiratórios. Também é recomendável que sejam evitados os exercícios e passeios nas horas mais quentes do dia.

  • Catarata Juvenil
  • Luxação da patela 



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Skye Terrier

                                HISTORIA

O Skye Terrier é o terriers escocês mais antigo que ainda existe. Deve seu nome a uma ilha chamada Skye, onde se conhece a raça a mais de 400 anos. Originalmente desenvolvida pelos fazendeiros locais, tinha por função a caça das raposas e outros pequenos roedores. No século 19, a raça era bastante diferente do seu aspecto moderno: tinha orelhas dobradas com menos pêlo, a cabeça era menor e pesava somente 6 kg. Faz parte da família dos terriers escoceses juntamente com o Cairn Terrier, o Scottish Terrier e West Highland White Terrier.
Foi no século 19 e graças a dois episódios que o Skye Terrier conquistou espaço e popularidade junto à aristocracia inglesa. Conta-se que em 1840, uma senhora de nome Mrs. Pratt passeava com seus cães no Hyde Park em Londres quando os dois Skies encontraram pegadas de texugo e lançaram-se à caça do animal. Foi tanta a repercussão do fato que a própria rainha Vitória fez questão de conhecer os cães e à Msr. Pratt não restou outra opção senão oferecer à soberana um de seus exemplares. O Skye Terrier ganhava os salões da realeza e sua popularidade cresceu instantaneamente. Sua aparência exótica e sua pelagem exuberante também ajudaram muito no aumento de sua popularidade.


O segundo episódio, ocorreu em Edimburgo em 1858. A emocionante história de Greyfriars Bobbyque mais tarde foi filmada pelos estúdios Disney no filme Greyfriars Bobby. Greyfriars Bobby era um cão da raça Skye terrier que se tornou muito famoso em Edimburgo(Escócia) quando seu dono, John Grey, morreu e foi enterrado no cemitério Greyfriars Kirkyard, em 1858. Por 14 anos após a morte de seu dono, Bobby recusou-se a permanecer longe do cemitério uma noite sequer, até sua morte, em 1872.
A raça foi também uma das primeiras a participar das exposições caninas em 1860, na cidade de Birminham).
Com todo esse histórico, o Skye foi facilmente adotado pela aristocracia inglesa e mais tarde, ganhou espaço como cão de companhia, muitíssimo bem adaptado a espaços urbanos.
No Brasil, a raça ainda é rara mas existem criadores investindo na sua divulgação.


                                                        PERSONALIDADE

Muito resistente e valente o Skye é do tipo de cão que elege um dono entre os membros de sua família a quem ele se entrega totalmente. É muito extrovertido com os de casa, mas reservado com estranhos.



Muito sociável com crianças, o Skye não deixa de ser um terrier e como tal, é bastante valente e destemido com o relacionamento com outros cães. Assim, caso o proprietário tenha outros animais em casa, deve tomar especial cuidado no relacionamento entre eles.
Apesar de ser, atualmente, um cão de companhia, não é conveniente supor que seus instintos tenham sido apagados. Por isso, deve-se tomar muito cuidado quando o objetivo é um passeio no parque, para que o Skye não desapareça atrás de uma presa.
Sua pelagem longa requer cuidados especiais do dono, principalmente após passeios ao ar livre e no campo, quando poderá ´trazer para casa´ boa parte das folhas e galhos que estiverem caídos no chão. A raça não deve ser tosada. Possui um subpêlo curto, fechado, macio e lanoso e o pêlo é longo, duro, reto, assentado e sem cachos. Na cabeça, o pêlo é mais curto, mais macio, escondendo a face e os olhos. Misturando-se com os tufos laterais, franjados, circundando as orelhas e permitindo a visualização do seu perfil.
A raça admite as cores preto, cinza escuro ou claro, baio, creme, todos com preto, no focinho e nas orelhas. Todas as cores sólidas podem ter sombreados da mesma cor e subpêlos mais claros, desde que as orelhas e o focinho sejam pretos. Uma pequena mancha branca, no peito, é permitida.
Em seu livro "A Inteligência dos Cães" o psicólogo Stanley Coren classificou o Skye Terrier em 55º lugar entre as raças mais inteligentes.
Nos Estados Unidos os cães da raça costumam participar de diversas atividades incluindo o agility.

                                                               FILHOTE

Os filhotes são ativos e curiosos e devem ser educados desde cedo, evitando que desenvolvam uma personalidade dominante que prejudique o convívio doméstico. O adestramento básico de obediência é extremamente recomendável para cães que possuam estas características de independência e, de maneira geral, os resultados aparecem tanto mais rápido quanto maior for o envolvimento do dono no processo de treinamento.
Não devem ser deixados sozinhos por longos períodos, uma vez que sua curiosidade e necessidade de atividade farão com que procurem alguma distração, o que nem sempre trará resultados agradáveis para o dono.


               PROBLEMAS COMUNS A RAÇA


pesar de ser um cão muito rústico e com uma saúde bastante boa, a raça apresenta pré-disposição a algumas doenças:
  • Atrofia progressiva da retina
  • Subluxação da patela
  • Alergias – especialmente à comidas e a pulgas


domingo, 28 de agosto de 2011

Scottish Terrier

                            HISTORIA

Scottish Terrier é um dos mais antigos cães escoceses, desenvolvido para atuar na caça desentocando as presas de suas tocas. Segundo historiadores, a raça faz parte da ‘paisagem’ escocesa há muito tempo, o que leva os mais apaixonados a dizerem que ‘já existiam Scottishes nas Highlands quando a Europa ainda estava sob domínio romano’.
Entusiasmos e exageros à parte. Scottish faz parte do grupo de 5 raças de terriers aparentadas surgidas na região, entre elas o Westie, o Cairn Terrier, o Dandie Dimont e o Skye Terrier.
O Scottish, assim como seus parentes mais próximos, foi desenvolvido pelos criadores que buscavam, acima de tudo, um cão forte, valente e inteligente que pudesse acompanhar os caçadores em sua atividade primordial.
lady1.gif (12858 bytes)Talvez seja pelo fato de que realmente eles tenham conseguido atingir seus objetivos que os Scottishes seguem conquistando admiradores em todo lugar... além de terem sido os inspiradores do simpático Joca – do desenho A Dama e o Vagabundo – e de terem sido os símbolos do wiskie Black and White, os Scottishes ainda foram os escolhidos por personalidades como os ex-presidentes dos Estados Unidos Franklin Roosevelt e Ronald Regan e pelas atores Humphrey Bogard, Betty Davis, Julie Andrews, Lisa Minelli, Shriley Temple e Jessica Lange.


                                                     PERSONALIDADE

O Scottish, como bom terrier, é um cão extremamente valente e ativo. Muito ágil e versátil e segundo seus admiradores, poucos conseguiram manter as qualidades de temperamento na caça como o Scottish. Além de desentocarem suas presas, muitas vezes podem ser usados como auxiliares na caçada com armas de fogo, buscando a caça após o abate ou mostrando a caça para o seu dono.

São cães bastante alegres e de temperamento bem forte. São muito úteis como cães de alarme, uma vez que não costumam deixar passar o menor movimento estranho em seu território.

Até em função de ter mantido suas características primordiais, o Scottish pode dar alguma dor de cabeça ao seu proprietário com sua necessidade de exercitar suas habilidades de ‘toqueiro’. Se existir um jardim, certamente ele será escavado pelo Scottish.
Sua personalidade forte e valente pode também ser uma característica que dificulte a convivência com outros cães e mesmo entre cães do mesmo sexo, talvez seja por isso que tenha ganho o apelido de ‘Galo do Norte’.
Seu relacionamento com crianças pode ser complexo, uma vez que apesar do tamanho e de sua aparência de pelúcia não são absolutamente cães de ‘colo’ e realmente podem acabar revidando com mordidas as brincadeiras mais violentas das crianças.
Segundo a classificação do estudioso Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’ os Scotties aparecem apenas em 65lugar. Justamente por isso e devido à sua personalidade forte e grande independência dos donos, devem o quanto antes frequentar classes de adestramento e socialização para que a convivência entre cão e dono seja mais tranquila e proveitosa.

                                                      FILHOTE

Assim como o adulto, o pequeno Scottish é um poço de energia e temperamento forte. Devido às suas origens, pode ser um tanto destruidor, uma vez que os instintos de ‘caçador’ ainda não tenham sido realmente contidos.
Caso seja preciso deixá-lo sozinho, o pequeno Scottish deve ser acostumado desde cedo, de preferência deixando brinquedos e diversões próprias para que ele não fique entediado e procure diversão em móveis e sapatos.
Nesta fase também é bem interessante que o dono inicie seu programa de adestramento, com o objetivo de aproveitar a plena energia do filhote.


                                PELAGEM

A pelagem tem uma camada de óleo na superfície que dificulta a infiltração da água e da neve, fazendo-as escorrer para os lados. O subpêlo denso auxilia nessa função e o ajuda a sentir menos as variações de temperatura. Os tufos de pêlo dentro das orelhas evitam a entrada da terra ao cavar.

                                              PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

Os Scotties são bastante resistentes mas apresentam alguma predisposição genética para as seguintes doenças
  • Paralisia do Scottish – a paralisia do Scottish é um problema hereditário da raça e apesar disso talvez o menos grava do ponto de vista do cão. Afeta cães completamente normais que andam e se exercitam de maneira normal até que sejam submetidos a esforços estressantes. Com o aumento do esforço sua andadura vai ficando estranha, cambaleante, podendo refletir na coluna cervical. A paralisia trava os músculos do cão de uma só vez, mas não deve ser confundida com um ‘surto de epilepsia’, uma vez que o cão não perde a consciência. Nos casos em que a paralisia acontece, tão logo o cão esteja descansado, volta a se movimentar normalmente.
  • Doença de V Williebrand - uma deficiência de coagulação sangüinea
  • Síndrome de Cushing.
  • Hipotiroidismo – caracteriza-se por uma baixa produção de hormônios da tiróide. Os principais sintomas são: perda anormal de pelos (normalmente bilaterais e siméstricos), pelo fraco e sem brilho, problemas de pele crônicos ou alérgicos, aumento de peso, infertilidade, fadiga e letargia e forte intolerância ao calor. Neste caso é muito importante que haja um diagnóstico preciso para que o tratamento tenha os efeitos esperados.
  • Epilepsia – pode ser causada por diversos fatores e o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico feito pelo veterinário. Segundo os criadores americanos, nos últimos anos houve um forte aumento no registro de casos de Epilepsia entre os Scottish Terriers.
  • Osteopatia Craniomandibular (CMO) – problema genético caracterizado pelo crescimento anormal dos ossos da mandíbula. Normalmente é diagnosticada entre a partir dos 4 meses e até o cão completar 7 meses de vida.
  • Catarata Juvenil



Australian Shepherd

                                  HISTORIA

Australian Shepherd ou Pastor Australiano é uma raça reconhecida apenas recentemente pelas entidades oficias americana (AKC, em 1991) e internacional (FCI, em 1993), mas apesar de sua origem ainda ser obscura e apesar de haver numerosas teorias sobre sua constituição, o fato é que a raça, tal como a conhecemos, foi desenvolvida exclusivamente nos Estados Unidos e não na Austrália como se poderia supor. O nome Australian Shepherd foi adotado por associação aos pastores de origem Basca que chegaram aos Estados Unidos no século 19 provenientes da Austrália.
Estes cães Australianos na verdade chegaram no continente junto com os pastores dos rebanhos que eram importados pelos colonos australianos e, novamente junto com os rebanhos e seus pastores, foram para os Estados Unidos, onde a raça realmente foi consolidada e ganhou status de raça pura.
Conhece-se um cão de nome “Old Welsh Bobtail, encontrado no país de Gales, que, juntamente com o Collie podem também ter sido os ancestrais ou parentes próximos dos Australian Shepherds.


O Australian Shepherd foi inicialmente chamado por inúmeros nomes incluindo Spanish Shepherds, Pastor Dogs, Bob-Tails, Blues, Heelers, New Mexican Shepherds e Califórnia Shepherds.
Especialmente após a Segunda Guerra, a popularidade da raça cresceu de forma mais acentuada, especialmente devido às suas excelentes qualidades como cão de trabalho e companhia. No entanto, graças a seu temperamento alerta e inteligente, os Aussies (como são chamados pelos criadores) logo ganharam inúmeras novas tarefas e se saindo bem em todas, quer seja como cão-guia, quer seja numa disputa de agility ou ainda atuando como cão de resgate, o Australian é um sinônimo de polivalência.
Nos Estados Unidos, é bastante conhecido, mas no Brasil é ainda praticamente uma raridade, sendo que os primeiros exemplares só chegaram por aqui em 2001.


                                                          PERSONALIDADE


Apesar de ser uma raça bastante dócil com os membros de sua família, é um cão que apresenta um fortíssimo instinto de pastoreio e de guarda. São extremamente apegados a seus donos, a quem seguem (ou pastoreiam) por onde quer que eles estejam.
Muito inteligentes e versáteis, são cães que possuem um alto nível de atividade e que precisam de exercício e muito trabalho para estarem bem. Não são cães que possam ser deixados sozinhos no fundo do quintal para que aprendam por si próprios, uma vez que quando entediados certamente desenvolverão comportamentos destrutivos.

Apesar de seu porte médio, a sua necessidade de exercícios e estimulação não o recomenda para a vida em apartamento. O Australian não precisa, necessariamente, morar numa casa com quintal enorme, mas com certeza de 30 ou 40 minutos diários de grande atividade, de preferência com seu dono como brincar de bola, frisbee, flyball. Ou "buscar e trazer" objetos ou correr... Seu estilo atlético e grande resistência fazem dele um excelente companheiro de caminhadas ou agility.
Podem ser altamente territoriais e protetores de seus donos e propriedades o que pode causar sérias dificuldades se não forem controlados com treinamento adequado. Portanto é imprescindível treiná-los em Obediência Básica.


Comporta-se bem com crianças e outros animais, a quem provavelmente pastoreará constantemente e por isso mesmo, deve-se tomar cuidado redobrado com a socialização dos Aussies.
É um cão muito inteligente e que responde bem ao adestramento, mas como todo ativo, mesmo sendo de porte médio, é fundamental que participe de aulas de obediência básica. Segundo o ranking de inteligência do pesquisador Stanley Coren publicado no livro ´A Inteligência dos Cães´, o Aussie está na 42a posição entre 79 possíveis.


                                                              FILHOTE

Se o adulto dispõe de uma energia enorme, o filhote é também bastante ativo e curioso, demonstrando desde cedo forte instinto para o trabalho de pastoreio.

Para garantir que seja um filhote equilibrado, o dono deve promover uma socialização bem precoce para que o cão não desenvolva uma personalidade arredia demais. É fundamental também que o filhote seja acostumado com as escovações do pelo, que farão parte do seu dia-a-dia.

Por ser um cão muito apegado aos donos, não é conveniente que seja deixado sozinho por longos períodos, uma vez que sendo basicamente uma raça desenvolvida para o trabalho, um filhote na ausência de tarefas, pode, certamente, desenvolver comportamentos destrutivos.

Uma das características curiosas da raça é ser anuro, não ter cauda, ou tê-la cortada ao nascer como exige o padrão da raça.

                                                              CORES

O Aussie possui 4 variações básicas de cores, mas as marcações e mesclas dão, a cada cão, um toque completamente indivudual. O Australian Shepherd tem quatro cores aceitáveis: preto, vermelho, blue-merle (marmorização de cinza e preto) e red-merle (marmorização de vermelho e prateado).
Preto. O preto é uma das cores básicas para o Australian. Podendo haver marcas nas faces, peito e parte de baixo das patas. Os pretos podem ser bi ou tricolores, como o da foto acima. Normalmente os cães pretos possuem olhos marrons, mas ocasionalmente um dos olhos (ou ambos) pode ser de cor azul.

Azul Merle, cor muito frequente na raça, o azul merle é uma espécie de marmorização do preto com o cinza. As tonalidades podem variar bastante e o cão pode ser totalmente azul-merle ou possuir marcações em branco ou castanho.Normalmente os cães possuem um dos olhos (ou ambos) de cor azul.

VermelhoO vermelho é outra das cores básicas para o Assie. Podendo haver, como no preto, marcas nas faces, peito e parte de baixo das patas. Os vermelhos podem ser bicolores  ou tricolores, como o da foto acima e são aceitas diversas tonalidades para este vermelho.. Normalmente possuem olhos marrons, mas ocasionalmente um dos olhos (ou ambos) pode ser de cor azul.

Red-Merle. O red-merle é uma espécie de marmorização do vermelho com o cinza. As tonalidades podem variar bastante e o cão pode ser totalmente red-merle ou possuir marcações em branco ou castanho.Normalmente os cães possuem um dos olhos (ou ambos) de cor azul.
                                                               PELAGEM

Sua pelagem é de comprimento e textura moderados e fácil de se manter limpa, com escovações semanais a fim de ajudar na limpeza dos pelos mortos. O Aussie perde bastante pelo o ano todo e deve-se tomar cuidado especial durante os banhos e no processo de secagem, para garantir que o pelo realmente seque completamente, evitando que surjam problemas de pele ou odor de ´cachorro molhado´.
Com as escovações em dia, os banhos com shampoos devem ser reduzidos ao mínimo necessário, evitando que o cão produza secreções em excesso para manter a oleosidade natural do pelo.

                                               PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

Os Australians são bem rústicos mas precisam de alguns cuidados especiais:
  • displasia coxo-femural
  • Problemas oftalmológicos hereditários  
  • Epilepsia





Irish Wolfhound


                                  HISTORIA

O Irish Wolfhound talvez seja, das raças Irlandesas, a que aparece em um maior número de lendas e mitos, que tentam explicar seu nascimento.
No Século II Arrian cita em suas escritas Hounds que foram trazidos para Grécia durante a invasão dos Celtas que saquearam Delfos em 273 A. C.
A raça já era muito conhecida na época Romana mas a primeira prova autêntica data de 391. É uma carta onde o Consul Romano Quintus Aurelius Simmachus agradece o presente de 7 Wolfhounds recebidos de seu irmão. Mas tanto a literatura primitiva quanto antigas leis irlandesas demonstram que esses animais eram criados com grandes estima e nos primeiros séculos eram muito famosos por sua perícia e sabedoria como caçadores, por isso monarcas estrangeiros tentavam comprar Wolfhounds para presentear a realeza.


Eram utilizados não só na caçada ao lobo irlandês, mas também ao alce. Com o desaparecimento dos lobos e alces e a grande exportação, eles quase foram extintos. Em 1863, o Capitão George A. Graham do Exército Britânico, decidiu restaurar integralmente a raça e dedicou-se a um enorme trabalho de estudo dos pedigrees existentes e procurou reunir alguns espécimes remanescentes. Para fixar o tamanho, que havia se perdido, utilizou exemplares de Deerhound que era bastante semelhante ao Wolfhound. Em 1875 fundou o primeiro clube da raça e o padrão elaborado por ele foi reconhecido pelo The Kennel Club em 1897.


                                                      PERSONALIDADE



Apesar de seu tamanho, é impressionante a disposição do Irish Wolfhound para a caça. No continente europeu é utilizado em vários tipos de caçadas, como na caça ao javali selvagem. No Quênia já chegou a ser utilizado em caçadas a leões. Nos Estados Unidos é muito usado para perseguir e matar coiotes ou mesmo lobos. Contudo, hoje em dia é pouco utilizado neste tipo de trabalho.
Além de suas habilidades como cão de caça, o Wolfhound é um cão de excelente temperamento, muito dócil com as pessoas da família. Mas não se deve esquecer o componente instintivo de um cão que foi desenvolvido para a caça ao lobo.
 Na classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, o Wolfhound ocupa a 41ª posição entre as 133 raças pesquisadas.
Em geral é bastante pacato não sendo latidor. Por sua presença imponente pode servir como cão de guarda, mas não é indicado que se faça adestramento específico para a função.
Sua pelagem áspera protege-o contra o mau tempo e requer poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos.


Mas seu instinto de caça aguçado não o recomenda para quem possua outros animais que possam despertar seu instinto de caça. Em muitos países na Europa e Estados Unidos, organizam-se atividades específicas para que ele não perca completamente suas habilidades caçadoras.


                                                              FILHOTE


O cuidado principal com os filhotes diz respeito ao seu crescimento muito rápido. Um filhote, aos 2 meses, pode pesar 11 quilos (quando adulto chega a 60 quilos) e deve receber cuidados principalmente quanto à alimentação e evitar os exercícios muito pesados, que possam comprometer sua estrutura.





É importante que sejam socializados desde cedo e é bastante recomendável que participe desde cedo de aulas de obediência para que a convivência seja mais fácil e agradável para todos, especialmente tendo-se em conta seu tamanho quando adulto, que pode inviabilizar a convivência se não for um cão bem educado.

                         PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

Wolfhound é um cão rústico que tem poucos problemas de saúde, os mais comuns são

  • Osteosarcoma - Tumor ósseo maligno
  • Cardiomiopatia - Suspeita-se ser de caráter hereditário e pode ser comprovada através de testes auxiliares, como eletrocardiograma.
  • Displasia



Papillon


                                        HISTORIA

A história do Papillon é bastante nebulosa, especialmente devido à sua antiguidade. A teoria mais aceita é de que a raça tenha nascido da fusão do já extinto Spaniel Anão da Bélgica com algum cão de raízes orientais. Sinais dessas raízes são a ossatura leve, tamanho diminuto e rabo curvado. Sua primeira representação conhecida é do início do século 14, em afrescos de uma igreja de Assisi, na Itália, pintados por Giotto. Freqüentou por cerca de duzentos anos as cortes européias, sempre de orelhas caídas. Lá tornou-se muito estimado e um dos seus símbolos, tanto que foi quase dizimado no século 18 pela Revolução Francesa. As orelhas eretas surgiram no final do século 19, perpetuadas por criadores belgas. O nome oficial da raça pela Federação Cinológica Internacional (FCI) é Spaniel Anão Continental. O Papillon é considerado a variedade de orelhas eretas. Há outra variedade de orelhas caídas chamada Phalene (em francês, mariposa). Já nos EUA, Papillon designa as duas variedades.



A raça ganhou novo impulso na França, Bélgica e Inglaterra a partir da Primeira Guerra. É considerada oficialmente como franco-belga.
Até a década de 40, o cruzamento entre Phalenes poderia gerar um Papillon e vice-versa, mas atualmente o acasalamento entre as variedades não é recomendado, pois pode produzir cães com orelhas semi-eretas, que será um defeito grave para a raça.
Ainda em sua origem, tanto os Papillons quanto os Phalenes eram inteiramente de uma cor, como a preta, a vermelha e a amarela-escura. Hoje, essas cores fazem par com o branco, que deve predominar no corpo do cão. Alguns criadores dão preferência aos exemplares que têm o branco em forma de listra, do focinho à cabeça, sugerindo o corpo da borboleta.

                                                     PERSONALIDADE


O Papillon foi desenvolvido, essencialmente, para ser um cão de companhia. Por isso, alia um tamanho diminuto, fácil de carregar a um temperamento meigo e tranqüilo com jeito garboso.
Extremamente inteligente - perdendo apenas para o Poodle entre os cães de pequeno porte - o Papillon está em 8º lugar na classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’. Devotados aos seus donos, como deve ser um bom cão de companhia, o Papillon não faz o tipo teimoso ou temperamental.

O Papillon possui certa reserva com estranhos e só aceita um carinho destes após perceber que são bem-vindos pelo dono. Chegam mesmo a mantê-los "sob vigilância", não permitindo que toquem nos objetos da casa. No entanto, após o primeiro contato, normalmente o Papillon torna-se muito sociável, mas sem ser pegajoso ou inconveniente.
Com outros cães e animais, o Papillon pode conviver praticamente sem restrições. Mas deve-se tomar cuidado com o convívio dele com cães de raças grandes, já que por ser muito pequeno, o Papillon pode se machucar com os movimentos bruscos dos grandões.
Este pequeno cão também se sai bem em agility, esporte em que passa por obstáculos sob comando do dono. Herdou não só agilidade dos Spaniels, como o instinto caçador. Além de excelente faro, mais uma herança dos Spaniels, possui um ouvido aguçado que o torna um bom cão de alarme.
Com crianças, todo cuidado é pouco, uma vez que sendo um cão muito delicado e frágil, pode se machucar facilmente em uma brincadeira mais estabanada.

                                                                FILHOTE

O filhote é frágil a quedas e trancos. Há criadores que receiam vendê-lo a famílias com crianças de até seis anos, já que estas nem sempre sabem medir a força das brincadeiras. Comum às raças pequenas, a garganta do filhote é bem estreita. Portanto, vale a advertência em relação a ossos de couro. Como o material fica macio e fino ao ser mastigado, há chances de engasgamento.
Os filhotes, quando nascem, possuem uma espécie de penugem que persiste até a quarta ou quinta semana de vida. Com dois meses, a pelagem já cresceu razoavelmente.
As orelhas costumam levantar entre os dois e seis meses. O ideal é que, puxadas para frente, não ultrapassem o ponto de encontro entre nariz e testa, caso contrário terão maior dificuldade em levantar.

                              PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

O Papilon apresenta alguma tendência especial a desenvolver problemas genéticos que, nos Estados Unidos, são bastante controlados e acompanhados pelo Clube nacional da raça. A raça é sensível a anestésicos. O motivo, segundo informam os dois veterinários norte-americanos entrevistados, é a ossatura porosa do Papillon que absorve intensamente o produto e causa facilmente sobredosagem. Se for preciso submetê-lo a uma cirurgia, é essencial usar um anestésico de reversão rápida
  • Luxação da patela (rótula, osso móvel do joelho) - mal congênito mais freqüente. Os cães que sofrem deste problema deslocam facilmente a rótula. Causa dor, inflamação local e dificuldade de movimentação. Pode-se corrigir com cirurgia.
  • Outro mal que ocorre na raça, mais raramente, é chamado em inglês de liver shunts. O cão não se desenvolve bem e fica abatido devido a um mau funcionamento do fígado. A cura é cirúrgica.
  • Fontanela aberta (moleira) - que torna os cães mais vulneráveis a pancadas.
  • Atrofia progressiva da retina -  Consiste na perda gradual da visão a partir dos seis ou sete anos e causa cegueira. Só é detectável após o aparecimento, quando o cão demonstra não enxergar bem.
  • A raça é sujeita a Alergias, que ocorrem por herança genética. As manifestações alérgicas podem ter diversas causas, desde picadas de insetos a remédios. As conseqüências vão de coceiras a reações violentas, às vezes fatais.

sábado, 27 de agosto de 2011

Yorkshire Terrier

                                 HISTORIA

O yorkshire Terrier é uma raça relativamente recente, tendo sido criada no condado de York, na Inglaterra, a partir do cruzamento de exemplares de cães das raças Manchesters, Malteses, Skyes e Dandie Diamonts. Originariamente, foi desenvolvido pelos mineiros da região que buscavam um cão pequeno e que fosse adaptado para entrar debaixo da terra e caçar pequenos roedores que infestavam a região. Mas o cão fez tanto sucesso que chamou a atenção de criadores que entusiasmados, deram início a um processo de seleção, melhorando seu padrão e obtendo cães maravilhosos.
O Yorkshire foi apresentado pela primeira vez na Inglaterra em 1861 e sua primeira aparição numa exposição canina ocorreu ao redor de 1880. Em 1898, o The Kennel Club da Inglaterra, que acabara de ser criado, o reconheceu com o nome de Yorkshire Terrier e seu primeiro padrão, de 1898, previa 2 grupos de tamanhos: até 2,3 kg (preferidos para a companhia ) e entre 2,3 e 6 kg (preferidos para enfrentar os grandes ratos).
Seu padrão atual determina o peso máximo de 3,150 g.




Especialmente por seu tamanho, manteve sua popularidade em alta no mundo todo, sendo escolhido principalmente por pessoas que moram em apartamentos e/ou pequenas casas sem quintal. E por suas características de personalidade, mesmo aquelas que tem enormes espaços, como as apresentadoras Xuxa, Ana Maria Braga escolhem entre os seus cães os amistosos Yorks.
No Brasil, há anos são os campeões de registro junto à CBKC, superando raças tradicionais como os Rotts e Cockers. Infelizmente, esta popularidade não se traduz em qualidade dos exemplares... por isso é fundamental que o futuro proprietário procure criadores sérios, evitando a aquisição de cães muito pequenos (fora do padrão da raça) e/ou com temperamento desviante (cães agressivos ou muito medrosos).


                                                        PERSONALIDADE

Possui temperamento carinhoso e afável o torna um excelente companheiro muito divertido e devotado, porém, até em razão do seu tamanho pode conviver amigavelmente com crianças, mas não aprecia muito o convívio com outros cães com que, certamente, disputará o domínio do território.
Além de carinhoso, o Yorkshire Terrier se destaca por sua vivacidade e por estar sempre alerta. Como um bom caçador, dará o alarme ao menor ruído, o que pode trazer alguns problemas com a vizinhança. Por essa característica marcante, muitos usam o York como cão de alarme, função que cumpre de forma exemplar.
Apesar do tamanho, o Yorkshire é um cão muito ativo e independente e por isso não se pode dizer que o "colo" seja seu lugar predileto. Talvez a melhor posição do Yorkshire seja: perto do dono sim, mas não necessariamente em cima dele. Mesmo sendo bastante "independente" o York não gosta de ficar muito tempo sozinho e, se puder, segue os passos do dono onde quer que ele vá.
O Yorkshire não está entre as raças mais obedientes. Segundo o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, comparando 133 raças, ocupa o 27º lugar e é o primeiro entre os Terriers. Conforme descreve Stanley, raças com tal posição costumam obedecer a uma ordem 70% das vezes ou mais. Apesar disso, é um cão capaz de resolver problemas sozinho, analisando causa e conseqüência dos acontecimentos.


                                                                          FILHOTE

Os Yorkies não devem ser comprados antes de 10 semanas de vida, mas somente a partir da 12ª semana. Isso porque ao contrário de raças maiores, Yorkies ainda podem ser facilmente traumatizados antes de 10 semanas de vida e também podem, mais facilmente, contrair doenças e não sobreviver devido ao seu pequeno porte.

Os filhotes nascem pretos com o dourado quase marrom e não totalmente distribuído. Com o passar do tempo, sofrem profundas modificações e apenas após 18 meses é que adquirem sua pelagem e tonalidades definitivas, quando o dourado se alastra e as cores clareiam. Devido a essa verdadeira metamorfose, consta que alguns criadores inexperientes sacrificaram ninhadas inteiras de yokies por acharem que se tratavam de mestiços.
Outra dúvida comum diz respeito às orelhas... Normalmente os filhotes a partir de 3 meses de idade já devem ter as orelhas corretamente posicionadas mas nem sempre isso acontece... Recomenda-se que o proprietário procure um veterinário especializado para que ele coloque uma bandagem que deve ser usada até que as orelhas fiquem corretas. O tempo do uso da tala depende do tamanho e rigidez da cartilagem das orelhas.

                                                                CORES

Segundo o padrão da raça, o Yorkshire deve ter duas cores: o azul-aço escuro (cinza-brilhante quase preto tendendo ao azulado) e o fulvo (amarelo-tostado), sendo que uma cor não pode invadir a outra e nem as duas se mesclarem. Começa nesta definição o calvário dos criadores, uma vez que o azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de ficar preto, e nem claro, parecendo prateado. Quanto aos pêlos fulvos, são levemente mais claros nas pontas do que nas raízes, e produzem um colorido dourado intenso.
A coloração azul-prateado, embora proibida pelo padrão é freqüentemente obtido por criadores.
É bastante comum a reclamação de proprietários que adquirem cães sem procedência e que nunca ficam com a pelagem exuberante dos yorks de qualidade e que frequentam exposições... A genética nestes casos é um fator muito importante, mas o cuidado com os pelos é fundamental!

Sua pelagem deve ser abundante e necessita de cuidados para manter-se limpa e desembaraçada. Os banhos podem ser semanais, utilizando shampoo neutro, condicionador (pode ser humano, para cabelos secos) e finalizando com condicionador "leave-in" (sem enxague). Precisam de escovação freqüente para evitar a formação de nós, de 3 a 7 vezes por semana, dependendo do tamanho e volume da pelagem. Utilize uma escova de pinos, dando maior atenção ao pescoço, orelhas, parte interna das coxas e "axilas". Tente não arrancar ou cortar os nós, é melhor desfazê-los com as mãos. Finalize com o pente, dando especial atenção a orelhas, patas e rabo. Esses cães também podem ser tosados para facilitar a manutenção: além de aparar os pelos com a tesoura, pode-se passar a máquina sob as patas, entre os dedos, parte interna das orelhas e genitais sem comprometer a beleza. Para que ele tenha melhor movimentação, costuma-se prender a "franja" sobre a testa liberando assim a visão de seus olhos.
Para cães que frequentam exposições, é essencial a aplicação de papelotes na pelagem em todo o corpo. O pelo deve ser trimado curto na ponta das orelhas.
Outro cuidado importante e frequentemente desprezado pelos proprietários diz respeito ao uso de ´roupinhas´. Cães de pelo longo não precisam de roupas para aquecê-los, pois o próprio pelo faz uma capa térmica protegendo os cães da temperatura. O ideal é que se coloque uma cama de cobertor, não uma roupa.