segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cavalier King Charles Spaniel

                                   HISTORIA

Cavalier King Charles Spaniel foi desenvolvido a partir do King Charles Spaniel e é um dos mais antigos e populares cães ingleses. Em meados do século XVII ganhou destaque ao ser declarado, por decreto real do rei D. Carlos II, mascote de Inglaterra, e recebeu seu nome como uma homenagem ao rei inglês. A paixão do rei pelos cães era tão grande, que eles podiam circular livremente em todos os palácios e eram tratados com a deferência dos ´favoritos do rei´. Freqüentemente eram retratados junto ao monarca, que fazia questão de ter sempre um exemplar por perto, e chagavam mesmo a dormir nos aposentos reais.
Com o passar dos anos, porém, o Cavalier King quase desapareceu como raça pura, pois foi cruzado com raças de porte menor e narizes curtos, importadas da China e do Japão, especialmente com Pugs. Foi somente por volta de 1926, que os criadores conseguiram recuperar o tipo original e voltaram a criar o velho Cavalier Charles Spaniel. Assim, depois de alguns cruzamentos, hoje temos duas raças: o de menor porte, o King Charles Spaniel, e o maior, o Cavalier King Charles Spaniel.
Ainda criança a Rainha Vitória possuiu um Cavalier chamado "Dash" e durante toda a sua existência o interesse em desenvolver e criar cães, aliado ao advento das exposições, ajudou a mudar radicalmente a raça na sua forma original.

Nos Estados Unidos, um dos proprietários mais famosos da raça foi o ex-presidente Ronald Reagan, que tinha um Cavalier King Charles Spaniel chamado Rex.
No Brasil, a raça ainda é pouco conhecida, mas existem criadores regulares há muitos anos.


                           PERSONALIDADE

O Cavalier é um cão de companhia por excelência e como tal, apresenta um comportamento dócil e amistoso, mesmo com estranhos. Pesando entre 5 e 9 quilos, é um cão pequeno mas sem ser ´frágil´ sendo considerado dos cães tipo toy, um dos mais robustos e resistentes.
Normalmente são cães que se adaptam a qualquer tipo de ambiente, mesmo pequeno, mas não dispensa uma caminhada diária. Essa disposição aliada a uma grande agilidade, fazem com que possam participar com sucesso de provas como o Agility.

Não são cães especialmente latidores, mas por terem sido desenvolvidos para a função de companhia, não suportam bem períodos de solidão, e o tédio pode levá-los a desenvolver o comportamento de latir em demasia.
Por ser essencialmente pacífico e dificilmente apresentar traços de agressividade, o Cavalier Charles Spaniel não é um bom cão de guarda. O máximo que ele pode fazer ao dar de frente com um estranho é dar algumas rosnadas. Já seu faro é invejável, o que o levou a ser utilizado algumas vezes para farejar drogas e participar de caçadas.

                                                        O FILHOTE

Os filhotes devem perceber desde cedo, quais os limites para suas travessuras. Se for preciso deixá-los longos períodos sozinhos, os donos devem acostumá-los desde a fase de filhote incentivando-o a não latir em seus períodos de ausência. Mas o principal para o sucesso de uma boa educação será a postura dos donos que não devem deixar-se levar pelo aspecto frágil do filhote, mimando excessivamente o cão.
Especialmente durante a fase de crescimento, é importante cuidar para que os filhotes não sofram traumatismos, que podem comprometer seu desenvolvimento ósseo. O mesmo cuidado deve ser tomado quanto à quantidade de comida, evitando o peso em excesso.

                                        PROBLEMAS COMUNS A RAÇA

A tendência à obesidade é um dos principais problemas que a raça enfrenta, mas que pode ser controlada e evitada com uma alimentação adequada. Outra doença característica da raça é a doença da válvula mitral. Esta é uma alteração cardíaca que reduz o tempo de vida de algumas linhas de sangue da raça, provavelmente de caráter hereditário.


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