segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dálmata


                             HISTORIA

A genealogia precisa do Dálmata continua desconhecida. Alguns entusiastas reivindicam evidências de que tenha se originado no Egito antigo onde aparece em imagens sobre as tumbas dos faraós. Outros defendem que tenha surgido na Dalmácia, região da Iugoslávia, afirmando que o nome da raça advém do nome da região.
Foi usado inicialmente para guardar estábulos e também como escolta das carruagens, correndo ao lado e atrás delas. Tornou-se mascote dos bombeiros americanos (resquício do tempo em que os caminhões de bombeiros eram puxados por cavalos).


                                                    PERSONALIDADE 




O Dálmata é um cão que não requer muitos cuidados especiais. Extremamente ativo e brincalhão, precisa de muito exercício.
É especialmente dedicado ao dono, seguindo-o qualquer que seja seu meio de transporte. Extremamente dócil e amoroso, caracteriza-se como uma raça leal, inteligente e ativa e manteve sua popularidade por muitos anos.
Esta popularidade pode ser atribuída em grande parte ao "empurrãozinho" de Walt Disney e seu "Os 101 Dálmatas", em 1961, filme no qual a vilã cobiça a maravilhosa pelagem branca enfeitada pelas pintas escuras para fazer um casaco.
Criadores do mundo todo admitem que a popularidade do Dálmata esteve intimamente ligada ao grande sucesso do desenho animado - e do seu relançamento em vídeo e da nova versão em 2006. Vários países, entre eles Inglaterra, Itália e Japão, assistiram a uma duplicação do número de registros de nascimentos de Dálmatas. Na Inglaterra e na Itália, a raça esteve durante anos entre as 14 mais procuradas; no Japão, ocupou o 26º lugar. Nos Estados Unidos, o Dálmata permanece entre as onze mais desde 1993 (em 1994, o Dálmata era a 9ª raça a mais registrada).


                                                    PELAGEM 

Imagem exatraída do site do Canil Yarrowfell DalmatiansCom uma aparência extremamente elegante, bela e chamativa, o Dálmata encanta por sua lealdade, disposição e amabilidade. O porte e a elegância natural, a grande resistência para longas caminhadas faziam dele o cão perfeito para a função de acompanhar as carruagens e/ou os bombeiros. Atualmente, é considerado um excelente cão de companhia.
Sua marca registrada, as pintas pelo corpo, podem ser apenas preto ou fígado e os criadores procuram cada vez mais preservar sua conformação, já que neste caso não basta ter pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão.
A preocupação com as pintas chega ao requinte de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, a distribuição e a coloração correta. Segundo a Federação Cinológica Internacional (FCI), as pintas devem ser o mais redondinhas possíveis, bem definidas, em cor preto ou fígado sobre branco puro, sem mistura de cores e menores nas extremidades (cabeça, patas e cauda). Muitas pintas juntas, formando "cachos de uva", também são indesejáveis.



Dálmatas com olhos azuis também são considerados desqualificados, uma vez que sugere-se uma relação entre a cor dos olhos e o sério problema de surdez apresentado por alguns exemplares da raça. Segundo essas pesquisas, cerca de 25% dos dálmatas europeus apresenta algum tipo de surdez. O problema é tão sério que no ano passado o The Kennel Club, na Inglaterra, em associação com a entidade filantrópica Charitable Trust, investiu boa parte dos US$ 495 mil, destinados a pesquisas genéticas, no estudo das causas de surdez na raça.
As modificações introduzidas no Padrão da Raça reduziram também a altura mínima permitida e estabeleceu um peso ideal (que não existia no padrão anterior).


                                                          O FILHOTE


Os filhotes dos Dálmatas nascem brancos e as manchas características começam a surgir apenas após 15 dias. É importante que se verifique os pais dos filhotes para se ter uma idéia mais precisa de como se parecerá quando adulto e também deve-se certificar que o filhotinho não tenha manchas já ao nascer, o que caracterizaria as "patches".
Outro cuidado a ser tomado pelo futuro proprietário, no caso de exemplares cor de fígado, é saber a cor dos antepassados, já que caso haja seguidos cruzamento de exemplares cor de fígado, os descendentes podem apresentar problemas de pigmentação.


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